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COMPETÊNCIAS, VALORES E PRÁTICAS DO FISIOTERAPEUTA: ASPECTOS RELACIONADOS COM A FORMAÇÃO E COM O MUNDO DO TRABALHO
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 24/05/2017
Área SAÚDE COLETIVA
Orientador(es)
  • Adriane Pires Batiston
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Aline Gangi Turino Battini Basso
    Banca
    • Adriane Pires Batiston
    • Fernando Pierette Ferrari
    • Lais Alves de Souza Bonilha
    • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
    Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos profissionais fisioterapeutas atuantes no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian sobre as competências, valores e práticas essenciais ao fisioterapeuta para a atuação resolutiva e compreender, tanto a visão desses profissionais sobre a contribuição da formação profissional no desenvolvimento de sua prática profissional, como sua visão sobre a experiência cotidiana no desenvolvimento de sua prática profissional. Estudo de natureza descritiva exploratória no qual participaram 18 fisioterapeutas atuantes em um Hospital Escola. Para fins de caracterização dos participantes, eles preencheram um questionário estruturado com informações sociais e profissionais. Para a coleta dos dados, utilizou-se a técnica do grupo focal, conduzido por um mediador, sendo as sessões registradas por meio de gravação de áudio. Cada uma das duas sessões de grupo focal durou em média 60 minutos, sendo que uma sessão contou com onze participantes e a outra com sete. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, a partir da qual, estabeleceram-se três categorias temáticas: 1. A prática profissional: o conhecimento técnico e científico; 2. O trabalho do fisioterapeuta: o encontro com o outro e 3. Ser fisioterapeuta: por eles mesmos. Os resultados do estudo demonstram a forte valorização do conhecimento teórico científico e habilidades técnicas como essenciais a um bom fisioterapeuta, e embora mais timidamente, as habilidades relacionais também emergiram como fundamentais ao profissional. Foram apontados como espaços privilegiados de aprendizado: a residência, o cotidiano do trabalho e o estágio curricular durante a graduação. Os participantes consideram o fisioterapeuta um profissional dotado de características, como: detentor do conhecimento técnico e científico, criatividade, perseverança, resolutividade, humanidade e capacidade de adaptação ante as novas situações. Em outra direção, na visão dos próprios fisioterapeutas, esse profissional apresenta dificuldades relacionadas à autonomia e à participação sociopolítica na profissão. Entre os participantes da pesquisa, percebe-se grande valorização de competências cognitivas e motoras e em menor intensidade das competências afetivas. O curso de graduação em Fisioterapia não é relacionado com a maior aquisição de competências para a prática profissional, sendo as experiências práticas, proporcionadas pelo trabalho, as mais significativas para os profissionais. Apesar de se considerarem profissionais dotados de valores, comportamentos e práticas singulares, destacam desafios como a necessidade de união e fortalecimento da categoria profissional. Os resultados deste trabalho contribuirão para reflexões sobre o processo formativo e atuação profissional do fisioterapeuta.
    Vivências de prazer e sofrimento de feirantes em Corumbá-MS
    Curso Mestrado em Estudos Fronteiriços
    Tipo Dissertação
    Data 24/05/2017
    Área INTERDISCIPLINAR
    Orientador(es)
    • Vanessa Catherina Neumann Figueiredo
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Pamela Arruda Vasconcellos
      Banca
      • Marco Aurelio Machado de Oliveira
      • Milton Augusto Pasquotto Mariani
      • Rosângela Dutra de Moraes
      • Vanessa Catherina Neumann Figueiredo
      Resumo
      O PRINCÍPIO DO DIÁLOGO NAS ATIVIDADES EDUCATIVAS COLETIVAS NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
      Curso Especialização em Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados
      Tipo Artigo Científico
      Data 24/05/2017
      Área INTERDISCIPLINAR
      Orientador(es)
      • Estela Marcia Rondina Scandola
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Patricia Tiemy Arakaki Nakashima de Andrade
        Banca
        • Estela Marcia Rondina Scandola
        • Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis
        • Mauricio Antonio Pompilio
        Resumo Introdução: O hospital além de ser um local de atendimento de doentes e seus afins, é também o local propício para que ocorra a educação popular em saúde com os usuários, o presente artigo tem por objetivo: analisar as atividades educativas coletivas realizadas no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (PREMUS) a partir do principio do diálogo da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS). Método: Metodologia de base qualitativa e análise documental, onde se buscou coletar, organizar e analisar os dados das atas que registraram as atividades educativas, entre julho/2014 a julho/2015 que ocorreram na Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do Hospital São Julião, sendo utilizado como base para compreensão dos dados, a PNEPS de 2012. Resultado: Foram encontrados os registros de 56 (cinquenta e seis) atas que, por meio de um quadro para organização dos dados em que foram observados: frequência semanal das atividades coletivas de educação em saúde; os temas das atividades estão, geralmente, relacionados às especificidades de cada área profissional; e, no que se refere ao diálogo, observou-se que há interatividade, mas sem a perspectiva dos princípios da PNEPS. Conclusão: Espera-se que este estudo contribua para potencializar o serviço já existente, disseminar para os demais ambientes hospitalares e, sobretudo, reafirmar as possibilidades da educação popular em saúde, como instrumentalidade promotora de conhecimentos e, portanto, indutora de direitos.
        REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE CORUMBÁ-MS: PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS
        Curso Mestrado em Saúde da Família
        Tipo Dissertação
        Data 23/05/2017
        Área SAÚDE COLETIVA
        Orientador(es)
        • Sonia Maria Oliveira de Andrade
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Silvia de Medeiros Vieira
          Banca
          • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
          • Maria Gorette dos Reis
          • Sonia Maria Oliveira de Andrade
          Resumo A saúde mental precisa ser entendida como uma questão complexa e que necessita de estratégias de trabalho em rede, sendo essencial a interlocução dos serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial do município. Este trabalho resulta de análise da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), através de pesquisa quantitativa, seccional e descritiva, realizada no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul, com objetivo de conhecer e identificar a percepção dos profissionais das equipes de estratégia de saúde da família (ESF), núcleos de apoio a saúde da família (NASF) e centros de apoio psicossocial (CAPS) sobre a articulação e integração dos serviços componentes da RAPS e acolhimento e cuidado continuado dos pacientes com transtornos mentais. A coleta de dados foi realizada de outubro a dezembro de 2015, através de questionários padronizados para cada serviço analisado, respondidos por 63 profissionais. Os resultados apresentam demanda em saúde mental para atendimento das equipes de ESF (81,2%) e NASF (100%). Os resultados referentes às articulação e integração entre os serviços apontam que a RAPS em Corumbá, apesar de estruturada, encontra-se fragmentada. Na perspectiva dos profissionais da ESF, apenas 25,0% se articula com as equipes de CAPS e 48% com as equipes de NASF. Os CAPS têm melhor articulação com outros serviços componentes da rede quando comparados com a ESF, principalmente o CnaRua e o RT. As ferramentas utilizadas para o atendimento e acompanhamento dos pacientes com transtorno mental como apoio matricial, clínica ampliada e projeto terapêutico singular não fazem parte da rotina, nas unidades. Os resultados revelam que apenas 21% dos profissionais da ESF e 50% dos profissionais dos CAPS utilizam o apoio matricial em sua rotina de atendimento; 75% dos profissionais das equipes de ESF não usam a clínica ampliada e 67% não tem o projeto terapêutico singular como ferramenta de apoio. Com relação a prática do acolhimento, os resultados apontam falta de entendimento e planejamento. As equipes se apoiam no atendimento ao paciente com sofrimento mental, porém, a lógica do encaminhamento é prática na rotina das equipes, o que leva a tratamentos pouco efetivos e pacientes com sofrimento mental mal atendidos nas suas necessidades de saúde. O estudo identificou que a participação da família no tratamento do paciente de saúde mental ainda é incipiente.
          ANÁLISE DAS AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: A PROVOCAÇÃO DE UM ENCONTRO
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 23/05/2017
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Alessandro Diogo de Carli
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Ana Carolina Ametlla Guimarães
            Banca
            • Alessandro Diogo de Carli
            • Anita Guazzeli Bernardes
            • Leila Simone Foerster Merey
            • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
            Resumo A necessidade de ampliação e fortalecimento da Rede de Atenção
            Psicossocial (RAPS) esta diretamente vinculada à capacidade da Atenção Básica
            (AB) em desenvolver um trabalho em rede, voltado também para o sofrimento
            psíquico da população. Buscando compreender quais seriam essas ações e como o
            fluxo de atendimento às pessoas com sofrimento psíquico se dá no Município de
            Campo Grande, planejamos o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa. Sendo a
            Estratégia de Saúde da Família (ESF) o principal norteador das politicas de saúde
            na Rede de Atenção a Saúde (RAS), sabemos que a forma como estas equipes
            organizam o trabalham e como lidam com as diferentes demandas da população
            impactam diretamente na estruturação das linhas de cuidado dos agravos à saúde.
            O objetivo deste estudo foi de analisar a capacidade de resposta da rede de atenção
            a saúde frente à demanda dos usuários portadores de transtornos mentais e/ou com
            problemas relacionados ao consumo de álcool ou outras drogas a partir da admissão
            destes na Rede de Urgência e Emergência (RUE). Trata-se de um estudo
            quantitativo de intervenção, baseado em dados primários e secundários, que foi
            realizado no município de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), no período de
            agosto de 2015 a janeiro de 2017. Os sujeitos da pesquisa foram os indivíduos com
            demandas relacionadas à Saúde Mental que ingressaram na RUE deste município.
            Foram entrevistados 98 usuários que deram entrada na RUE com demandas
            relacionadas a algum tipo de sofrimento psíquico, os quais foram submetidos a um
            questionário estruturado que inqueriu quais os serviços que foram acionados pelo
            usuário antes da procura pela RUE e se houve propostas de intervenção que
            antecederam essa demanda. Além disto, o pesquisador intermediou a
            contrarreferência dos casos avaliados para a Atenção Básica e, transcorrido três
            meses, constatou, por meio de dados secundários (prontuário eletrônico) quais as
            ações haviam sido realizadas pelas equipes da AB. Com os dados obtidos na
            pesquisa, foram realizadas oficinas com os gerentes das Unidades Básicas de
            Saúde e da Saúde da Família para elaboração de um fluxograma de atendimento às
            demandas de saúde mental a partir da AB. Este fluxograma foi ainda validado pelos
            trabalhadores e usuários em seis seminários realizados em parceria com os
            dispositivos da RAPS. Observamos que a questão norteadora deste trabalho, a qual
            diz respeito à capacidade da Atenção Básica em responder as demandas de Saúde
            Mental do seu território, apresentou importante fragilidade quando comparada com a
            percentagem de usuários que passaram a ser acompanhados pelas equipes da AB.
            Apenas 33,89% dos usuários avaliados no seguimento realizado, foram
            acompanhados pelas equipes ao qual foram referenciados. A maioria dos usuários
            avaliados (61,02%) já realizavam tratamento prévio para o sofrimento apresentado,
            entretanto apenas 22,04% destes referiram abordar as questões de Saúde Mental
            com a AB. A maioria dos usuários (54,23%) declarou não manter nenhum contato
            com as equipes da AB. Apenas 10,17%, das pessoas procuraram outro serviço de
            saúde antes de recorrer à RUE e somente 5,09%, destes usuários, tiveram sua
            proposta terapêutica modificada nos últimos sete dias antecedentes; 93,22% se quer
            estiveram em outro serviço de saúde na semana que antecede sua admissão nos
            serviços da RUE. A regressão logística realizada para analisar a continuidade do
            tratamento na AB, após a contrarreferência intermediada, revelou que esta
            apresentou relação estatística significativa quando: os pacientes já realizavam
            tratamento prévio; já haviam tido qualquer contato com a AB e se já haviam sido
            hospitalizados anteriormente por demandas relacionadas ao sofrimento psíquico.
            Além dos dados quantitativos, também consideramos como resultado deste estudo a
            elaboração coletiva do fluxograma norteador da atenção em Saúde Mental na RAPS
            de Campo Grande, fruto das oficinas e seminários, o qual passou a ser utilizado
            como instrumento norteador das ações de saúde mental na AB. Concluiu-se que
            existe uma grande dificuldade das equipes da AB em realizarem o atendimento para
            os usuários com demandas relacionadas ao sofrimento psíquico e uma fragilidade
            muito evidente na organização da rede de cuidado para o atendimento a estes
            usuários em situações de crise e para seu seguimento. Nesse sentido, esta pesquisa
            pode auxiliar na elaboração de novas estratégias de atuação para o atendimento
            desta demanda, provocando através das oficinas e seminários a construção de
            espaços de discussão e encontros necessários para o surgimento de novos arranjos
            objetivando que a rede de cuidado amplie sua capacidade de atuação e de resposta,
            colocando em destaque a importância e o papel da ESF.
            Os cibermeios e a representação dos povos indígenas Kaiowá e Guaranis em Mato Grosso do Sul: Estudo de caso da retomada do território indígena Yvy Katu
            Curso Mestrado em Comunicação
            Tipo Dissertação
            Data 22/05/2017
            Área COMUNICAÇÃO
            Orientador(es)
            • Gerson Luiz Martins
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Everson Umada Monteiro
              Banca
              • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
              • Daniela Bertocchi
              • Gerson Luiz Martins
              • Katarini Giroldo Miguel
              Resumo O estudo apresenta uma análise das notícias veiculadas em cibermeios de Mato Grosso do Sul sobre os povos indígenas Kaiowá e Guarani, em conflitos de terra com fazendeiros, pela posse do território. A análise partiu da premissa de que essas representações são realizadas sobre uma perspectiva de pensamento etnocêntrico, capitalista e colonial, que inferioriza os saberes dos indígenas e os excluem das discussões. A pesquisa também buscou compreender como as características do ciberjornalismo interferem no modo de produção e consumo das notícias veiculadas no ciberespaço. A partir do modelo teórico de narrativas sistêmicas de Bertocchi (2013) e da análise de conteúdo de Bardin (2004), analisaram-se as notícias dos cibermeios Campo Grande News e O Progresso relacionadas aos conflitos de terra ocorridos no território indígena Yvy Katu, na cidade de Japorã, sul do estado de Mato Grosso do Sul, na ocupação do território por Kaiowá e Guarani da aldeia Porto Lindo, em outubro de 2013. O território abrange 14 propriedades rurais e o fato foi foco dos noticiários locais. A análise abordou as notícias veiculadas nos cibermeios no intervalo de 14 de outubro de 2013 a 1º de fevereiro de 2014. Sobre a análise estrutural, verificou-se pouco uso das características do ciberjornalismo para descrever o fato. A análise do conteúdo demonstrou uma visão estereotipada do indígena, construída desde o início da colonização do estado e do país, e expôs a ausência de perspectivas indígenas, o que resultou na construção de narrativas pelos pontos de vista de ruralistas. Como resultado, ambos os cibermeios representaram os indígenas e seus atos como selvagens, atrasados e violentos. Palavras-chave: Ciberjornalismo. Kaiowá e Guarani. Representação. Narrativas digitais.
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              A QUESTÃO INDÍGENA FUNDIÁRIA NO MS: INVASÃO DE TERRA, OU RESISTÊNCIA HISTÓRICA?
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 20/05/2017
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Fabio Silva Martinelli
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Rodrigo José Scatolin
                Banca
                • Fabio Silva Martinelli
                • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                Resumo A questão indígena no Estado de Mato Grosso do Sul tem apresentada, a cada ano que
                se passa números assustadores sobre a quantidade de vítima que tem produzido, sem
                que o conflito chegue ao fim de maneira satisfatória para todos. Essa questão envolve o
                entendimento de que o índio não quer apenas a terra como sendo propriedade dele, mas
                sim como sendo parte integrante de toda uma “cosmogonia” que envolve questões
                religiosas, culturais, linguísticas, folclóricas e de identidade como um povo. Apesar
                disso, os conflitos estão cada vez maiores fruto de um processe de ocupação de terra que
                remonta a muitos séculos, mas, mais especificamente pela atuação do Estado brasileiro
                que deveria agir como agente pacificador, porém age como agente desestabilizador do
                tema. Tendo Mato Grosso do Sul a maior população indígena do país, a solução de
                aldeamento urbano, ou rural, transformou-se em um processo segregacional de
                “guetização” do indígena em relação à população não indígena. Este trabalho busca
                analisar a questão fundiária indígena que envolve todos os temas acima e compreender
                como a luta pela terra se tonou, em tese, uma luta pela preservação da identidade e da
                ligação do índio com o seu espaço tradicional de vida. Conclui-se que, a resistência
                apresentada pelo índio em relação à terra liga-se à negativa de anulação de seu ser, de
                sua identidade como povo e como cultura, e não apenas como a luta pelo uso do espaço
                territorial.
                Educação escolar indígena específica e diferenciada
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 20/05/2017
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                • Fabio Silva Martinelli
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Tânia Silva de Souza
                  Banca
                  • Fabio Silva Martinelli
                  • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                  • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                  Resumo Como eixo a reflexão acerca da educação escolar indígena no Brasil e os
                  processos que configuraram a escola específica e diferenciado, vem sendo construída
                  por diversos povos indígenas do país desde a promulgação da Constituição Federal
                  (1988), marco de sua conquista pelo direito à diferença. A categoria de escola indígena
                  foi criada para garantir a aplicação desse direito a uma educação diferenciada, com
                  projeto político-pedagógico elaborado pelos próprios indígenas e professores de acordo
                  com seus modos de vida.
                  O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um
                  projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de
                  como trabalhar, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória
                  coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar,
                  coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo
                  educativo.
                  A LEI 11.645/08 ABORDANDO A DIVERSIDADENOS ANOS INICIAIS
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 20/05/2017
                  Área ANTROPOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Genilza Caceres de Souza
                    Banca
                    • Fabio Silva Martinelli
                    • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                    Resumo Este artigo fala sobre a lei 11.645/08 e como é instituída, vem com a intenção de
                    estimular a historia e cultura dos povos indígenas nas escolas públicas e particulares. O presente
                    trabalho trata sobre uma pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de ensino nos
                    anos iniciais, onde mostra a dificuldade e falta de preparo dos docentes em incluir a educação
                    intercultural no currículo escolar. O objetivo é verificar se a lei 11.645/08 está fazendo parte do
                    contexto escolar, dos planejamentos anuais dos professores e sendo inserido em sala de aula.
                    Foi feita uma pesquisa de campo qualitativa com questionário, avaliando o conhecimento do
                    docente sobre a lei e sua dificuldade em inserir a mesma em suas aulas. Conclui-se que a lei faz
                    parte do currículo escolar e dos planejamentos anuais dos professores, porém não está sendo
                    trabalhada com a importância que preconiza a legislação, visto a falta de preparação dos
                    profissionais e métodos educativos sobre a lei.
                    O ENSINO DA LÍNGUA TERENA NOS ANOS FINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MARCOLINO LILI - ALDEIA LAGOINHA
                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 20/05/2017
                    Área ANTROPOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Alcery Marques Gabriel
                      Banca
                      • Fabio Silva Martinelli
                      • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                      Resumo A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili”, na
                      Aldeia Lagoinha, cujo objetivo foi discutir a pesquisa com a Língua Terena em ambiente
                      escolar, situada no Distrito de Taunay/Ipegue, Aquidauana, Mato grosso do Sul. Trata-se de
                      uma pesquisa bibliográfica, de caráter etnográfico, envolvendo aspectos empíricos e análise
                      documental. Referindo-se por ser uma única comunidade indígena e uma escola a ser estudada
                      e também a etnia do povo Terena, na qual eu pertenço e assumo com muito orgulho como
                      indígena Terena. Foi observada diretamente em sala de aula nos anos finais do Ensino
                      Fundamental na Aldeia Lagoinha. O estudo mostra a importância da preservação e manutenção
                      da língua indígena, que é desenvolvido como a primeira língua para os falantes, tendo como
                      suporte teórico os textos de Bartolomeu Meliá (1979), Ladeira (1999), Diretrizes Curriculares
                      Nacionais, Lei e Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (1996), Referencial Curricular
                      Nacional para as Escolas Indígenas (1998), Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico
                      da Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili” (2016). A pesquisa buscou opinião da
                      comunidade escolar. E discutir também de que maneira o educador contribui ao ensino da
                      língua indígena na escola, na igreja e em casa. A humanidade tem o poder de criar, transformar
                      com facilidade os conhecimentos que vão adquirindo ao longo do tempo. E com maior
                      facilidade de assimilar e entender os conteúdos que o educador transmite através da língua
                      indígena, o aluno compreende melhor e um bom entendimento tendo o ensino de qualidade.
                      VALE UNIVERSIDADE INDÍGENA: A VISÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 20/05/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Eliana Marinho da Costa Sampaio
                        Banca
                        • Fabio Silva Martinelli
                        • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                        Resumo O presente artigo apresenta o Programa Vale Universidade Indígena (PVUI),
                        pontuando as dificuldades vividas pelos acadêmicos em ingressar e a permanecer no
                        Programa até a conclusão de sua graduação. Relata o processo desde a sua implantação bem
                        como a necessidade de algumas alterações, ao longo dos anos, que foram necessárias para
                        melhor atender os acadêmicos indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul, que cursam o
                        ensino superior, especificamente na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
                        Aponta a Educação como um dos direitos fundamentais desses acadêmicos, considerando a
                        existência de um abismo entre a política vigente e a realidade das comunidades indígenas do
                        Estado. O Programa procura pensar na especificidade de cada povo que, na sua etnografia,
                        não acompanha os valores da sociedade envolvente, por apresentar uma lógica própria de
                        construção social, com processos próprios de ser e de viver. A pesquisa levanta uma
                        indagação acerca da necessidade dessa gama de leis ajustar uma legislação que esteja
                        ancorada à realidade dos acadêmicos, como um fator de inserção desses no mercado de
                        trabalho
                        UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM ESCOLA NOS TERRITÓRIOS INDIGENAS: CAMPESTRE E CERRO MARANGATU DO MUNICÍPIO DE ANTONIO JOÃO – MS, ENQUANTO FENOMENO SOCIAL
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 20/05/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Janaina Pereira Ifran
                          Banca
                          • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                          • Mariana Pereira da Silva
                          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                          Resumo O alto índice de suicídios na população indígena da etnia Guarani e Kaiwoá, na região
                          Sul do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), faz necessário uma intervenção ampliada, a qual
                          deve ser pensada com a comunidade indígena. Sendo assim em agosto de 2016 foi iniciada
                          parcerias para aumentar o número de atores envolvidos em um processo de prevenção ao
                          suicídio e de valorização da vida.
                          Assim foi iniciado o projeto para os alunos da escola indígena Mbo’eroy Tupã i Arabdu
                          Renoi nos territórios indígenas Campestre e Cerro Marangatu localizadas no município de
                          Antônio Joao/MS, em parceria com os professores indígenas, onde foram realizadas palestras,
                          grupos e atividades educativas com objetivo inicial tirar o tabu da palavra suicídio e trabalhar
                          a valorização da vida. Apesar no município de Antônio João não ter uma taxa elevada de
                          suicídio nos territórios indígenas citados, no Sistema de Informações da Atenção à Saúde
                          Indígena – SIASI temos registros de jovens indígenas que se suicidaram no ano de 2016, sendo
                          notificados 03 casos de suicídio e 02 tentativas de suicídio, as quais a saúde indígena não
                          dispõe de muitos recursos para o enfrentamento dessa realidade, que se materializa na
                          escassez de acesso políticas públicas, na disputa pelo tekora, na subsistência econômica, na
                          perda dos modos e costumes próprios de vida, no consumo abusivo de álcool e outras drogas
                          e também pela violência e suicídio.
                          Muitos episódios poderiam ser evitados se os familiares, comunidade e lideranças
                          soubessem mais sobre o que leva as pessoas a tentarem suicídio e quais são os fatores
                          desencadeadores desse processo, formando assim uma rede de prevenção interna para redução
                          de riscos com o envolvimento de todos os educadores.
                          AVANÇOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ATÉ AS LEIS ATUAIS
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 20/05/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Carolina de Macedo Fardim
                            Banca
                            • Josimara dos Reis Santos
                            • Lilian Raquel Ricci Tenório
                            • Thiago Moessa Alves
                            Resumo O direito a uma Educação Escolar Indígena que valoriza as línguas e
                            conhecimentos dos povos indígenas começou a ser almejado após os avanços que a
                            Constituição Federal de 1988 proporcionou às sociedades indígenas. Neste trabalho realizo
                            uma breve contextualização da trajetória da educação imposta aos índios, como se deu o
                            processo de escolarização por meio dos jesuítas, que não levava em consideração os
                            costumes, culturas e línguas desses povos. Há, também, uma análise da importância da
                            Constituição Federal de 1988, pois põe fim a uma política integracionista e homogeneizadora,
                            dando lugar a um novo cenário pautado no respeito aos conhecimentos de cada comunidade
                            indígena. Identifico e analiso as principais leis pós-constituição no âmbito educacional, os
                            impactos das propostas relativas aos direitos indígenas e os obstáculos encontrados. Por fim,
                            ressalto a importância de políticas públicas que acolham os anseios dos povos indígenas e
                            retrato os desafios e avanços na formação de professores indígenas.
                            EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: ENFOQUE NA ESCOLA ESTADUAL YVY POTY NA RESERVA TEY’KUÊ DE CAARAPÓ/MS
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 20/05/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Josimara dos Reis Santos
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Ada Marcia Machado Benites
                              Banca
                              • Josimara dos Reis Santos
                              • Lilian Raquel Ricci Tenório
                              • Thiago Moessa Alves
                              Resumo Este trabalho consiste, em uma análise da Educação Escolar Indígena, cujo enfoque principal
                              será verificar, como ocorreu o processo de implantação da educação diferenciada na Escola
                              Yvy Poty, localizada na Reserva Tey’Kuê de Caarapó/MS. Para isto realizou-se um estudo
                              das leis que passaram garantir a efetivação da escola indígena diferenciada, o intuito é refletir
                              e discutir sobre a diversidade cultural numa perspectiva educacional. Primeiramente buscouse
                              recuperar um pouco da trajetória histórica dos Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul,
                              no qual utilizou-se principalmente de autores como: Meliá(1976), Vietta(1998) e Brand
                              (1997), em seguida enfatiza-se os desdobramentos legais que passaram a garantir a efetivação
                              da escola indígena diferenciada, no qual destaca-se a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
                              Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/LDB), além dos movimentos indígenas
                              que foram importantes para a realização e continuidade desse processo, após isto, realizou-se
                              uma pesquisa de campo na reserva Tey’Kuê, para verificar qual a visão dos profissionais
                              indígenas que atuam na área de educação na Escola Estadual Yvy Poty.
                              OS MITOS E LENDAS: COSMOLOGIA DOS GUARANI E KAIOWÁ DA TE’ YIKUÊ – MUNICÍPIO DE CAARAPÓ – MS
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 20/05/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Josimara dos Reis Santos
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Luciana Machado Benites
                                Banca
                                • Josimara dos Reis Santos
                                • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                • Thiago Moessa Alves
                                Resumo Este artigo busca retratar os mitos, contos e lendas que compõem a cosmologia dos
                                Guarani/Kaiowá da aldeia Te’ Yikuê localizada no município de Caarapó – MS. Para isso
                                realizou-se uma análise bibliográfica que versa sobre o assunto, no qual textos de Schaden
                                (1974), Meliá (1976), Brand (2001), Pereira (2004), Cavalcante (2013), Careagá (2013),
                                foram fundamentais, além disso, os mesmos permitiram uma breve apresentação a respeito de
                                quem são os Guarani e Kaiowá, em seguida verificou-se in loco, quais mitos e lendas estavam
                                presentes na cosmologia dos Guarani e Kaiowá de Te’yikue, ao ir a campo, algumas técnicas
                                foram utilizadas, como a observação dos fatos, realizadas mediante o olhar. Outro recurso
                                empregado foi à realização de desenhos a cerca dos seres místicos que apareciam nos mitos e
                                lendas. Ouviu-se as histórias, contadas pelos Guarani e Kaiowá, que preservam a oralidade,
                                elemento central entre estes povos, após colhidas as informações fez-se o exercício de
                                escrever, no qual as entrevistas e narrações dos moradores passaram por um processo de
                                interpretação, a fim de perceber quais crenças os Guarani e Kaiowá consideravam
                                fundamental transmitir aos jovens, ainda em campo promoveu-se um debate e pesquisou-se
                                com os jovens o grau de importância que eles atribuem as crenças, para a formação dos
                                mesmos enquanto pessoa.
                                JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS, DENTRO E FORA DA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA ÑANDEJARA PÓLO, DA ALDEIA TE’YIKUE, MUNICÍPIO DE CAARAPÓ
                                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 20/05/2017
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Josimara dos Reis Santos
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Liliane Ines Weirich
                                  Banca
                                  • Josimara dos Reis Santos
                                  • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                  • Thiago Moessa Alves
                                  Resumo O principal objetivo deste artigo centra-se em identificar se existem nos jogos e
                                  brincadeiras praticados pelas crianças Guarani/Kaiowá da aldeia Te’yikue, dentro da
                                  escola e em espaços que compreendem o entorno social dos mesmos, entendidos aqui
                                  como os diversos locais pelos quais circulam a presença da corporeidade. Primeiramente
                                  apresentou-se o contexto histórico pelo qual os Guarani e Kaiowá foram submetidos, para
                                  isto utilizou-se os autores: Meliá (1976) e Brand (1997), também enfatizou-se elementos
                                  da vivência atual destes povos na Te’yikue, ao trazer o tema corporeidade, foi necessário
                                  discutir o significado do mesmo, que encontra-se presentes em: Gaya (2006), já no que
                                  refere-se as brincadeiras contribuiu com a reflexão Brougère (2001), a construção da
                                  problemática de pesquisa resultou na elaboração de uma tabela cuja finalidade foi ordenar
                                  os jogos e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá, de acordo com o que estabelece
                                  Parlebas (2001), citado por Marin e Ribas (2013), após isto buscou-se verificar nos jogos
                                  e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá da reserva Te’yikue, a presença da
                                  corporeidade, que se configura de duas formas na realidade e no imaginário. A coleta de
                                  dados foi possível através da pesquisa de campo Damata (1987) e de técnicas como a
                                  utilização de entrevistas e registros fotográficos, que ocorreram durante aulas de educação
                                  física na escola municipal indígena Ñandejara Pólo, localizada na Te’yikue e também
                                  observações das crianças ao brincarem no entorno das residências delas.
                                  INFLUÊNCIA LINGUÍSTICA EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ÑANDEJARA-POLO: UM OLHAR PARA A PEDAGOGIA CULTURALMENTE SENSÍVEL
                                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 20/05/2017
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Thiago Moessa Alves
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Jucilene Duarte Segóvia
                                    Banca
                                    • Josimara dos Reis Santos
                                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                    • Thiago Moessa Alves
                                    Resumo Esse estudo tem a finalidade de analisar alguns aspectos relacionados à influência linguística
                                    em produções textuais de estudantes dos 8° e 9º da Escola Indígena Ñandejara-Polo,
                                    localizada na Aldeia Te`yikue, município de Caarapó, Estado de Mato Grosso do Sul. Por
                                    meio da pesquisa bibliográfica e de análise dos dados utilizamos o método descritivo
                                    qualitativo. Resultados indicaram uma frequente influência da primeira língua nos textos
                                    escritos quer elas: fonológicas e/ou morfológicas o que causa desvios da norma culta em
                                    Língua Portuguesa. Orientados pela Pedagogia Culturalmente Sensível, deixamos de punir o
                                    que até então era considerado como “erro” em língua para passarmos a valorizar uma
                                    educação multicultural em que a influência da primeira língua é utilizada e valorizada no
                                    processo de aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa como segunda língua.
                                    “OS INDÍGENAS SÃO COMPLICADOS”: UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO CARCERÁRIA DE APENADOS INDÍGENAS EM NAVIRAÍ-MS
                                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                    Tipo Artigo Científico
                                    Data 20/05/2017
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Eliciel Freire de Salles
                                      Banca
                                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                      • Mariana Pereira da Silva
                                      • Victor Ferri Mauro
                                      Resumo A Lei 6001/1973, conhecida como Estatuto do Índio e a Constituição Federal
                                      de 1988 são dois marcos legais peremptórios de elaboração do direito positivado pelos
                                      não indígenas para os indígenas. Apesar disso, observa-se que sua efetividade mostra-se
                                      deficiente seja no que tange ao real cumprimento pelo poder público seja pelas
                                      incompreensões aos quais tais dispositivos são recepcionados por aqueles que deveriam
                                      ser o alvo principal: os sujeitos indígenas. O artigo apresenta uma análise sobre os
                                      processos de criminalização de indígenas, sobretudo aqueles reclusos na Penitenciária de
                                      Segurança Máxima de Naviraí-MS, apontando como o sistema jurídico estatal positivado
                                      ao invés de trazer a paz social tem produzido e naturalizado violências interétnicas,
                                      negando a pluralidade que se poderia dar pelo direito consuetudinário. Para atingir o
                                      escopo estabelecido com a problemática, além da leitura de livros e artigos científicos,
                                      fez-se o levantamento de dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado
                                      bem como entrevistas informais.
                                      O ETNOCONHECIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS DOS ESTUDANTESDO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO REGULAR DA ESCOLA ESTADUALINDÍGENA MBO’EROY GUARANI KAIOWÁ DA ALDEIA GUAPO’Y DOMUNICÍPIO DE AMAMBAI – MS
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 20/05/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Mariana Pereira da Silva
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Duadino Martines
                                        Banca
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        • Mariana Pereira da Silva
                                        • Victor Ferri Mauro
                                        Resumo O presente estudo teve por objetivo fazer um levantamento sobre o
                                        Etnoconhecimento de plantas medicinais dos estudantes do 3º ano do ensino médio
                                        regular da Escola Estadual Indígena Mbo’eroy Guarani Kaiowá da aldeia Guapo’y do
                                        município de Amambai – MS e realizar análise quantitativa e qualitativa dos mesmos. O
                                        levantamento de dados foi obtido com a aplicação de questionários e realização de
                                        oficinas sobre a temática estudada, entre os períodos de Outubro à Novembro de 2016.
                                        A partir deste levantamento analisaram-se qualitativa e quantitativamente os dados
                                        obtidos e executaram-se oficinas sobre a temática para complementá-lo, onde os
                                        resultados foram: 91,4 % dos alunos do 3º ano A conhecem e usam ainda as plantas
                                        medicinais e 96,6 % do 3º ano B também. Durante as oficinas pode-se observar que é de
                                        interesse dos estudantes indígenas conhecerem os saberes de sua cultura sobre a
                                        diversidade de plantas medicinais utilizados pelos povos Guarani Ñandeva e Guarani
                                        Kaiowá. Os resultados demonstraram que os saberes diminuíram em comparação aos
                                        mais antigos, mas também mostrou que os jovens precisam de um incentivo para
                                        conhecer tais práticas de sua cultura que ao longo dos anos vem sofrendo muitas
                                        mudanças, ocasionados pela falta de espaço, que é um dentre outros problemas que se
                                        encontram presentes no cotidiano dessa comunidade indígena. Há que se destacar que
                                        os aspectos históricos e culturais apresentam uma íntima relação com os resultados
                                        obtidos.
                                        ALUNOS INDÍGENAS EM ESCOLA NÃO DIFERENCIADA: ASDIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO NAESCOLA MUNICIPAL PÓLO JOÃO RODRIGUES EM AMAMBAI,MS
                                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                        Tipo Artigo Científico
                                        Data 20/05/2017
                                        Área ANTROPOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Mariana Pereira da Silva
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Antonia Oceny Pereira da Silva
                                          Banca
                                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                          • Mariana Pereira da Silva
                                          • Victor Ferri Mauro
                                          Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar as dificuldades dos profissionais de
                                          educação que lecionam para alunos indígenas em escola não diferenciada. A pesquisa foi
                                          realizada Escola Municipal Polo João Rodrigues, a qual tem grande número de alunos indígenas
                                          e está localizada próxima à reserva Limão Verde no município de Amambai - MS. A presente
                                          pesquisa procurou demonstrar como os professores trabalham com a diferença e diversidade
                                          presente no ambiente escolar, mais especificamente no 1° ano do ensino fundamental, tendo em
                                          vista que na reserva não possui Centro de Educação Infantil e as crianças passam a ter o contato
                                          com a língua portuguesa no 1° ano, dificultando nos primeiros dias a comunicação entre
                                          professor-aluno. Em seguida, o artigo mostra como os professores lidam com essas dificuldades
                                          através do resultado da pesquisa.
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