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A LEI 11.645/08 ABORDANDO A DIVERSIDADENOS ANOS INICIAIS
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 20/05/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Genilza Caceres de Souza
    Banca
    • Fabio Silva Martinelli
    • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
    Resumo Este artigo fala sobre a lei 11.645/08 e como é instituída, vem com a intenção de
    estimular a historia e cultura dos povos indígenas nas escolas públicas e particulares. O presente
    trabalho trata sobre uma pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de ensino nos
    anos iniciais, onde mostra a dificuldade e falta de preparo dos docentes em incluir a educação
    intercultural no currículo escolar. O objetivo é verificar se a lei 11.645/08 está fazendo parte do
    contexto escolar, dos planejamentos anuais dos professores e sendo inserido em sala de aula.
    Foi feita uma pesquisa de campo qualitativa com questionário, avaliando o conhecimento do
    docente sobre a lei e sua dificuldade em inserir a mesma em suas aulas. Conclui-se que a lei faz
    parte do currículo escolar e dos planejamentos anuais dos professores, porém não está sendo
    trabalhada com a importância que preconiza a legislação, visto a falta de preparação dos
    profissionais e métodos educativos sobre a lei.
    O ENSINO DA LÍNGUA TERENA NOS ANOS FINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MARCOLINO LILI - ALDEIA LAGOINHA
    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
    Tipo Artigo Científico
    Data 20/05/2017
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Alcery Marques Gabriel
      Banca
      • Fabio Silva Martinelli
      • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
      Resumo A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili”, na
      Aldeia Lagoinha, cujo objetivo foi discutir a pesquisa com a Língua Terena em ambiente
      escolar, situada no Distrito de Taunay/Ipegue, Aquidauana, Mato grosso do Sul. Trata-se de
      uma pesquisa bibliográfica, de caráter etnográfico, envolvendo aspectos empíricos e análise
      documental. Referindo-se por ser uma única comunidade indígena e uma escola a ser estudada
      e também a etnia do povo Terena, na qual eu pertenço e assumo com muito orgulho como
      indígena Terena. Foi observada diretamente em sala de aula nos anos finais do Ensino
      Fundamental na Aldeia Lagoinha. O estudo mostra a importância da preservação e manutenção
      da língua indígena, que é desenvolvido como a primeira língua para os falantes, tendo como
      suporte teórico os textos de Bartolomeu Meliá (1979), Ladeira (1999), Diretrizes Curriculares
      Nacionais, Lei e Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (1996), Referencial Curricular
      Nacional para as Escolas Indígenas (1998), Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico
      da Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili” (2016). A pesquisa buscou opinião da
      comunidade escolar. E discutir também de que maneira o educador contribui ao ensino da
      língua indígena na escola, na igreja e em casa. A humanidade tem o poder de criar, transformar
      com facilidade os conhecimentos que vão adquirindo ao longo do tempo. E com maior
      facilidade de assimilar e entender os conteúdos que o educador transmite através da língua
      indígena, o aluno compreende melhor e um bom entendimento tendo o ensino de qualidade.
      VALE UNIVERSIDADE INDÍGENA: A VISÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
      Tipo Artigo Científico
      Data 20/05/2017
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
      • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Eliana Marinho da Costa Sampaio
        Banca
        • Fabio Silva Martinelli
        • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
        Resumo O presente artigo apresenta o Programa Vale Universidade Indígena (PVUI),
        pontuando as dificuldades vividas pelos acadêmicos em ingressar e a permanecer no
        Programa até a conclusão de sua graduação. Relata o processo desde a sua implantação bem
        como a necessidade de algumas alterações, ao longo dos anos, que foram necessárias para
        melhor atender os acadêmicos indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul, que cursam o
        ensino superior, especificamente na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
        Aponta a Educação como um dos direitos fundamentais desses acadêmicos, considerando a
        existência de um abismo entre a política vigente e a realidade das comunidades indígenas do
        Estado. O Programa procura pensar na especificidade de cada povo que, na sua etnografia,
        não acompanha os valores da sociedade envolvente, por apresentar uma lógica própria de
        construção social, com processos próprios de ser e de viver. A pesquisa levanta uma
        indagação acerca da necessidade dessa gama de leis ajustar uma legislação que esteja
        ancorada à realidade dos acadêmicos, como um fator de inserção desses no mercado de
        trabalho
        UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM ESCOLA NOS TERRITÓRIOS INDIGENAS: CAMPESTRE E CERRO MARANGATU DO MUNICÍPIO DE ANTONIO JOÃO – MS, ENQUANTO FENOMENO SOCIAL
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 20/05/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Janaina Pereira Ifran
          Banca
          • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
          • Mariana Pereira da Silva
          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
          Resumo O alto índice de suicídios na população indígena da etnia Guarani e Kaiwoá, na região
          Sul do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), faz necessário uma intervenção ampliada, a qual
          deve ser pensada com a comunidade indígena. Sendo assim em agosto de 2016 foi iniciada
          parcerias para aumentar o número de atores envolvidos em um processo de prevenção ao
          suicídio e de valorização da vida.
          Assim foi iniciado o projeto para os alunos da escola indígena Mbo’eroy Tupã i Arabdu
          Renoi nos territórios indígenas Campestre e Cerro Marangatu localizadas no município de
          Antônio Joao/MS, em parceria com os professores indígenas, onde foram realizadas palestras,
          grupos e atividades educativas com objetivo inicial tirar o tabu da palavra suicídio e trabalhar
          a valorização da vida. Apesar no município de Antônio João não ter uma taxa elevada de
          suicídio nos territórios indígenas citados, no Sistema de Informações da Atenção à Saúde
          Indígena – SIASI temos registros de jovens indígenas que se suicidaram no ano de 2016, sendo
          notificados 03 casos de suicídio e 02 tentativas de suicídio, as quais a saúde indígena não
          dispõe de muitos recursos para o enfrentamento dessa realidade, que se materializa na
          escassez de acesso políticas públicas, na disputa pelo tekora, na subsistência econômica, na
          perda dos modos e costumes próprios de vida, no consumo abusivo de álcool e outras drogas
          e também pela violência e suicídio.
          Muitos episódios poderiam ser evitados se os familiares, comunidade e lideranças
          soubessem mais sobre o que leva as pessoas a tentarem suicídio e quais são os fatores
          desencadeadores desse processo, formando assim uma rede de prevenção interna para redução
          de riscos com o envolvimento de todos os educadores.
          AVANÇOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ATÉ AS LEIS ATUAIS
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 20/05/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Lilian Raquel Ricci Tenório
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Carolina de Macedo Fardim
            Banca
            • Josimara dos Reis Santos
            • Lilian Raquel Ricci Tenório
            • Thiago Moessa Alves
            Resumo O direito a uma Educação Escolar Indígena que valoriza as línguas e
            conhecimentos dos povos indígenas começou a ser almejado após os avanços que a
            Constituição Federal de 1988 proporcionou às sociedades indígenas. Neste trabalho realizo
            uma breve contextualização da trajetória da educação imposta aos índios, como se deu o
            processo de escolarização por meio dos jesuítas, que não levava em consideração os
            costumes, culturas e línguas desses povos. Há, também, uma análise da importância da
            Constituição Federal de 1988, pois põe fim a uma política integracionista e homogeneizadora,
            dando lugar a um novo cenário pautado no respeito aos conhecimentos de cada comunidade
            indígena. Identifico e analiso as principais leis pós-constituição no âmbito educacional, os
            impactos das propostas relativas aos direitos indígenas e os obstáculos encontrados. Por fim,
            ressalto a importância de políticas públicas que acolham os anseios dos povos indígenas e
            retrato os desafios e avanços na formação de professores indígenas.
            EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: ENFOQUE NA ESCOLA ESTADUAL YVY POTY NA RESERVA TEY’KUÊ DE CAARAPÓ/MS
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 20/05/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • Josimara dos Reis Santos
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Ada Marcia Machado Benites
              Banca
              • Josimara dos Reis Santos
              • Lilian Raquel Ricci Tenório
              • Thiago Moessa Alves
              Resumo Este trabalho consiste, em uma análise da Educação Escolar Indígena, cujo enfoque principal
              será verificar, como ocorreu o processo de implantação da educação diferenciada na Escola
              Yvy Poty, localizada na Reserva Tey’Kuê de Caarapó/MS. Para isto realizou-se um estudo
              das leis que passaram garantir a efetivação da escola indígena diferenciada, o intuito é refletir
              e discutir sobre a diversidade cultural numa perspectiva educacional. Primeiramente buscouse
              recuperar um pouco da trajetória histórica dos Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul,
              no qual utilizou-se principalmente de autores como: Meliá(1976), Vietta(1998) e Brand
              (1997), em seguida enfatiza-se os desdobramentos legais que passaram a garantir a efetivação
              da escola indígena diferenciada, no qual destaca-se a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
              Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/LDB), além dos movimentos indígenas
              que foram importantes para a realização e continuidade desse processo, após isto, realizou-se
              uma pesquisa de campo na reserva Tey’Kuê, para verificar qual a visão dos profissionais
              indígenas que atuam na área de educação na Escola Estadual Yvy Poty.
              OS MITOS E LENDAS: COSMOLOGIA DOS GUARANI E KAIOWÁ DA TE’ YIKUÊ – MUNICÍPIO DE CAARAPÓ – MS
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 20/05/2017
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Josimara dos Reis Santos
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Luciana Machado Benites
                Banca
                • Josimara dos Reis Santos
                • Lilian Raquel Ricci Tenório
                • Thiago Moessa Alves
                Resumo Este artigo busca retratar os mitos, contos e lendas que compõem a cosmologia dos
                Guarani/Kaiowá da aldeia Te’ Yikuê localizada no município de Caarapó – MS. Para isso
                realizou-se uma análise bibliográfica que versa sobre o assunto, no qual textos de Schaden
                (1974), Meliá (1976), Brand (2001), Pereira (2004), Cavalcante (2013), Careagá (2013),
                foram fundamentais, além disso, os mesmos permitiram uma breve apresentação a respeito de
                quem são os Guarani e Kaiowá, em seguida verificou-se in loco, quais mitos e lendas estavam
                presentes na cosmologia dos Guarani e Kaiowá de Te’yikue, ao ir a campo, algumas técnicas
                foram utilizadas, como a observação dos fatos, realizadas mediante o olhar. Outro recurso
                empregado foi à realização de desenhos a cerca dos seres místicos que apareciam nos mitos e
                lendas. Ouviu-se as histórias, contadas pelos Guarani e Kaiowá, que preservam a oralidade,
                elemento central entre estes povos, após colhidas as informações fez-se o exercício de
                escrever, no qual as entrevistas e narrações dos moradores passaram por um processo de
                interpretação, a fim de perceber quais crenças os Guarani e Kaiowá consideravam
                fundamental transmitir aos jovens, ainda em campo promoveu-se um debate e pesquisou-se
                com os jovens o grau de importância que eles atribuem as crenças, para a formação dos
                mesmos enquanto pessoa.
                JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS, DENTRO E FORA DA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA ÑANDEJARA PÓLO, DA ALDEIA TE’YIKUE, MUNICÍPIO DE CAARAPÓ
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 20/05/2017
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                • Josimara dos Reis Santos
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Liliane Ines Weirich
                  Banca
                  • Josimara dos Reis Santos
                  • Lilian Raquel Ricci Tenório
                  • Thiago Moessa Alves
                  Resumo O principal objetivo deste artigo centra-se em identificar se existem nos jogos e
                  brincadeiras praticados pelas crianças Guarani/Kaiowá da aldeia Te’yikue, dentro da
                  escola e em espaços que compreendem o entorno social dos mesmos, entendidos aqui
                  como os diversos locais pelos quais circulam a presença da corporeidade. Primeiramente
                  apresentou-se o contexto histórico pelo qual os Guarani e Kaiowá foram submetidos, para
                  isto utilizou-se os autores: Meliá (1976) e Brand (1997), também enfatizou-se elementos
                  da vivência atual destes povos na Te’yikue, ao trazer o tema corporeidade, foi necessário
                  discutir o significado do mesmo, que encontra-se presentes em: Gaya (2006), já no que
                  refere-se as brincadeiras contribuiu com a reflexão Brougère (2001), a construção da
                  problemática de pesquisa resultou na elaboração de uma tabela cuja finalidade foi ordenar
                  os jogos e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá, de acordo com o que estabelece
                  Parlebas (2001), citado por Marin e Ribas (2013), após isto buscou-se verificar nos jogos
                  e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá da reserva Te’yikue, a presença da
                  corporeidade, que se configura de duas formas na realidade e no imaginário. A coleta de
                  dados foi possível através da pesquisa de campo Damata (1987) e de técnicas como a
                  utilização de entrevistas e registros fotográficos, que ocorreram durante aulas de educação
                  física na escola municipal indígena Ñandejara Pólo, localizada na Te’yikue e também
                  observações das crianças ao brincarem no entorno das residências delas.
                  INFLUÊNCIA LINGUÍSTICA EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ÑANDEJARA-POLO: UM OLHAR PARA A PEDAGOGIA CULTURALMENTE SENSÍVEL
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 20/05/2017
                  Área ANTROPOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Thiago Moessa Alves
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Jucilene Duarte Segóvia
                    Banca
                    • Josimara dos Reis Santos
                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                    • Thiago Moessa Alves
                    Resumo Esse estudo tem a finalidade de analisar alguns aspectos relacionados à influência linguística
                    em produções textuais de estudantes dos 8° e 9º da Escola Indígena Ñandejara-Polo,
                    localizada na Aldeia Te`yikue, município de Caarapó, Estado de Mato Grosso do Sul. Por
                    meio da pesquisa bibliográfica e de análise dos dados utilizamos o método descritivo
                    qualitativo. Resultados indicaram uma frequente influência da primeira língua nos textos
                    escritos quer elas: fonológicas e/ou morfológicas o que causa desvios da norma culta em
                    Língua Portuguesa. Orientados pela Pedagogia Culturalmente Sensível, deixamos de punir o
                    que até então era considerado como “erro” em língua para passarmos a valorizar uma
                    educação multicultural em que a influência da primeira língua é utilizada e valorizada no
                    processo de aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa como segunda língua.
                    “OS INDÍGENAS SÃO COMPLICADOS”: UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO CARCERÁRIA DE APENADOS INDÍGENAS EM NAVIRAÍ-MS
                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 20/05/2017
                    Área ANTROPOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Eliciel Freire de Salles
                      Banca
                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                      • Mariana Pereira da Silva
                      • Victor Ferri Mauro
                      Resumo A Lei 6001/1973, conhecida como Estatuto do Índio e a Constituição Federal
                      de 1988 são dois marcos legais peremptórios de elaboração do direito positivado pelos
                      não indígenas para os indígenas. Apesar disso, observa-se que sua efetividade mostra-se
                      deficiente seja no que tange ao real cumprimento pelo poder público seja pelas
                      incompreensões aos quais tais dispositivos são recepcionados por aqueles que deveriam
                      ser o alvo principal: os sujeitos indígenas. O artigo apresenta uma análise sobre os
                      processos de criminalização de indígenas, sobretudo aqueles reclusos na Penitenciária de
                      Segurança Máxima de Naviraí-MS, apontando como o sistema jurídico estatal positivado
                      ao invés de trazer a paz social tem produzido e naturalizado violências interétnicas,
                      negando a pluralidade que se poderia dar pelo direito consuetudinário. Para atingir o
                      escopo estabelecido com a problemática, além da leitura de livros e artigos científicos,
                      fez-se o levantamento de dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado
                      bem como entrevistas informais.
                      O ETNOCONHECIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS DOS ESTUDANTESDO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO REGULAR DA ESCOLA ESTADUALINDÍGENA MBO’EROY GUARANI KAIOWÁ DA ALDEIA GUAPO’Y DOMUNICÍPIO DE AMAMBAI – MS
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 20/05/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Mariana Pereira da Silva
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Duadino Martines
                        Banca
                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                        • Mariana Pereira da Silva
                        • Victor Ferri Mauro
                        Resumo O presente estudo teve por objetivo fazer um levantamento sobre o
                        Etnoconhecimento de plantas medicinais dos estudantes do 3º ano do ensino médio
                        regular da Escola Estadual Indígena Mbo’eroy Guarani Kaiowá da aldeia Guapo’y do
                        município de Amambai – MS e realizar análise quantitativa e qualitativa dos mesmos. O
                        levantamento de dados foi obtido com a aplicação de questionários e realização de
                        oficinas sobre a temática estudada, entre os períodos de Outubro à Novembro de 2016.
                        A partir deste levantamento analisaram-se qualitativa e quantitativamente os dados
                        obtidos e executaram-se oficinas sobre a temática para complementá-lo, onde os
                        resultados foram: 91,4 % dos alunos do 3º ano A conhecem e usam ainda as plantas
                        medicinais e 96,6 % do 3º ano B também. Durante as oficinas pode-se observar que é de
                        interesse dos estudantes indígenas conhecerem os saberes de sua cultura sobre a
                        diversidade de plantas medicinais utilizados pelos povos Guarani Ñandeva e Guarani
                        Kaiowá. Os resultados demonstraram que os saberes diminuíram em comparação aos
                        mais antigos, mas também mostrou que os jovens precisam de um incentivo para
                        conhecer tais práticas de sua cultura que ao longo dos anos vem sofrendo muitas
                        mudanças, ocasionados pela falta de espaço, que é um dentre outros problemas que se
                        encontram presentes no cotidiano dessa comunidade indígena. Há que se destacar que
                        os aspectos históricos e culturais apresentam uma íntima relação com os resultados
                        obtidos.
                        ALUNOS INDÍGENAS EM ESCOLA NÃO DIFERENCIADA: ASDIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO NAESCOLA MUNICIPAL PÓLO JOÃO RODRIGUES EM AMAMBAI,MS
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 20/05/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Mariana Pereira da Silva
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Antonia Oceny Pereira da Silva
                          Banca
                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                          • Mariana Pereira da Silva
                          • Victor Ferri Mauro
                          Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar as dificuldades dos profissionais de
                          educação que lecionam para alunos indígenas em escola não diferenciada. A pesquisa foi
                          realizada Escola Municipal Polo João Rodrigues, a qual tem grande número de alunos indígenas
                          e está localizada próxima à reserva Limão Verde no município de Amambai - MS. A presente
                          pesquisa procurou demonstrar como os professores trabalham com a diferença e diversidade
                          presente no ambiente escolar, mais especificamente no 1° ano do ensino fundamental, tendo em
                          vista que na reserva não possui Centro de Educação Infantil e as crianças passam a ter o contato
                          com a língua portuguesa no 1° ano, dificultando nos primeiros dias a comunicação entre
                          professor-aluno. Em seguida, o artigo mostra como os professores lidam com essas dificuldades
                          através do resultado da pesquisa.
                          O convívio com a diferença e percepção de alunos indígenas no Ensino de Geografia da Escola Estadual João Vitorino Marques
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 20/05/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Victor Ferri Mauro
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Leandro Alves da Silva
                            Banca
                            • Lilian Raquel Ricci Tenório
                            • Mariana Pereira da Silva
                            • Victor Ferri Mauro
                            Resumo A escola ela possibilita ao educando uma visão de mundo voltada ao respeito
                            fortalecendo o conceito de cidadania plena, diante deste conceito e de suma
                            importância buscar maneiras de construir conhecimentos que envolvam o aluno a sua
                            comunidade de acordo com seu contexto cultural, propondo uma garantia no espaço de
                            conhecimento pertinente ao que tange a diversidade, diferenças e direito, buscando um
                            ensino de qualidade significativo voltado a metodologias agregadas sobre a clientela
                            nela inserida. A escola pesquisada não e uma escola indígena, a Proposta Política
                            Pedagógica da escola consta uma filosofia e objetivos que não estão voltados ao
                            alunado indígena. Os currículos e as práticas pedagógicas estão distantes da realidade
                            e cotidiano dos mesmos. Os alunos enfrentam dificuldades de aprendizagem tanto pela
                            falta de capacitação dos professores, quanto pela pouca proximidade entre o conteúdo
                            e a realidade no contexto dos alunos, pois os conteúdos apenas reproduzem o que as
                            escolas não indígenas ensinam aos seus alunos.
                            PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE INDÍGENAS GUARANI-KAIOWÁ EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ARAL MOREIRA-MS
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 20/05/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Victor Ferri Mauro
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Sandro Cesar Dorneles
                              Banca
                              • Lilian Raquel Ricci Tenório
                              • Mariana Pereira da Silva
                              • Victor Ferri Mauro
                              Resumo O presente artigo tem como finalidade estudar o processo de escolarização e aprendizagem
                              dos alunos Guarani-Kaiowá da aldeia Guassuty em escolas públicas não indígenas no
                              município de Aral Moreira. Verificar também se os alunos indígenas da aldeia conseguem
                              desenvolver o conhecimento curricular apresentado na escola formal, e verificar se também na
                              escola há espaço para desenvolver suas culturas tradicionais por meio da pedagogia da
                              oralidade recebida na aldeia ou os mesmos devem ser apresentados ao currículo de forma
                              integracionista, ou seja, os mesmos devam assimilar os conteúdos sem que haja pouco ou
                              nenhum esforço dos responsáveis diretos por esses alunos no intuito de respeitar as suas
                              especificidades e os processos educativos tradicionais. O fazer acontecer o processo de ensino
                              aprendizagem deixa muito além do que a própria proposta de uma escola indígena específica,
                              diferenciada, bilíngüe, intercultural.
                              RETOMADA DE TERRAS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: A TRAJETÓRIA DOS GUARANI E KAIOWÁ
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 20/05/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Lilian Raquel Ricci Tenório
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Rosivaldo dos Santos Ramos
                                Banca
                                • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                • Mariana Pereira da Silva
                                • Victor Ferri Mauro
                                Resumo No presente artigo, realizamos levantamento bibliográfico acerca da história do Povo
                                Guarani e Kaiowá, que vive na região sul do estado de Mato Grosso do Sul, enfatizando
                                a trajetória que culminou com a perda de seus territórios e como iniciou a tentativa de
                                retomada dessas áreas por parte desse Povo, com base em teóricos renomados, em
                                especial, historiadores e antropólogos, que se dedicaram a essa temática. Utilizou-se
                                como metodologia pesquisa bibliográfica na qual se destacam como principais
                                referências as obras de Antônio Brand (1997), Levi Pereira Marques (1999), Kátya
                                Vietta (2007) e Thiago Leandro Vieira Cavalcanti (2013). A pesquisa está centrada nos
                                municípios de Dourados e Ponta Porã, tendo em vista a dificuldade de abranger toda a
                                região ocupada pelos Kaiowá e Guarani. Como resultado, percebe-se os impactos que
                                foram causados às comunidades Guarani e Kaiowa no sul do estado de Mato Grosso do
                                Sul diante da perda de seus territórios e os processos de retomada de algumas áreas que
                                já pertenciam a essas comunidades.
                                SURDOS BRASILEIROS E BOLIVIANOS EM DESTAQUE: PROCESSO INCLUSIVO EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE CORUMBÁ - MS - 2017
                                Curso Mestrado em Educação
                                Tipo Dissertação
                                Data 19/05/2017
                                Área EDUCAÇÃO
                                Orientador(es)
                                • Claudia Araujo de Lima
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Maurício Loubet
                                  Banca
                                  • Alcione Maria dos Santos
                                  • Alexandra Ayach Anache
                                  • Ana Regina e Souza Campello
                                  • Claudia Araujo de Lima
                                  Resumo
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                                    AVALIAÇÃO DO REPARO PERIAPICAL COM OU SEM O EMPREGO DA TERAPIA FOTODINÂMICA (PDT): SÉRIE DE CASOS.
                                    Curso Mestrado em Odontologia
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 19/05/2017
                                    Área CLÍNICA ODONTOLÓGICA
                                    Orientador(es)
                                    • Key Fabiano Souza Pereira
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Thiago Santos Nery
                                      Banca
                                      • Key Fabiano Souza Pereira
                                      • Luiz Fernando Tomazinho
                                      • Pedro Gregol da Silva
                                      • Tulio Marcos Kalife Coelho
                                      Resumo A periodontite apical crônica caracteriza-se clinicamente pela mortificação pulpar e aumento do espaço periodonto-apical, com a presença de lesões ósseas. Decorrente de alterações pulpares anteriores, a forma crônica resulta ou da alta virulência microbiana ou da baixa resistência, que tornam a sanificação do sistema do canal radicular determinante para a reparação tecidual e êxito do tratamento. Dentre as atuais alternativas para a desinfecção, a Terapia Fotodinâmica (PDT) atua pela ação de radicais livres e oxigênio singleto, eficazes na sanificação microbiana. O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo periapical pós-tratamento endodôntico em sessão única de dentes com periodontite apical crônica, com ou sem uso de PDT. Foram avaliados indivíduos (n=10) voluntários com idades entre 18-70 anos, diagnosticados com periodontite apical crônica em dois dentes necrosados na hemi arcada superior ou inferior. Os pacientes foram selecionados na Clínica de Graduação em Endodontia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) da Faculdade de Odontologia Prof. Albino Coimbra Filho , mesmo local da triagem radiográfica prévia. Antes da realização dos tratamentos, exame tomográfico Cone Bean foi obtido dos dentes em questão. Na sequência, os dentes foram tratados em sessão única (instrumentação reciprocante no limite do forame apical, solução de Hipoclorito de Sódio (NaOCl) 5,25% e Irrigação Ultrassônica Passiva - PUI). Após o preparo, os dentes foram divididos em dois grupos por sorteio aleatório: grupo I com aplicação de PDT (laser de baixa intensidade ativado por Azul de Metileno 0,005%) e grupo II sem uso de laser. Na sequência dos procedimentos, os dois grupos receberam obturação dos canais radiculares com cimento endodôntico AH-Plus® (Dentsply, Petrópolis, Brasil) com técnica de onda de condensação contínua. Após doze meses, os grupos (I e II) foram reexaminados com a aplicação do exame de TCCB para avaliação do reparo e mensuração da lesão periapical pelo seu volume e pelo Índice – TCCB PAI.
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                                        ECONOMIA SOLIDÁRIA NO CONTEXTO DA REFORMA AGRÁRIA: UMA ALTERNATIVA DE DESENVOLVIMENTO?
                                        Curso Mestrado em Administração
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 19/05/2017
                                        Área ADMINISTRAÇÃO
                                        Orientador(es)
                                        • Elcio Gustavo Benini
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Diego Federichi do Nascimento
                                          Banca
                                          • Caroline Pauletto Spanhol
                                          • Elcio Gustavo Benini
                                          • Leandro Sauer
                                          • Priscila Varges da Silva
                                          Resumo
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                                          Recursos de acessibilidade nas emissoras/retransmissoras de Televisão e no Rádio: a prática e as possibilidades nos veículos de Campo Grande
                                          Curso Mestrado em Comunicação
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 19/05/2017
                                          Área COMUNICAÇÃO
                                          Orientador(es)
                                          • Daniela Cristiane Ota
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Amanda Brito Sampaio
                                            Banca
                                            • Daniela Cristiane Ota
                                            • Marcelo Vicente Cancio Soares
                                            • Suely Maciel
                                            • Tais Marina Tellaroli Fenelon
                                            Resumo Esta dissertação tem como objetivo verificar o cenário da acessibilidade nos meios de comunicação televisão e rádio em Campo Grande, a fim de esclarecer a qualidade e a suficiência dessas produções para o público que delas necessita. Entre os interesses específicos desta investigação estão: o mapeamento da produção dos recursos de acessibilidade das emissoras/retransmissoras de televisão para programações locais e a avaliação da adequação e qualidade através da análise comparada dos recursos com as categorias criadas a partir do que rege a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 15290:2016). No rádio buscamos identificar produções que utilizassem todas as formas sonoras e não sonoras da linguagem radiofônica, além de recursos técnicos/expressivos da reprodução, para tornar um produto proveniente de outro formato da comunicação, acessível. Como categoria de comparação para a análise de produtos do rádio, utilizamos o sistema semiótico radiofônico proposto por Balsebre (2005). A pesquisa revelou uma precariedade na oferta de programas locais com os recursos de acessibilidade nos veículos televisivos e também, quando encontrados, os recursos dessas programações não possuem qualidade suficiente para a garantia de acesso às informações com autonomia. Quanto ao rádio, a quantidade de produtos verificados que contemplam o conjunto de elementos da linguagem radiofônica foi irrisória e mesmo em materiais do gênero jornalístico de cunho educativo e cultural como o radiojornal estudado, não houve ocorrência.
                                            Palavras-chave: Recursos de Acessibilidade. Televisão. Closed Caption. Rádio. Linguagem Radiofônica.
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                                            “POVO VERDADEIRO, POVO AUTÊNTICO”: VIVENDO ENTRE OS XAVANTE DE PARABUBURE
                                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                            Tipo Artigo Científico
                                            Data 19/05/2017
                                            Área ANTROPOLOGIA
                                            Orientador(es)
                                            • Marcelo Casaro Nascimento
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Felipe de Oliveira Jacinto
                                              Banca
                                              • Carlos Magno Naglis Vieira
                                              • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                              • Marcelo Casaro Nascimento
                                              Resumo Este artigo apresenta um relato de experiência de cunho etnográfico sobre a vivência junto ao povo indígena Xavante da Aldeia Daritidzé, Terra Indígena Parabubure, Mato Grosso, Brasil. O objetivo principal foi relatar o cotidiano das relações abrangendo aspectos como sociabilidades, alimentação e cultura, saúde, educação e a relação com a sociedade não-indígena do entorno. Observação participante, entrevistas e análises de documentos foram os principais métodos utilizados, apoiados por registros fotográficos e de cunho pessoal. O texto se propõe a apresentar a realidade cotidiana vivenciada pela comunidade, sob a perspectiva do pesquisador, problematizando aspectos cruciais para a melhor compreensão da realidade local e das dinâmicas entre as sociedades indígena e não-indígena no Brasil.

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