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TRABALHO Ações
ÍNDIOS URBANOS: ESTRATÉGIAS IDENTITÁRIAS
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 24/06/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Nilton Jacobina
    Banca
    • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
    • Mariana Pereira da Silva
    • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
    Resumo O presente trabalho tem como objetivo problematizar sobre a construção identitária e as representações e estereótipos que os indígenas terena que se encontram em contexto urbano são submetidos, como também as estratégias que estes buscam para ter a visibilidade e respeito de sua cultura. Objetiva-se também compreender o duplo pertencimento identitário dos terena em contexto urbano. Compreender a presença indígena nas cidades traz alguns questionamentos no que se refere a sua identidade e as representações e estereótipos que os posiciona neste espaço urbano. As construções teóricas deste texto se embasam em autores pós-colonialistas, recorremos ao procedimento técnico-metodológico: a pesquisa semi-estruturada. Os sujeitos da entrevista são indígenas terena, estes nos apresentam algumas inquietações de quem reside no município de Campo Grande/MS. Como resultado das falas dos entrevistados podemos concluir provisoriamente que a sociedade dominante é presa aos pensamentos europeus (colonidade), estas são geradoras de representações e estereótipos, assim acabam excluindo os povos indígenas de seu sistema social e cultural. Apesar de todas as situações de discriminação, de preconceito e de modificações pelas quais os indígenas passam, o sentimento de uma identidade, de um "nós Terena", permaneceu vivo, mesmo entre aqueles que deixaram suas aldeias de origem rumo às cidades e que acabaram enfrentando novas relações sociais e culturais.
    A LINGUAGEM COMO MARCA IDENTITÁRIA E RESISTÊNCIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FORMAL: O caso Guaraní Kaiowá
    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
    Tipo Artigo Científico
    Data 24/06/2017
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • Ilda de Souza
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Bernarda Acosta
      Banca
      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
      • Ilda de Souza
      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
      Resumo O foco deste artigo é a língua dos Guarani Kaiowá, povo que vem lutando pela retomada de seu território tradicional, luta esta marcada por conflitos e confrontos com proprietários das grandes fazendas de monocultoras ou de criação de gado, terra originalmente habitada pelos guarani. Tomando como premissa a afirmação de Urquiza (2016) que delineia o pensamento com a afirmativa de que “os povos indígenas têm entendido o processo de escolarização como importante e necessários nas lutas cotidianas; recorrem a ela como mecanismo de luta”(URQUIZA, 2016, p. 8). Pretende- se fazer um recorte sobre identidade e territorialidade que perpassam fundamentalmente pela linguagem, e propor a reflexão de como a escola se torna esse espaço onde convergem estas questões. Refletir a respeito da linguagem oral e escrita como marca identitária e de resistência de um povo e sobre como a escola pode ser um espaço de cristalização de conceitos e também de preservação e disseminação cultural das idiossincrasias indígenas. A linguagem adquire a força para resistir e disseminar saberes. Para alguns dos povos indígenas, a língua oral precisa ser recuperada e restabelecida como parte identitária. Para outros, o desafio está em sistematizar a linguagem escrita, como aponta Bartomeu Melia “(...) a palavra foi primeiro ouvida; depois veio a letra. ” (MELIA, 2007, p. 5). O desafio aqui é trazer para a escrita toda a riqueza da oralidade e ter a chance de se fazer ouvir.
      UMA REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA INDÍGENA URBANA E A LÍNGUA TRADICIONAL TERENA
      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
      Tipo Artigo Científico
      Data 24/06/2017
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
      • Ilda de Souza
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Kézia dos Santos
        Banca
        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
        • Ilda de Souza
        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
        Resumo Neste artigo procuramos refletir e discutir a escola indígena urbana, a cultura indígena e a necessidade e importância da preservação da língua tradicional e todas as práticas tradicionais em cada comunidade indígena urbana. As comunidades indígenas desaldeadas ou urbanas precisam recuperar sua cultura e suas tradições. Esses povos devem repassar para cada geração os valores culturais, e é importante para a sociedade em geral conhecer e respeitar a cultura indígena, pois desde o princípio os índios estavam presentes em terras brasileiras. É de extrema importância que o próprio índio mantenha sua origem, mostre como é interessante seus ensinamentos, sua cultura na cura com ervas medicinais, suas tradições e principalmente sua culinária. Se o índio não der importância à sua língua tradicional que necessita da fala e da escrita, ela irá se perder conforme o passar do tempo.
        O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUA TERENA NA ESCOLA INDÍGENA: comunidade terena Aldeia Tereré Sidrolândia-MS
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 24/06/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Ilda de Souza
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Maria Socorro de Oliveira Araujo
          Banca
          • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
          • Ilda de Souza
          • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
          Resumo O presente texto trata do resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Escola Municipal Indígena Cacique João Batista Figueiredo, localizada na Aldeia Buritizinho, em Sidrolândia/ MS. A pesquisa tratou do ensino da língua tradicional (terena) na escola. Como vem acontecendo? Se, a formação acadêmica ajuda ou não o professor dentro da sala de aula? Se ajuda, como? Na pesquisa pude perceber o tanto que é importante a formação do professor de Língua Terena, como era o trabalho de um professor sem formação na sala de aula, como melhorou o ensino e a aprendizagem dos alunos com professores que estão cursando uma Universidade, com professores que têm interesse em ensinar. Já que a Secretária Municipal de Educação não tem materiais para auxiliar esses professores, nem promove capacitação para eles, então depende muito da força de vontade de cada professor em elaborar seus próprios materiais e uma metodologia que chame a atenção dos alunos. E isso vem acontecendo gradativamente na Escola, com metodologia de interação, um aluno falante ajudando o outro que não é falante, haja visto que na Escola tem muitos alunos não índios, guarani, kaiowá, xavante, alunos que moraram em fazendas. Esta multiculturalidade é presente na Escola, então os professores de língua terena têm de ter uma metodologia muito boa para chamar a atenção deles.
          DIREITO LINGUÍSTICO: UMA REFLEXAO SOBRE A LEGITIMIDADE DO PEDIDO DE INDÍGENAS PARA SE DEFENDEREM EM SUA LINGUA MATERNA
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 24/06/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Ilda de Souza
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Paulo Cézar Gonçalves Fernandes
            Banca
            • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
            • Ilda de Souza
            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
            Resumo A Constituição de 1988 prescreve, no seu Art. 1º, que a República Federativa do Brasil se constitui em Estado Democrático de Direito, tendo como fundamentos os princípios (...) (II) da cidadania e (III) da dignidade da pessoa humana. E o Art. 3º afirma que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...); IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Essas normas iniciais apontam para a direção de que o Brasil, enquanto um Estado, deve buscar meios para proteger e promover os direitos fundamentais de todos os brasileiros, respeitando a diversidade cultural, estando aí subentendido os direitos dos povos indígenas, ou seja, dos cidadãos índios. Este texto tem por objetivo levantar uma discussão e uma reflexão sobre um fato que envolve questões dos direitos, e verificar se, ao ignorar os direitos fundamentais culturais dos indígenas, os parlamentares desrespeitaram as normas, os princípios de nossa Constituição Federal e os tratados internacionais, ratificados pelo Brasil, tendo como motivação um fato ocorrido no Estado de Mato Grosso do Sul, com cidadão índio em que, acreditamos, houve negação de um direito, pela Comissão Parlamentar de Inquérito, à testemunha/vítima indígena. Nesse sentido, será discutido o direito linguístico do cidadão índio, de acordo com interpretação da Constituição Federal de 1988, Declaração Universal dos Direitos Linguísticos Barcelona/1996 (UNESCO) e da Declaração da ONU 2007, sobre os Direitos dos Povos Indígenas. A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental, realizado por meio de consultas à Constituição Federal e outros instrumentos jurídicos em websites oficiais, livros e artigos de periódicos nacionais.
            A AQUISIÇÃO DA LÍNGUA INGLESA PELOS ESTUDANTES INDÍGENAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO: O CASO DE SIDROLÂNDIA – MS
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 24/06/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Gustavo Gracioli da Silva
              Banca
              • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
              • Ilda de Souza
              • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
              Resumo o presente artigo pretende colocar em evidência e discutir a experiência de trabalhar a língua inglesa em sala de aula, em turmas de 6º a 9º ano da rede pública de ensino, no que tange aos resultados e respostas produzidas pelos alunos indígenas, que significam, no município de Sidrolândia – MS, parte expressiva dos estudantes. Discutem-se também questões relacionadas ao preconceito e questões acerca das políticas nacionais de ensino/aprendizagem da língua inglesa. A intenção principal deste breve estudo é localizar as questões que surgem nesta interação entre a matéria, o professor e os estudantes, de modo que se possam traçar estratégias pedagógicas que solucionem ou aprimorem o trabalho didático para melhor aproveitamento das aulas para o público deste recorte. É importante ressaltar que a maioria dos estudantes indígenas do município é da etnia Terena, porém existem outras etnias que se fazem presentes nas salas de aula do município. O corpus teórico que sustenta a discussão aqui apresentada é tomado de empréstimo de várias áreas do conhecimento, tais como Letras e Linguística, História e Antropologia. O trabalho conclui, sem a pretensão de ser lapidar, no sentido de dar respostas definitivas e soluções impossíveis diante da realidade da educação no Brasil, que o ensino de língua inglesa, ou de qualquer outra, só se torna efetivo com investimentos de toda sorte, desde logístico até humanístico. Os alunos indígenas têm as mesmas capacidades, e até mais – a depender do indivíduo –, dos membros da sociedade envolvente. Mas é preciso investimento maciço para aprimorar o material didático-pedagógico utilizado em sala de aula; aumento expressivo da carga horária do ensino de línguas; investimento no treinamento continuado dos professores indígenas, e não indígenas, de língua inglesa; realização de intercâmbios entre as escolas de nações que têm o inglês como língua materna; criação de políticas públicas de valorização do profissional bilíngue, tanto social quanto econômica – por exemplo: salários diferenciados àqueles que apresentem excelência no domínio da língua inglesa.
              MORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DE FÍGADO E VIAS BILIARES INTRA-HEPÁTICAS EM CAMPO GRANDE/MS, DE 1996 A 2015
              Curso Mestrado em Enfermagem
              Tipo Dissertação
              Data 21/06/2017
              Área ENFERMAGEM
              Orientador(es)
              • Sonia Maria Fernandes Fitts
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Áurea Lília Batista Silva
                Banca
                • Margarete Knoch
                • Maria Gorette dos Reis
                • Marisa Dias Rolan Loureiro
                • Sonia Maria Fernandes Fitts
                Resumo O conhecimento sobre a tendência da mortalidade representa uma importante contribuição para o fortalecimento das práticas de prevenção, controle e tratamento das neoplasias malignas de fígado e das vias biliares intra-hepáticas (NMFVBIH). Permite também auxiliar na avaliação do impacto da doença em relação a outras causas de morte, além de subsidiar a elaboração de hipóteses que poderão ser testadas em estudos futuros. O objetivo deste estudo epidemiológico e descritivo foi analisar e descrever a tendência temporal da mortalidade por NMFVBIH, no intervalo de 1996 a 2015, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS). As informações sobre os óbitos foram coletadas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e as estimativas populacionais anuais do Censo e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para a análise dos resultados, os anos estudados foram agrupados em quatro períodos, sendo que as tendências de mortalidade foram analisadas por meio dos modelos de regressão linear e quadrática. Os resultados mostraram que 454 indivíduos morreram por NMFVBIH em Campo Grande/MS no período estudado. Esse número representou 31,65 óbitos para cada mil ocorridos sendo que a maioria era do sexo masculino com 270 óbitos (59,50%), apresentaram 50 a 79 anos de idade e somados resultaram em 321 óbitos (70,70%), era de raça branca, igual a 231 óbitos ( 50,88%) e tinha de 1 a 11 anos de estudo, com 339 óbitos (62,32%). Foi observado um aumento significativo na proporção de óbitos por neoplasias (p<0,0001) assim como por NMFVBIH (p=0,006) quando comparados o primeiro
                e o último período do estudo. O ajuste das curvas de regressão linear revelou uma tendência crescente para a taxa de mortalidade proporcional (R2= 0,58; p<0,001) e para o coeficiente de mortalidade (R2= 0,95; p= 0,027) somente para o sexo masculino ao longo dos anos estudados. A taxa de mortalidade proporcional também aumentou significativamente de acordo com a idade em todos os períodos (R2 = 0,66 a 0,85; p<0,014). O ajuste das curvas de regressão quadrática revelou uma tendência crescente para o coeficiente de mortalidade segundo a faixa etária em todos os períodos estudados (R2= 0,93 a 0,99; p=0,001). Os achados deste estudo justificam a necessidade de pesquisas futuras para a investigação e maior compreensão dos efeitos relacionados aos fatores de risco que interferem na instalação e evolução da doença e que consequentemente influenciam na tendência crescente das taxas de mortalidade por NMFVBIH. Nesse contexto, destaca-se o papel do enfermeiro enquanto profissional de saúde que contribui com a implementação do uso de indicadores de mortalidade para nortear as ações das políticas de atenção à saúde. Tais ações são fundamentais para controlar e minimizar as consequências dos fatores de risco para as NMFVBIH sobre a população em geral como, a infecção pelo vírus das hepatites B e C, obesidade, uso de álcool e drogas.
                O que é ser índio sendo surdo? Um olhar transdisciplinar
                Curso Mestrado em Letras
                Tipo Dissertação
                Data 21/06/2017
                Área LETRAS
                Orientador(es)
                • Claudete Cameschi de Souza
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Michelle Sousa Mussato
                  Banca
                  • Celina Aparecida Garcia de Souza Nascimento
                  • Claudete Cameschi de Souza
                  • Márcia Aparecida Amador Mascia
                  • Vania Maria Lescano Guerra
                  Resumo MUSSATO, Michelle Sousa. O que é ser índio sendo surdo?: um olhar transdisciplinar. Três Lagoas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2017, 177f. (Dissertação de Mestrado)
                  Ao lançar um olhar sobre os discursos dos sujeitos surdos de etnia Terena, apresenta-se uma diversidade de representações, construções, deslocamentos e traços identitários atravessados por relações de saber-poder. Dessa forma, nossa hipótese é que esses sujeitos de pesquisa estão à margem da sociedade hegemônica numa dupla exclusão: por serem indígenas e surdos, uma vez que não se encontra uma discursividade que os legitime, que os inscreva como índio surdo. Assim, tendo o discurso como objeto de pesquisa, o objetivo é problematizar o processo de constituição identitária do sujeito surdo indígena por meio de narrativas de si e do outro, pela subjetividade do sujeito em descrever como se vê, como vê o outro (seus pares e o branco) e como acredita que o outro o vê (seus pares e o branco), sendo índio e surdo. Como objetivos específicos buscamos: analisar os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdo sobre si; interpretar os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdos a partir de como ele acredita que o outro o vê na sala de aula e na aldeia onde reside; compreender os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdo acerca da língua de sinais emergente, língua brasileira de sinais, língua portuguesa e língua terena. Desse modo, o indígena surdo é trazido para o centro da nossa investigação por meio de entrevistas gravadas/filmadas em vídeo em língua de sinais, transcritas, na cidade de Miranda, no ano de 2015 e que, devido às regularidades apresentadas, quatorze recortes constituem nosso corpus. Para tanto, valemo-nos das contribuições teóricas da perspectiva discursiva, por entendermos que o discurso se constitui sobre o primado dos interdiscursos, construído, sobretudo, pela presença do o(O)utro, pela heterogeneidade, com auxílio do suporte teórico-metodológico foucaultiano, o arqueogenealógico, que vem suplementar as metodologias teóricas da perspectiva discursiva. O primeiro capítulo volta-se às condições de produção dos discursos, para que, na análise dos dizeres do índio surdo Terena, se possa compreender onde esse sujeito se encontra e como se dá esse entre-lugar que se forja num espaço-tempo simultaneamente real e virtual, caracterizando-se como um limiar, uma fronteira, que une e separa, que abarca e delimita, que abre horizontes e restringe possibilidades. O segundo capítulo tece a base teórica para a sustentação de nossos gestos de interpretação, trazendo uma reflexão mais elaborada a respeito das noções teóricas da Análise do Discurso, dos estudos culturais e também do método arqueogenealógico de Foucault, que nos apoiam na construção do dispositivo de análise em meio a transdisciplinaridade. Por fim, no terceiro capítulo são empreendidos os gestos analíticos divididos em três eixos: Como me vejo?: representação de si; Como acredito que o outro me vê?: representação de si e do outro; Em que universo linguístico me encontro?: representação de língua/linguagem. Dessa forma, foram observadas representações de si, do outro sobre si e da língua/linguagem que não legitimam, que não garantem a inscrição dos sujeitos como sendo índios surdos, pois os traços que constituem a identidade do surdo indígena por meio das (re)construções de sentido acerca da Língua Portuguesa, Libras, Língua Terena e língua de sinais emergentes ressoam vozes que perpetuam a imagem estereotipada do sujeito surdo indígena como sujeito da falta, como corpo deficiente, como aquele que é anormal por ser diferente do branco, sob uma in(ex)clusão.
                  Palavras-chave: Análise do Discurso; identidade; surdez; índio Terena.
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                  AVALIAÇÃO ANATÔMICA E FUNCIONAL DA LARINGE EM PACIENTES COM PARACOCCIDIOIDOMICOSE LARÍNGEA TRATADA
                  Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                  Tipo Dissertação
                  Data 20/06/2017
                  Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                  Orientador(es)
                  • Anamaria Mello Miranda Paniago
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Neisa Santos Carvalho Alves Pissurno
                    Banca
                    • Anamaria Mello Miranda Paniago
                    • Maria Inesila Montenegro Garcia de Oliveira
                    • Rinaldo Poncio Mendes
                    • Silvia Naomi de Oliveira Uehara
                    Resumo A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica restrita às Américas, causada pelo fungo do gênero Paracoccidioides. O envolvimento laríngeo é encontrado em cerca de 22 a 43% dos casos, podendo desencadear sequelas anatômicas e funcionais, mesmo com a adoção de terapêutica adequada. O objetivo deste estudo consiste em avaliar as sequelas anatômicas e funcionais da laringe em pacientes com paracoccidioidomicose laríngea tratada. Foram incluídos no estudo 32 pacientes com cura clínica e imunológica da PCM, sendo 50% (n=16) com envolvimento laríngeo na fase ativa da doença (grupo PCM laríngea) e 50% (n=16) sem envolvimento laríngeo (grupo controle). Todos foram submetidos a uma entrevista estruturada, ao exame físico otorrinolaringológico, a exames de videolaringoscopia e videoendoscopia da deglutição, ao preenchimento de 2 questionários de autoavaliação vocal – qualidade de vida em voz (QVV) e índice de desvantagem vocal (IDV) e solicitado que desse um nota de zero a 10 à sua voz (auto-relato da qualidade vocal). As sequelas anatômicas na laringe ocorreram em 43,8% dos pacientes do grupo PCM laríngea. Os sítios anatômicos mais acometidos pelas lesões residuais foram as pregas vocais, epiglote e aritenóides; e os aspectos macroscópicos mais encontrados foram edema, hiperemia, amputação e fibrose. A disfonia foi a principal sequela funcional do órgão, presente em 50% dos casos. Os instrumentos de autoavaliação vocal apresentaram fortes correlações entre si, entretanto, os pacientes com PCM laríngea apresentaram piores escores de qualidade de voz no domínio físico e total do QVV e piores notas no auto-relato de qualidade vocal quando comparados ao grupo controle, não havendo diferenças significativas entre os grupos no IDV. Nenhum dos participantes do estudo evoluiu com sequelas disfágicas embora algumas alterações de grau leve na fase faríngea da deglutição tenham sido observadas ao exame videoendoscópico. A presença de sequelas anatômicas na laringe ocorreu em quase metade dos pacientes do grupo PCM laríngea, sendo a epiglote a topografia mais acometida e, a amputação, o aspecto macroscópico mais comum das lesões encontradas. Em nossa casuística, o QVV e auto-relato da voz foram superiores ao IDV na avaliação do impacto da disfonia na qualidade de vida nos pacientes com PCM laríngea. Nenhum dos pacientes do grupo PCM laríngea evoluiu com disfagia. As sequelas da paracoccidioidomicose laríngea apresentam importante impacto social, econômico e na qualidade de vida do paciente. Neste contexto, o presente estudo visa a contribuir com a temática, visto que existem escassos trabalhos publicados, sobretudo no que concerne à avaliação funcional da laringe e o impacto da disfonia na qualidade de vida.
                    Estudo Anatomopatológico do Ligamento Amarelo na Coluna Vertebral Lombar Normal e Estenótica.
                    Curso Especialização em Medicina e Cirurgia da Coluna Vertebral
                    Tipo Monografia
                    Data 20/06/2017
                    Área ORTOPEDIA
                    Orientador(es)
                    • Augustin Malzac
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Ricardo Marques Miranda
                      Banca
                      • Augustin Malzac
                      • Marcio Cley Fernandes dos Reis
                      • Rafael Kmiecik
                      Resumo
                      QUÍMICA COMBINATORIA APLICADA AO DESENVOLVIMENTO DE ELETROCATALISADORES UTILIZADOS EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL
                      Curso Doutorado em Química
                      Tipo Tese
                      Data 16/06/2017
                      Área ELETROQUÍMICA
                      Orientador(es)
                      • Giuseppe Abiola Camara da Silva
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Vitor Antonio Ruffo
                        Banca
                        • Caue Alves Martins
                        • Fabio de Lima
                        • Gilberto Maia
                        • Giuseppe Abiola Camara da Silva
                        • Raimundo Ribeiro Passos
                        Resumo Vários aspectos negativos são associados ao uso de combustíveis fósseis como geradores de potência, destacando os níveis de poluição acima do recomendado, aliado ao fato destes não serem uma forma renovável de energia. Existe a necessidade de estudo e pesquisa de novas fontes energéticas limpas e renováveis que possibilitem suprir esse déficit tecnológico. O desenvolvimento e a intensiva pesquisa sobre células a combustível são atraentes por conta da conversão de energia química em energia elétrica além de reduzir a emissão de gases. Entretanto, o estudo de catalisadores que viabilizam o uso desta tecnologia é muito moroso. Neste contexto, o uso da química combinatória para estudos de catalisadores de células a combustível teve início com Jeon, que desenvolveu 63 composições ternárias para a eletro-oxidação de Metanol. O sistema utilizado requer um equipamento extremamente caro, da ordem de alguns milhões de dólares o que torna essa técnica inacessível para a maioria dos pesquisadores. A partir do exposto, esse trabalho visa o desenvolvimento de um sistema alternativo que permita a confecção de uma ampla faixa de composições de catalisadores binários por via eletroquímica e que seja acessível. Os metais escolhidos foram Pt e Rh, justificados pelo fato de serem amplamente estudados na literatura. Para o processo de redução do metal, um fio de ouro foi colocado dentro de uma célula capilar e os íons precursores foram eletrorreduzidos a partir de soluções aquosas em condições de difusão controlada. Depois de obtidos os depósitos, utilizou-se a técnica de microanálise por sonda de elétrons para a análise elementar da amostra. Os resultados evidenciaram a formação de 26 combinações distintas de PtRh num segmento do fio de ouro. Através da técnica de voltametria cíclica, as mesmas combinações de PtRh foram caracterizadas eletroquimicamente e corroboraram a validação do novo protocolo de síntese e preparo de catalisadores. As atividades catalíticas das 26 composições também foram testadas para a eletro-oxidação de etanol. Os resultados de caracterização física, eletroquímica e de atividade catalítica demonstram que é possível o controle superficial de deposição em função do comprimento do fio.
                        EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: (DES)CAMINHOS PERCORRIDOS POR ALUNOS INDÍGENAS ORIUNDOS DA ESCOLA INDÍGENA ARANDU RENDA GUARANI KAIOWÁ NO MUNICÍPIO DE ARAL MOREIRA AO FINALIZAREM OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 16/06/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Thiago Moessa Alves
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Anildo Soares Flôr
                          Banca
                          • Jose Henrique Prado
                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                          • Thiago Moessa Alves
                          Resumo Esta pesquisa buscou verificar a percepção da comunidade escolar não indígena do Município de Aral Moreira-Ms, bem como também maior compreensão do percurso dos alunos oriundos da Escola Municipal Indígena Arandu Renda Guarani Kaiowá localizada na Aldeia Guassuty no Município de Aral Moreira, pois no referido município há somente uma escola indígena, que oferece somente os anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como analisar as dificuldades enfrentadas por esses alunos na interação com alunos não indígenas nas escolas urbanas ao dar continuidade de seus estudos. Como metodologia de pesquisa optou-se pelo modelo de pesquisa exploratória. Este tipo de pesquisa busca proporcionar familiaridade ou uma nova visão do problema pesquisado, facilitando sua compreensão. Para esta pesquisa foi utilizado como técnica de coleta de dados: questionários, observações, entrevistas e debate com os professores das duas escolas da rede estadual de ensino que oferece o Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio a fim de verificar suas formações, o trabalho em sala de aula com os alunos indígenas. Verificou-se que a escola não está preparada para ensinar o aluno indígena. Além das dificuldades oriundas da diferença cultural ainda sofrem atitudes de preconceito e de discriminação, presentes de forma sutil no cotidiano escolar. A investigação permitiu averiguar a necessidade de preparação da escola e professores para tratar com a diversidade cultural na tentativa de combater e acabar com o
                          preconceito e a discriminação e, por conseguinte, a exclusão dos alunos, em direção a uma escola que realmente seja acolhedora e comprometida com um ensino de qualidade
                          ESCOLA: ESPAÇOS E TEMPOS DE REPRODUÇÃO E RESISTENCIAS DA POBREZA, PROGRAMA BOLSA FAMILIA EM CAMPO GRANDE - MS
                          Curso Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 15/06/2017
                          Área EDUCAÇÃO
                          Orientador(es)
                          • Ana Carolina Pontes Costa
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Ariel Vargas de Oliveira
                            Banca
                            • Ana Carolina Pontes Costa
                            • Daiani Damm Tonetto Riedner
                            • Marcos Sergio Tiaen
                            Resumo
                            Modo de polinização em espécie papilionada e não-papilionada de Papilionoideae: Discolobium pulchellum e Riedeliella graciliflora
                            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                            Tipo Dissertação
                            Data 14/06/2017
                            Área BIOLOGIA GERAL
                            Orientador(es)
                            • Maria Rosangela Sigrist
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Larissa Marques Bergamo
                              Banca
                              • Maria Rosangela Sigrist
                              • Marina Wolowski Torres
                              • Nicolay Leme da Cunha
                              • Pietro Kiyoshi Maruyama Mendonça
                              • Wellington Santos Fava
                              Resumo O espectro de interações planta-polinizador abrange desde interações de especialização obrigatória à grande generalização. Flores com morfologia mais restritiva podem ser mais especializadas quanto aos polinizadores, pois restringem o acesso ao recurso floral, em oposição às flores mais generalistas, como por exemplo, àquelas com simetria radial, que apresentam o recurso floral completamente acessível. Porém, a divisão generalização-especialização dentro da polinização pode mascarar uma realidade mais complexa e variável. Aqui verificamos se as flores de Discolobium pulchellum (papilionada) e Riedeliella graciliflora (não papilionada) com morfologias distintas são respectivamente, de fato especializadas ou generalistas. Nosso estudo mostrou que a estrutura floral mais simples ou a condição morfologicamente generalista de R. graciliflora, não significou a perda de especialização na polinização, seja ela funcional ou ecológica. A especialização funcional em R. graciliflora reside no fato das flores serem poliníferas, do tipo Papaver, e visitadas e polinizadas exclusivamente por abelhas. Já em D. pulchellum a especialização das flores reside no fenótipo floral e no mecanismo de polinização (disparo), que exige comportamento adequado do polinizador para acionar este mecanismo, no entanto, esta organização floral elaborada não impediu visitas ilegítimas à flor. A reversão para flores morfologicamente mais generalistas em Papilionoideae mostra uma transição de especialização.

                              AS CONTRIBUIÇÕES DOS SABERES TRADICIONAIS DOS INDÍGENAS TERENA NO DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA NA ALDEIA LAGOINHA/SIDROLÂNDIA-MS
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 10/06/2017
                              Área ETNOLOGIA INDÍGENA
                              Orientador(es)
                              • Sonia Elias Comar
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Jurandir Gabriel Lopes
                                Banca
                                • Marinês Soratto
                                • Sonia Elias Comar
                                • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                Resumo O objetivo desse trabalho é analisar os conhecimentos tradicionais na agricultura Terena e sua importância no sistema de produção agrícola na Aldeia Lagoinha/Sidrolândia-MS. Para compreender a contribuição dos conhecimentos tradicionais no desenvolvimento da agricultura indígena da aldeia Lagoinha/Sidrolândia-MS, recorremos à pesquisa qualitativa mergulhando na etnografia como método, mediante a observação participante, questionário semiestruturado direcionado aos agricultores de várias faixas etárias, jovens e agricultores mais experientes que sobrevivem da agricultura. A partir das informações colhidas em campo, conclui-se que os saberes tradicionais auxiliam muito na produção agrícola Terena desta comunidade indígena.
                                Palavras-chave: Etnia Terena;
                                POVOS INDÍGENAS NO BRASIL: O ESTUDO DA ANTROPOLOGIA COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O RECONHECIMENTO DA IDENTIDADE INDÍGENA NA SOCIEDADE
                                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 10/06/2017
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Marinês Soratto
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Weiner Bondarczuk
                                  Banca
                                  • Marinês Soratto
                                  • Sonia Elias Comar
                                  • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                  Resumo Este artigo busca analisar por meios de estudos antropológicos índio brasileiro, discorrendo sobre os conceitos de etnia e etnicidade. Para tanto, está pesquisa busca demonstrar a importância de conhecer mais sobre os povos indígenas, não tendo a intenção de finalizar o estudo do tema, haja vista a questão ser ampla. Assim, caminharemos no sentido de breve exposição e desenvolvimento textual para tratar de tão relevante assunto para nossa sociedade, de forma a contribuir com definições importantes sobre os povos indígenas, ampliando a visão sobre o que é ser índio nos tempos atuais.
                                  O ENSINO DA LÍNGUA TERENA NA ESCOLA POLO MUNICIPAL INDÍGENA ALEXINA ROSA FIGUEREDO NO MUNICÍPIO DE DOIS IRMÃOS DO BURUTI-MS
                                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 10/06/2017
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Airtom Belizario da Silva
                                    Banca
                                    • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                    • Fabio Silva Martinelli
                                    • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
                                    Resumo A pesquisa é bibliográfica e de campo de caráter qualitativo, que considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza diário de bordo com informações e roteiro a ser seguido. Devidamente autorizada pelos líderes da comunidade indígena da Aldeia Buriti e dos gestores municipais junto a Secretaria de Educação de Dois Irmãos do Buriti –MS para realizar a pesquisa na Escola Polo Municipal Indígena Alexina Rosa Figueredo. Os desafios são enormes para garantir o processo de ensino aprendizagem da língua materna Terena, necessitando de mais subsídios para a capacitação dos profissionais que atuam na disciplina de Língua Terena
                                    EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: A busca da educação diferenciada, e autonomia na TI Cachoeirinha
                                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                    Tipo Artigo Científico
                                    Data 10/06/2017
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Gerson José Rodrigues
                                      Banca
                                      • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                      • Fabio Silva Martinelli
                                      • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
                                      Resumo O presente artigo trata da Escola Indígena enquanto sistema diferenciado em função da cultura e da língua própria de cada etnia. Já a partir da Constituição de 1988 começava a ser definido o direito às comunidades indígenas a uma educação que estivesse mais voltada para sua realidade. Diversos documentos, leis e normatizações foram sendo elaborados no decorrer do tempo, moldando um modelo de escola que ainda não está completo, principalmente porque não há autonomia de gestão ou financeira. O artigo faz um apanhado dessa legislação, dos avanços e dos entraves que ainda persistem. Nos resultados apresenta uma experiência exitosa nessa caminhada, que é a elaboração do Livro Kalivonô, elaborado pela comunidade docente da TI de Cachoeirinha, em Miranda.
                                      ARTESANATO DO POVO GUATÓ DE CORUMBÁ - MS
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 10/06/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Fabio Silva Martinelli
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Josielle Arruda Castello
                                        Banca
                                        • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                        • Fabio Silva Martinelli
                                        • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
                                        Resumo Este trabalho tem por finalidade analisar o artesanato produzido por parte da população Guató residente na cidade de Corumbá no estado de Mato Grosso do Sul no período de 2015 a 2017.Apresentar os registros da resistência cultural do povo Guató que podem ser observados na busca pelo resgate de práticas e costumes próprios deste povo, como neste caso, através do artesanato.Bem como, identificar as influências e as mudanças resultantes da inserção do povo Guató no contexto da sociedade não indígena que resultam no direcionamento da produção artesanal , uma vez que, na atualidade assume forma de ganho econômico e trabalho na cidade de Corumbá- Mato Grosso do Sul.A divulgação da arte e resistência cultural do povo Guató se expande através da circulação dos produtos artesanais nas feiras, festivais e no comércio local quando são adquiridos por pessoas de diversas regiões do Brasil ou de outros países.O aproveitamento dos produtos industrializados na confecção do artesanato evidencia a mescla com a sociedade não indígena. No entanto, a utilização de aguapés, argila, madeira e objetos com detalhes variados revelam aspectos específicos do povo Guató e a resistência cultural indígena.
                                        RELIGIÃO PROTESTANTE ENTRE OS POVOS GUATÓ NA ALDEIA UBERABA CORUMBÁ - MS
                                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                        Tipo Artigo Científico
                                        Data 10/06/2017
                                        Área ANTROPOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Fabio Silva Martinelli
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Lucelia Arruda Castello
                                          Banca
                                          • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                          • Fabio Silva Martinelli
                                          • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
                                          Resumo Este trabalho tem por objetivo mostrar os resultados das transformações da religião primitiva indígena Guató na religião protestante no município de Corumbá- MS, assim sendo, o presente trabalho traz em seu corpo uma analise da pratica da religião protestante pelos indígenas, tanto na aldeia Uberaba quanto na cidade de Corumbá, pois os indígenas que estão na cidade frequentam varias igrejas evangélicas em diferentes pontos da cidade. Na aldeia Uberaba a pratica dos costumes da religião protestante vem substituindo a pratica da religião primitiva, pois a maioria dos indígenas da aldeia, e mesmo aqueles que estão na cidade se converteram a religião evangélica. A religião protestante é considerada religião dos “brancos” e possui conceitos totalmente diferentes da religião indígena. A religião é um dos costumes culturais mais importantes das manifestações do Homem, pois, ela pode caracterizar um determinado grupo, lembrando
                                          que a religião e um ritual praticado pelo homem, em Corumbá a uma expansão das religiões, os Guató conhecidos como povos das águas, tornam- se parte do contexto das “novas religiões”, no caso a protestante.
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