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ALFABETIZAÇÃO INDIGENA NA ESCOLA FELIPE ANTÔNIO: VIVENCIANDO OS DESAFIOS
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 10/06/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Marlene Rodrigues
    Banca
    • Antonio Carlos Seizer da Silva
    • Fabio Silva Martinelli
    • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
    Resumo O presente trabalho é fruto de pesquisa bibliográfica e observação do processo educacional na Escola Municipal Indígena Felipe Antônio, localizada na Aldeia Argola, Município de Miranda. Os Autores como Ladeira (2003), Ferreira (2001), Bitencourt e Ladeira (2000), assim como documentos inerentes à educação, mostram que a partir da década de 60, buscou-se criar uma escola indígena multicultural e bilíngue, que tivesse condições de oferecer a educação técnica exigida pela sociedade ocidental, mas também pudesse garantir a continuidade da cultura, da língua e das tradições indígenas. Teve início então um processo de busca dessa escola ideal, a partir do primeiro passo que foi a Constituição de 1988, à qual se seguiram Decretos, Resoluções, Pareceres, e outros. Escolas indígenas foram implantadas, mas ainda se busca o modelo ideal, peculiar a cada povo indígena. Mas as dificuldades para alfabetização persistiam exatamente em função do choque das línguas Terena e Português e do material didático elaborado fora da realidade indígena. Diante dessa necessidade, professores dessa escola participaram da elaboração de material didático para a Educação Infantil (livros 1 e 2) e 1º Ano do Ensino Fundamental, voltado inteiramente para a alfabetização na língua terena, passo importante para a superação dos desafios verificados até então.
    O DESUSO DA LÍNGUA MATERNA TERENA NA TERRA INDIGENA ARGOLA
    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
    Tipo Artigo Científico
    Data 10/06/2017
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Evanildo Faustino
      Banca
      • Antonio Carlos Seizer da Silva
      • Fabio Silva Martinelli
      • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
      Resumo Este texto tem como objetivo, iniciar trabalho de aprofundamento sobre o problema de desuso da língua terena na Aldeia Argola (Akulea) Município de Miranda e apresentar possíveis soluções sobre a temática apresentada. É importante uma reflexão sobre a relevância de mantermos a nossa língua terena Terena. Meliá (1998, p. 30) observa, contudo, que “não é a escrita que vai salvar uma língua, mas que a sociedade que a fala a continuar falando”. Diante dessa teoria, podemos ver o quanto que a recuperação da língua seja feita de maneira tradicional, ou seja, é extremamente relevante o uso da língua materna no ambiente familiar e nas primeiras fases do desenvolvimento de aquisição cognitiva da criança indígena, pra depois passar a responsabilidade para que a escola possa ensinar a escrita da mesma e nas series mais avançados ensinar a língua portuguesa. Problematizar relação entre comunidade, cultura, língua e escola, aposto que terá um resultado positivo, essa é a trajetória que almejamos construir sobre essa temática escolhida, para que o trabalho empreendido possa se tornar realidade e que possa ser mais um trabalho acadêmico com uma contribuição científica com ótimo resultado.
      GESTÃO ESCOLAR INDÍGENA, UM ESTUDO DE CASO SOBRE A ESCOLA MUNICIPAL EJIWAJEGI - EXTENSÃO ALDEIA TOMÁZIA
      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
      Tipo Artigo Científico
      Data 10/06/2017
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Cícera Luiza Teodoro
        Banca
        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
        • Ilda de Souza
        • Micilene Teodoro Ventura
        Resumo Durante toda nossa história, os povos indígenas lutaram e alcançaram seu reconhecimento quanto aos seus direitos, seus meios próprios de organização social, suas crenças, tradições, simbolismos, conhecimentos e desenvolvimento da construção de cultura e transmissão de saberes para as futuras gerações. A expansão desses direitos no âmbito educacional proporcionou inúmeras oportunidades aos povos indígenas e a principal delas foi o de se ocuparem de um espaço nas organizações escolares, atribuindo-lhe personalidades e ocupação nos mais diversos níveis dessas instituições. A instituição escolar historicamente conhecida como um local de imposições de valores e onde o individuo busca sua incorporação à economia de mercado e nesse neste sistema, muitas vezes é vista como uma devoradora de identidades passa a ser pleiteada pelas sociedades indígenas como um local de construção de interação social baseada na dinâmica cultural e em sua independência política. Diante do exposto, este trabalho apresenta as dimensões sobre a realidade vivida e gestão escolar realizada na Escola Municipal EJIWAJEGI - Extensão Aldeia Tomázia, localizada na aldeia Tomázia, situada em terras indígenas do município de Porto Murtinho no Estado de Mato Grosso do Sul. Esse estudo teve por objetivo proporcionar através da interação, numa perspectiva pedagógica, que aponte estratégia para melhoria da aprendizagem dos alunos. Identificar os diferentes processos de aprendizagem; Elaborar estratégias, que venham ao encontro das necessidades de trato pedagógico apontada nas avaliações de larga escala; Enfatizar e incentivar a importância da Educação Escolar. Este estudo contempla a pesquisa qualitativa as informações obtidas não podem ser quantificáveis; os dados obtidos são analisados indutivamente; a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. As metodologias mais utilizadas foram à observação, a entrevista e a análise de documentos. O processo de coleta de dados foi feito de modo interativo durante toda a investigação e as técnicas de coletas de dados utilizadas foram:
        Pesquisa documental em arquivos da secretária escolar; pesquisa telematizada (sites); pesquisas bibliográficas; pesquisa in loco que ocorreu durante os meses de julho de 2016 e janeiro de 2017. Relatar um pouco sobre o histórico e realidade escolar nesta aldeia e o seu processo de gestão escolar.
        LÍNGUA MATERNA TERENA: DESAFIOS DO ENSINO APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO NA ALDEIA BURITI EM DOIS IRMÃOS DO BURITI
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 10/06/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Regiane Karine Nogueira Machado
          Banca
          • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
          • Ilda de Souza
          • Micilene Teodoro Ventura
          Resumo A pesquisa foi de caráter bibliográfico e de campo, com a finalidade de compreender como ocorre o processo de ensino aprendizagem da língua Terena em uma escola estadual na Aldeia Buriti o município de Dois Irmãos do Buriti- MS. Ficou claro na pesquisa o despreparo em relação a formação de professores para o ensino da língua. A comunidade precisa trabalhar em conjunto com a escola para garantir a manutenção de sua língua materna.
          OS AVANÇOS E DESAFIOS DOS PROFESSORES TERENA NA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA PILAD REBUÁ NA ALDEIA PASSARINHO/MIRANDA - MS
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 10/06/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Sônia Acosta Machado
            Banca
            • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
            • Ilda de Souza
            • Micilene Teodoro Ventura
            Resumo O presente trabalho é de cunho bibliográfico e investigativo e discorre sobre o direito a uma educação escolar diferenciada para os povos indígenas, que vem sendo assegurado pela Constituição Federal de 1988; pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais, promulgadas no Brasil por meio do Decreto nº 5.051/2004; pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 das Organizações das Nações Unidas (ONU); pela Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas de 2007, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei nº 11645/2008, que veio para incluir os conteúdos e história ao currículo do ensino regular, bem como por outros documentos nacionais e internacionais que visam assegurar o direito à educação como um direito humano e social
            ENSINO DE MATEMÁTICA NA LÍNGUA TERENA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 10/06/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • Antonio Carlos Seizer da Silva
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Ginaldo Muchacho Henrique
              Banca
              • Antonio Carlos Seizer da Silva
              • Fabio Silva Martinelli
              • MARIA DE LOURDES ELIAS SOBRINHO
              Resumo Como forma de registrar a relevância e a importância e preservação da língua terena,considerando que esta língua materna é a identidade indígena, fazendo com que os mesmos tenham autonomia em educar os seus alunos, para que os mesmos possam abstrair os ensinos, focando na disciplina de Matemática.
              O referido artigo destaca, o uso e a importância da língua indígena Terena, e principalmente na escola, durante as explicações dos professores indígenas. O presente trabalho foca a relevância do ensino de Matemática na Língua Terena, por se tratar de um componente curricular que é considerando “difícil” ou “chato” de se estudar. As comunidades indígenas possuem costumes, crenças e línguas próprias, sendo de suma importância sua preservação e revitalização para que essas diferenças nunca desapareçam. A pesquisa mostra que é preciso e tem como, ensinar traduzindo e interpretando a parte teórica da matéria, utilizando a língua terena para os alunos
              O RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE SÓCIOCULTURAL E A IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS: CRAS E A EXPERIÊNCIA DA ALDEIA TE’YIKUÊ DE CAARAPÓ – MS
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 09/06/2017
              Área ETNOLOGIA INDÍGENA
              Orientador(es)
              • Alvaro Banducci Junior
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Étel Marli Sturm
                Banca
                • Alvaro Banducci Junior
                • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                • Jose Henrique Prado
                Resumo O Artigo em tela é uma abordagem sobre o acesso às políticas sociais, no caso, projetos e programas desenvolvidos no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Será citada como referência a implantação do CRAS da Aldeia Te’yikuê, do município de Caarapó Mato Grosso do Sul, onde vivem 936 famílias da etnia Guarani e Kaiowá em 3.594 ha demarcadas em 1924. Interroga-se a importância do conhecimento da cultura local para a implantação de políticas sociais nas aldeias. Para tanto foi realizado pesquisa bibliográfica, instruída pela leitura de livros, artigos, cartilhas, e legislações que tratam do assunto. Ao analisar a organização social desse povo, o objetivo principal foi apontar, se as políticas públicas pensadas para a realidade do não índio podem ser adaptadas para a realidade de uma aldeia indígena. De que forma a equipe técnica da aldeia Te’yikê, lidou com os conflitos na implantação do CRAS e a importância de conhecer e reconhecer as relações internas para superação dos conflitos. As conclusões provisórias indicam que a implantação de políticas sociais através do CRAS da Aldeia indígena Te’yikuê nos moldes da PNAS – Política Nacional de Assistência Social enfrentou inúmeras dificuldades. A análise e compreensão da raiz e superação dessas dificuldades pode apontar para uma nova proposta de ação. Ao mesmo tempo pondera-se que os avanços podem retroceder e as relações advindas do passado, podem ser mantidas.
                ETNICIDADE EM SITUAÇÃO DE CONFLITO: PERSPECTIVAS A PARTIR DO CONFLITO DA RETOMADA DE TERRA NA ALDEIA BURITI CAMPO GRANDE - MS
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 09/06/2017
                Área ETNOLOGIA INDÍGENA
                Orientador(es)
                • Alvaro Banducci Junior
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Joaze Barbosa de Lima
                  Banca
                  • Alvaro Banducci Junior
                  • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                  • Jose Henrique Prado
                  Resumo A discussão proposta neste artigo é uma breve análise do conceito de Etnicidade a partir das realidades encontradas em situação de conflito. O recorte a que se dá o artigo trata sobre um conflito por território entre indígenas, fazendeiros e policiais; especificamente da etnia Terena, daqueles que estão situados na Terra Indígena de Buriti, nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti no estado de Mato Grosso do Sul. Como desenvolve-se a noção e percepção da etnicidade em situações de conflito? Quais perspectivas esse conceito advoga e esclarece para o pesquisador e a sociedade acadêmica ao dar conta de realidades como estas? Em vias de aplicação e esclarecimento este trabalho desenvolve-se na apresentação da situação, discussão do conceito e com a apreciação de imagens do conflito na busca de elementos que corroborem com a discussão proposta.
                  CONHECENDO A CULTURA DO POVO GUARANI – KAIOWÁ A TRAVES DO CANTO
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 09/06/2017
                  Área ETNOLOGIA INDÍGENA
                  Orientador(es)
                  • Alvaro Banducci Junior
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Claudia Adriana Martinez Bedoya
                    Banca
                    • Alvaro Banducci Junior
                    • Jose Henrique Prado
                    • Saulo Conde Fernandes
                    Resumo Este estudo pretende contribuir com o conhecimento da cultura Guarani
                    kaiowá a partir da investigação dos cânticos desse povo, tal como acontecem na Aldeia
                    Água Bonita, de Campo Grande – MS; da tradição musical, de conotações espirituais e
                    religiosas, presente na atualidade de sua vida em contexto urbano; da reprodução
                    musical e da atual situação desse grupo indígena.
                    INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C EM PRIVADOS DE LIBERDADE EM MATO GROSSO DO SUL: INCIDÊNCIA E COINFECÇÃO COM TUBERCULOSE ATIVA.
                    Curso Doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias
                    Tipo Tese
                    Data 08/06/2017
                    Área DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
                    Orientador(es)
                    • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Marco Antonio Moreira Puga
                      Banca
                      • Ana Rita Coimbra Motta de Castro
                      • Bárbara Vieira do Lago
                      • Luana Silva Soares
                      • Mauricio Antonio Pompilio
                      • Silvia Naomi de Oliveira Uehara
                      • Solange Zacalusni Freitas
                      Resumo
                      A DESTILARIA DE ALCOOL DEBRASA, O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA E A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INDÍGENA: O CASO DO POVO OFAIÉ
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 03/06/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Clayton Cesar Moreira
                        Banca
                        • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                        • Fabio Silva Martinelli
                        • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                        Resumo O presente artigo busca discorrer sobre uma sociedade indígena do leste sul-matogrossense
                        localizada na cidade de Brasilândia-MS chamada Ofaié, ponderando
                        sobre sua cultura e história, mas principalmente salientando seus percalços e
                        infortúnios do trabalho degradante desempenhado na agroindústria da cana de
                        açúcar. A temática envolvendo o modo de trabalho indígena corrobora rica para
                        discussões, em todos os lugares onde esta é explorada possuem formas singulares,
                        delineadas tanto pela forma como é imposta a exploração, quanto pelas ações dos
                        indígenas como trabalhadores. Nesse sentido, será analisada exploração da força
                        de trabalho de índios e as degradantes condições de trabalho impostas a estes na
                        usina sucroalcooleira Debrasa, em Brasilândia, Mato Grosso do Sul,
                        empreendimento no qual vem se utilizando de mão-de-obra indígena desde a
                        década de 1960. Nesta perspectiva, as problemáticas compreendidas em torno
                        desta atividade laboral serão postas em voga onde salientaremos o que pode ou
                        deveria ser feito a cerca dessa problemática, refletindo sobre porquê de ainda existir
                        tal forma de trabalho ainda nos dias atuais e tão próxima a nós.
                        A TRAJETÓRIA DO POVO OFAIÉ: DOS PRIMEIROS VIAJANTES AOS DIAS ATUAIS
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 03/06/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Simoni Santos Siqueira
                          Banca
                          • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                          • Fabio Silva Martinelli
                          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                          Resumo Este trabalho aborda uma pesquisa sobre o povo Ofaié, cuja reserva esta localizada na região
                          de Brasilândia no Estado de Mato Grosso do Sul. Esse povo habitou tradicionalmente, por
                          muitas décadas, a margem direita do rio Paraná, fato este guardado na memoria e nas
                          lembranças de um passado muito distante. Na década de 1950, por ocasião de sua expulsão da
                          fazenda Boa Esperança, localizada em Brasilândia, aproximadamente 200 índios passaram a
                          ocupar as margens úmidas do Rio Verde, ainda no tempo do Serviço de proteção ao Índio
                          (SPI). No entanto, foram muitas andanças e lutas até fixarem território. Em 1956, insatisfeitos
                          com a área, retornaram a Brasilândia buscando fixar-se nas terras onde estavam sepultados
                          seus parentes. Praticamente extintos, perseguidos e ameaçados pelos fazendeiros, na década
                          de 60 já não passavam de poucas dezenas segundo Darcy Ribeiro (1977). O principal objetivo
                          deste trabalho é analisar porque os Ofaié foram tão pouco assistidos, e uma das hipóteses seria
                          em razão da localização geográfica, atribuo. Entretanto, se observarmos os primeiros
                          aldeamentos Ofaié localizados na região Nordeste do Estado (Rio Verde, Sucuri e Pardo),
                          sempre foram os menos estudados e/ou visitados pela academia. Porém, ao contrario, foi uma
                          das regiões mais visitadas pelos exploradores bandeirantes e monçoneiros, que provocam o
                          seu quase extermínio. Hoje, os Ofaié ainda lutam com dificuldade na recuperação de seus
                          territórios, mas a situação nem de longe lembra os anos de angustia, perseguição e morte.
                          A PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: NOS DIZERES DOS ACADÊMICOS INDÍGENAS
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 03/06/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Maria Regina Martins de Barros
                            Banca
                            • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                            • Fabio Silva Martinelli
                            • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                            Resumo Este artigo objetiva refletir com os dizeres de acadêmicos indígenas quanto às
                            dificuldades que enfrentam em sua permanência na Educação Superior em cursos
                            regulares nas Universidades do Mato Grosso do Sul, bem como procura trazer para
                            análise, a necessidade de um aprimoramento das políticas públicas e ações afirmativas
                            voltadas para a sua permanência nas IES, que atuam hoje no Estado. Tem como
                            referência pesquisa bibliográfica e documental, bem como se inspira na analise das
                            informações advindas das vozes de acadêmicos indígenas e profissionais índios com
                            formação recente, visando buscar alguns deslocamentos que possam contribuir para sua
                            permanência. Recorreu-se ao procedimento de entrevistas semiestruturadas, e meios não
                            formais como as redes sociais. As falas foram unanimes em citar a sustentabilidade
                            econômica como principal desafio, já que a grande maioria vem de aldeias,
                            acampamentos e ocupações no meio rural, em luta pela posse de suas terras e em
                            situação de extrema vulnerabilidade social. Também foram relatados dificuldades de
                            adaptação sociocultural e de enfrentamento de preconceito. A pesquisa foi desenvolvida
                            tendo como aporte teórico autores como Aguilera Urquiza (2013 e 2016), Amaral
                            (2010), Brand (1997), Brand e Calderoni (2010 e 2012), Calderoni (2016), Brito (2009),
                            Amaral e Bergamaschi (2013) Faria e Bittar (2013), Mussi (2016).
                            A PRESENÇA DOS GUARANI E KAIOWÁ NAS REDES SOCIAIS: discursosmidiáticos que compartilham saberes e denúncias, lançam novas flechas edemarcam território
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 03/06/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Nanci Aparecida da Silva
                              Banca
                              • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                              • Fabio Silva Martinelli
                              • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                              Resumo O avanço das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), das
                              possibilidades de suas redes e conexões e consequentes intervenções na
                              sociabilidade global têm afetado a todos, e criou-se um novo território que está
                              sendo ocupado por uma infinidade de tribos, sejam elas urbanas, rurais ou
                              indígenas, e com interesses diversos. Com base teórica dos Estudos Culturais,
                              vinculada ao conceito de interculturalidade, este artigo analisa a participação dos
                              Guarani e Kaiowá nas redes sociais e discute como novas flechas estão sendo
                              lançadas, por meio de smartphones e computadores (artefatos culturais). Adotou-se
                              como procedimento metodológico para este caminho investigativo a “etnografia
                              digital” ou “netnografia’, que possibilitou analisar os fluxos, as conexões e os
                              discursos digitais de lideranças Guarani e Kaiowá nas redes sociais, apontando que,
                              em defesa dos seus territórios tradicionais, das suas culturas e identidades, ao
                              mesmo tempo em que fazem um deslocamento cultural e de território, podem
                              influenciar o ambiente digital e também podem receber influências das redes e suas
                              conexões e, nestas relações cambiáveis, não deixam de ser quem são, e acabam
                              por reforçar sua identidade indígena.
                              DA HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA, O QUE É ENSINADO EM NOSSAS ESCOLAS?
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 03/06/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Benedito de Jesus Bogéa Lopes Filho
                                Banca
                                • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                                • Fabio Silva Martinelli
                                • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                Resumo Este artigo tem como objetivo levantar os resultados da implementação da Lei nº 11.645/2008
                                em um espaço temporal definido, obtidos a partir de uma série de entrevistas semiestruturadas
                                e que foram realizadas com alunos de escolas públicas das redes municipal, estadual e federal
                                e, subsidiariamente, contribuir nas discussões relacionadas às novas demandas produzidas.
                                Adotou-se como procedimento teórico-metodológico a pesquisa qualitativa, pelo seu caráter
                                exploratório que perfeitamente se alinha ao objeto do trabalho. A proposta do artigo é analisar
                                se os alunos possuem o conhecimento acerca do tema - História e Cultura Indígena - e se são
                                capazes de compreendê-lo. Atesta-se que a maioria dos entrevistados possui conhecimentos
                                equivocados ante as indagações construídas e que ainda, mesmo essa superficialidade pouco
                                advém de informações tidas em sala de aula. Como indicações conclusivas, podemos afirmar
                                que há significativo interesse por parte dos alunos referente à temática indígena e que sentem
                                que a escola poderia mais, haja vista esta questão ser recorrentemente trazida à discussão em
                                nosso estado, principalmente quanto à questão da posse da terra.
                                O INDÍGENA NO LIVRO DIDÁTICO: UMA ANÁLISE DAS REPRESENTAÇÕES DO ÍNDIO NOS LIVROS DIDÁTICOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE MATO GROSSO DO SUL – 2013/2016
                                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 03/06/2017
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Ana Cristina Ferreira Piccini
                                  Banca
                                  • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                                  • Fabio Silva Martinelli
                                  • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                  Resumo O presente artigo busca analisar as representações sobre os povos indígena, contidas nos
                                  livros didáticos de História, do ensino fundamental, utilizados em escolas publicas de Campo
                                  Grande/MS, com recorte no PNLD /2014. Trata -se de uma pesquisa de caráter qualitativa,
                                  recorreu-se como aporte teórico - metodológico aos estudos pós-colonialistas, tendo como
                                  procedimento a revisão bibliográfica e documental. Os autores que dão sustentação teórica as
                                  reflexões desta pesquisa são: Cunha (1986), Coelho (2005), Grupioni (1996), Oliveira (2003).
                                  Ao analisar as fontes documentais pudemos perceber que temos essa representação sobre os
                                  povos indígenas atrelado ao contexto colonial, estamos nos eximindo de projetar essas
                                  populações para o presente e futuro, deixando assim, perpetuar a imagem criada pelo europeu
                                  colonizador. Conclusões provisórias desta pesquisa indicam que a herança cultural que
                                  legamos do período colonial, ainda não nos permite olhar a diferença do outro respeitando sua
                                  alteridade.
                                  CONTEXTO URBANO: O QUE PENSAM OS ALUNOS INDÍGENAS SOBRE SUA IDENTIDADE
                                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 03/06/2017
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Eder Gomes de Souza
                                    Banca
                                    • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
                                    • Fabio Silva Martinelli
                                    • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                    Resumo Pretende-se com este artigo apresentar resultados de uma pesquisa realizada
                                    em uma escola pública de educação básica do município de Campo Grande, MS.
                                    Objetivou-se analisar e problematizar a existência de possíveis silenciamentos de
                                    estudantes indígenas em um espaço de educação institucionalizado. Algumas questões
                                    intrigavam-me, dentre elas: saber de forma sucinta como esses alunos se sentem dentro
                                    de um espaço escolar ocidental, dado o fato de serem eles pertencentes a outras etnias e
                                    grupos. O que realmente esses alunos pensam e sentem para buscarem a estratégia da
                                    invisibilidade. Adotou-se como procedimento metodológico a pesquisa qualitativa,
                                    recorrendo como procedimento de pesquisa à análise documental, como também a
                                    entrevista semiestruturada com alunos matriculados em uma escola pública. Para
                                    buscar sustentação teórica, a produção do artigo ancorou-se em autores como:
                                    Woodward (2006), Bonin (2008), Brand (2010), entre outros. Como indicações
                                    conclusivas, mesmo que temporárias, entendemos que constatar a existência na
                                    comunidade escolar de alunos indígenas, nos faz perceber que há – tanto nos
                                    documentos oficiais como nas relações – uma invisibilidade dos alunos indígenas.
                                    A ESCOLA DA MISSÃO INDÍGENA EVANGÉLICA CAIUÁ: ABORDAGENS HISTÓRICAS SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO
                                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                    Tipo Artigo Científico
                                    Data 03/06/2017
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Cristiane Pereira Peres
                                      Banca
                                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                      • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                      Resumo O objetivo deste artigo é realizar um estudo histórico sobre a escola da Missão Evangélica Caiuá criada
                                      no século XX pelos professores/as missionários na Reserva Indígena de Dourados. Busca por meio de
                                      revisão bibliográfica e da análise de documentos oficiais, em especial do Posto Indígena Francisco Horta,
                                      apresentar seu funcionamento a partir do ano 1929, período em que os missionários iniciaram as
                                      primeiras experiências de alfabetização com os indígenas da Reserva. Sua atuação objetivava “civilizar”,
                                      integrar e evangelizar as etnias indígenas por meio de estratégias escolares religiosas que priorizaram um
                                      ensino que negava e desvalorizava a cultura indígena impondo uma cultura não indígena como única e
                                      desenvolvida.
                                      A PRESENÇA DE ALUNOS INDÍGENAS EM SALA DE AULA: O CASO DA ESCOLA MUNICIPAL SULIVAN SILVESTRE OLIVEIRA
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 03/06/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Ellen Milka Pinheiro Quito da Silva Borges
                                        Banca
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                                        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                        Resumo O artigo em questão tem como objetivo apresentar e discutir as representações dos
                                        professores, indígenas e não indígenas, a respeito do preconceito enfrentado pelos alunos
                                        indígenas na Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira. Buscou-se, também, identificar e
                                        analisar as estratégias adotadas por estes docentes para combater o preconceito em sala. Os
                                        professores participantes da pesquisa são aqueles que ministram aulas na 5ª série do ensino
                                        fundamental na referida escola. A metodologia utilizada para a realização do trabalho foi o
                                        estudo de caso, método qualitativo que consiste, geralmente, em uma forma de aprofundar uma
                                        unidade individual. Este método é útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo e complexo e
                                        não pode ser estudado fora do contexto em que naturalmente ocorre. Ele é um estudo de caráter
                                        empírico que tem, via de regra, o objetivo de determinar ou testar uma teoria, tendo como uma
                                        das fontes de informações mais relevantes, as entrevistas. A teoria das representações sociais de
                                        Serge Moscovici; e a teoria das representações coletivas de Émile Durkheim foram utilizadas
                                        para a interpretação dos dados. Como resultados, tem-se que as representações verbalizadas são
                                        fruto da vivência desses professores em sala de aula; e demonstram que apesar dos esforços
                                        envidados no sentido de romper com estereótipos e preconceitos estes ainda são muito
                                        flagrantes no cotidiano escolar das instituições de ensino no Brasil.
                                        PERFIL DE SAÚDE DE GESTANTES ASSISTIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
                                        Curso Mestrado em Saúde da Família
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 02/06/2017
                                        Área SAÚDE COLETIVA
                                        Orientador(es)
                                        • Ana Tereza Gomes Guerrero
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Camila Rodrigues Pacheco
                                          Banca
                                          • Ana Tereza Gomes Guerrero
                                          • Rosangela dos Santos Ferreira
                                          • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                                          • Silvia Yoko Hayashi
                                          Resumo A gestação é um período vulnerável da vida no que se refere ao estado nutricional das mulheres. Além disso, o consumo alimentar e o estado nutricional das mulheres antes e durante a gestação influenciam consideravelmente o desenvolvimento do feto, consequentemente, o desfecho da gravidez. Considerando as implicações nutricionais das alterações fisiológicas na gestação e o risco de desenvolvimento de distúrbios nutricionais surge à necessidade de avaliar e monitorar durante a gestação com o intuito de prevenir e tratar as possíveis complicações que possam surgir no período gestacional. Este estudo tem como objetivo avaliar o perfil nutricional de gestantes de unidades de saúde de Campo Grande-MS. Metodologia: A pesquisa foi realizada em Unidades Básicas com equipes de Estratégias de Saúde da Família de Campo Grande. Para traçar o perfil nutricional foram utilizados dados de peso e altura obtidos através da caderneta da gestante e a classificação foi determinada pelo IMC pré-gestacional e de acordo com a semana gestacional. Resultados: A amostra foi composta por 94 gestantes. Como resultado 10 (10,6%) das gestantes apresentaram baixo peso, 50 (53,2%) das gestantes apresentaram peso adequado, 22 (23,4%) das gestantes apresentaram sobrepeso e 12 (12,8%) apresentaram obesidade pré-gestacional; Os fatores de risco que poderiam agravar a saúde neste período como o sedentarismo e hábitos alimentares inadequados contribuíram para que as gestantes mantivessem o peso inadequado, observando a curva do IMC de acordo com a semana gestacional 21 (22,3%) estavam com baixo peso, 34 (36,2%) eutróficas, 25 (26,6%) com sobre peso e 14 (14,9%) obesas. Conclusão: Uma grande parte das gestantes (46,8%) apresentaram estado nutricional inadequado antes de engravidarem o que demonstra a necessidade e importância da melhora na conscientização dessa população para um adequado planejamento familiar, com a importância da adesão ao pré-natal e o controle do adequado ganho de peso durante a gestação já que 63,8% delas estavam com o peso inadequado para a idade gestacional.
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