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TRABALHO Ações
Reconhecimento Jurídico dos Povos Indígenas na Luta pela Terra e a Contribuição dos Estudos Antropológicos na Efetivação desse Direito
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 28/06/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Lourival dos Santos
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Rute Torres Poquiviqui Bondarczuk
    Banca
    • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
    • Lourival dos Santos
    • Sonia Rocha Lucas
    Resumo O presente artigo pretende demonstrar leis que garantem aos povos indígenas o direito sobre suas terras e apontar problemas no cumprimento desse direito. Destarte, analisar os estudos antropológicos na norma jurídica destacando sua relevância para a efetivação do direito às terras indígenas. Nesse sentido pretende-se contribuir para a sociedade não indígena no sentido de que a mesma apoie os povos no seu pleito.
    Banco de imagens de lâminas foliares de espécies do Cerrado: Técnicas de extração e classificação de imagens por visão computacional
    Curso Mestrado em Biologia Vegetal
    Tipo Dissertação
    Data 28/06/2017
    Área BIOLOGIA GERAL
    Orientador(es)
    • Ieda Maria Bortolotto
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Deborah Ribeiro Bambil
      Banca
      • Eduardo Gomes Gonçalves
      • Flavio Macedo Alves
      • Ieda Maria Bortolotto
      • Rafael Soares De Arruda
      Resumo As características morfológicas das folhas de Angiospermas são importantes
      para identificar espécies usar a visão computacional para auxiliar o trabalho dos
      taxonomistas na extração de caracteres morfológicos pode ser uma solução para fazer a
      identificação vegetal. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia da visão
      computacional na classificação de lâminas foliares de espécies arbóreas e arbustivas do
      Cerrado através de caracteres (atributos) morfológicos. Foram coletadas 40 folhas de 30
      espécies arbóreas e arbustivas, as imagens foram feitas de ambas as faces, sendo 80
      imagens com câmera do celular e 80 com scanner, totalizando por espécie 160 imagens.
      Dessas imagens foram extraídos 226 atributos de cor, forma e textura pelo software
      Inovtaxon para fazer a classificação testando os algoritmos: SVM, AdaBoost, Random
      Forest. Os resultados mostraram que há eficácia da visão computacional na
      identificação de lâminas foliares, os aparelhos de celular e scanner obtiveram resultados
      similares. O algoritmo SVM e Random Forest apresentaram melhor desempenho
      comparado ao Adaboost que obteve um baixo desempenho na classificação mostrando
      que suas características de treinamento não foram a melhor solução para classificar as
      lâminas foliares. Concluímos que a diferença dos dispositivos de captura de imagens
      celular e scanner não foram significativos e o algoritmo SVM mostrou melhor
      desempenho para classificar o banco de imagens de lâminas foliares de espécies
      arbóreas e arbustivas do Cerrado.
      Efeitos osteopênicos e dopplerfluxometria fetal em ratas wistar prenhes expostas à enoxaparina e à heparina não fracionada em doses profilática e terapêutica
      Curso Doutorado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Tese
      Data 27/06/2017
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Ernesto Antonio Figueiro Filho
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Flavio Renato de Almeida Senefonte
        Banca
        • Andre Luis Alonso Domingos
        • Carlos Henrique Marques dos Santos
        • Jose Lacerda Brasileiro
        • Lucylea Pompeu Muller Braga
        • Ricardo Dutra Aydos
        • Thiago Franchi Nunes
        Resumo
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        A VALORIZAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS SULMATOGROSSENSESATRAVÉS DO ENSINO DE ARTE NA REDEPÚBLICA DE ENSINO EM CAMPO GRANDE-MS
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 24/06/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Mariana Pereira da Silva
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Lidia Rodrigues
          Banca
          • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
          • Mariana Pereira da Silva
          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
          Resumo Compreender a importância da arte e da cultura indígena diante da construção da história da sociedade moderna, nos remete a reflexões que acercam a formação docente, a criação de políticas públicas, o processo de ensino na educação básica, e fundamentalmente a compreensão da diferença entre o conceito de Educação Escolar Indígena e o Ensino da Cultura Indígena. A perpetuação dos costumes, hábitos e valores Indígenas se remetem a necessidade da valorização da cultura indígena pela sociedade, sendo que o seu passo inicial, encontra-se associado a formação educacional de nossos jovens diante da Educação Básica. Os conceitos que tratam da intensa e rica arte e cultura indígena devem ser tratados de modo transversal diante de todas as disciplinas, com enfoque especial as disciplinas de arte, história, filosofia. Contudo a valorização da arte e cultura indígena, deverá ocorrer a partir do momento em que a sociedade modificar suas atitudes diante do conceito do que é ser índio, respeitando-o como cidadão brasileiro, e valorizando suas diferenças em face da construção de uma cultura pluriétnica.
          COMO OS POVOS INDÍGENAS SÃO REPRESENTADOS PELA MÍDIA EM MATO GROSSO DO SUL
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 24/06/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Maila Indiara do Nascimento
            Banca
            • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
            • Mariana Pereira da Silva
            • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
            Resumo Com este artigo objetiva-se problematizar como os discursos midiáticos nos informam e formam sobre a imagem dos povos indígenas. Trata-se de um estudo refletido a partir da análise de duas reportagens onde são apresentados os conflitos de terra entre índios e fazendeiros no sul do Mato Grosso do Sul, mais precisamente na cidade de Antônio João, no ano de 2015. Analisamos como é criada e transmitida a imagem dos povos indígenas. Ressaltamos a importância de revermos os discursos contidos nas reportagens analisadas, pois ao passar os conhecimentos sobre os povos indígenas, a abordagem dada faz com que o imaginário coletivo crie um conceito equivocado sobre os processos coloniais vividos por estes povos. Problematizamos também como estes povos são descritos, evidenciando as ideias errôneas formuladas a respeito da identidade indígena, a partir do pensamento colonial. Esta pesquisa tem uma abordagem qualitativa e, para alcançar tal propósito, recorremos aos procedimentos de revisão bibliográfica e analise documental. Trata-se de uma reflexão inspirada nos teóricos pós-coloniais, ancoramos em autores como: Aguilera Urquiza (2013) e Costa (2003). As conclusões provisórias indicam que os discursos midiáticos acabam induzindo a população de modo geral a ter representações e estereótipos errôneos sobre os povos indígenas. São também perceptíveis as relações de poder presentes nas imagens dos povos indígenas transmitidas pela mídia eletrônica. Assim, podemos afirmar que mesmo no mundo contemporâneo, a sociedade ainda carrega um discurso e um olhar colonialista a respeito desses povos.
            APLICABILIDADE DO ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGENA NA ESCOLA ESTADUAL PANTALEÃO COELHO XAVIER
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 24/06/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Glades Maristela Figueiredo Bento Martins
              Banca
              • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
              • Mariana Pereira da Silva
              • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
              Resumo O objetivo deste artigo é analisar como vem sendo aplicada a Lei nº11. 645/2008 na Escola Estadual Pantaleão Coelho Xavier, na cidade de Antônio João /MS. Partiu-se da premissa que a educação deve-se constituir por e para os diferentes sujeitos, e que isso incide em diversas mudanças comportamentais em relação ao racismo e à discriminação acerca dos povos indígenas. Identificar no histórico da Escola Estadual Pantaleão Coelho Xavier a sua relação com a valorização da cultura dos indígenas Guarani-Kaiwá, localizados no distrito do Campestre, município de Antônio João. Trata-se de uma reflexão a partir de uma revisão bibliográfica, inspirada nos teóricos pós-coloniais, como também se recorreu aos procedimentos de pesquisa, entrevista semiestruturada com alunos do terceiro ano do ensino médio. Autores como: Mussi (2014), Calderoni (2014) e Moraes (2009) colaboraram para a construção teórica desta pesquisa. Os resultados apontam que ainda há um longo caminho a trilhar para conseguir realmente a eficácia da aplicabilidade da referida lei. Até a aprovação da Constituição Federal de 1988, a identidade e cultura dos povos indígenas não eram consideradas, os indígenas vivenciaram quase cinco séculos de negligência, de agressão à sua memória, de uma negação aos seus direitos e sua diversidade. É necessário que essas etnias sejam reconhecidas como construtoras do povo brasileiro.
              KINIKINAU: ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL E SOCIAL NA ALDEIA LALIMA – MUNICÍPIO DE MIRANDA-MS
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 24/06/2017
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Ilda de Souza
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Josete Cardoso Cáceres
                Banca
                • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                • Ilda de Souza
                • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                Resumo O presente artigo tem por objetivo apresentar o resultado de uma pesquisa etnográfica e antropológica sobre indígenas da etnia Kinikinau que vivem entre os Terena, na aldeia Lalima, em Miranda /MS. Boa parte da população Kinikinau vive na Aldeia São João, município de Porto Murtinho, outra parte está assentada no município de Miranda. Há também famílias Kinikinau em aldeias Terena e ainda dispersos na cidade de Bonito e Campo Grande, segundo Souza (2016). Considero que esta pesquisa irá contribuir para a ampliação dos estudos sobre esse povo, visto que procurará buscar dados direto do campo e com isto mostrará mais um capítulo sobre os Kinikinau em convivência social e territorial junto à etnia Terena. Pretende-se enfocar a atual realidade do cotidiano de parte dessa etnia que possui uma história de opressão decorrente das políticas públicas ineficientes para as populações indígenas. A pesquisa tem como base os relatos orais, as narrativas sobre as práticas culturais e sociais de pessoas que se dispuseram a colaborar com este trabalho, falando sobre o enfrentamento dos problemas de viver sempre dependente do espaço do outro para sobreviver.
                ÍNDIOS URBANOS: ESTRATÉGIAS IDENTITÁRIAS
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 24/06/2017
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Nilton Jacobina
                  Banca
                  • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                  • Mariana Pereira da Silva
                  • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                  Resumo O presente trabalho tem como objetivo problematizar sobre a construção identitária e as representações e estereótipos que os indígenas terena que se encontram em contexto urbano são submetidos, como também as estratégias que estes buscam para ter a visibilidade e respeito de sua cultura. Objetiva-se também compreender o duplo pertencimento identitário dos terena em contexto urbano. Compreender a presença indígena nas cidades traz alguns questionamentos no que se refere a sua identidade e as representações e estereótipos que os posiciona neste espaço urbano. As construções teóricas deste texto se embasam em autores pós-colonialistas, recorremos ao procedimento técnico-metodológico: a pesquisa semi-estruturada. Os sujeitos da entrevista são indígenas terena, estes nos apresentam algumas inquietações de quem reside no município de Campo Grande/MS. Como resultado das falas dos entrevistados podemos concluir provisoriamente que a sociedade dominante é presa aos pensamentos europeus (colonidade), estas são geradoras de representações e estereótipos, assim acabam excluindo os povos indígenas de seu sistema social e cultural. Apesar de todas as situações de discriminação, de preconceito e de modificações pelas quais os indígenas passam, o sentimento de uma identidade, de um "nós Terena", permaneceu vivo, mesmo entre aqueles que deixaram suas aldeias de origem rumo às cidades e que acabaram enfrentando novas relações sociais e culturais.
                  A LINGUAGEM COMO MARCA IDENTITÁRIA E RESISTÊNCIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FORMAL: O caso Guaraní Kaiowá
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 24/06/2017
                  Área ANTROPOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Ilda de Souza
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Bernarda Acosta
                    Banca
                    • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                    • Ilda de Souza
                    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                    Resumo O foco deste artigo é a língua dos Guarani Kaiowá, povo que vem lutando pela retomada de seu território tradicional, luta esta marcada por conflitos e confrontos com proprietários das grandes fazendas de monocultoras ou de criação de gado, terra originalmente habitada pelos guarani. Tomando como premissa a afirmação de Urquiza (2016) que delineia o pensamento com a afirmativa de que “os povos indígenas têm entendido o processo de escolarização como importante e necessários nas lutas cotidianas; recorrem a ela como mecanismo de luta”(URQUIZA, 2016, p. 8). Pretende- se fazer um recorte sobre identidade e territorialidade que perpassam fundamentalmente pela linguagem, e propor a reflexão de como a escola se torna esse espaço onde convergem estas questões. Refletir a respeito da linguagem oral e escrita como marca identitária e de resistência de um povo e sobre como a escola pode ser um espaço de cristalização de conceitos e também de preservação e disseminação cultural das idiossincrasias indígenas. A linguagem adquire a força para resistir e disseminar saberes. Para alguns dos povos indígenas, a língua oral precisa ser recuperada e restabelecida como parte identitária. Para outros, o desafio está em sistematizar a linguagem escrita, como aponta Bartomeu Melia “(...) a palavra foi primeiro ouvida; depois veio a letra. ” (MELIA, 2007, p. 5). O desafio aqui é trazer para a escrita toda a riqueza da oralidade e ter a chance de se fazer ouvir.
                    UMA REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA INDÍGENA URBANA E A LÍNGUA TRADICIONAL TERENA
                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 24/06/2017
                    Área ANTROPOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Ilda de Souza
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Kézia dos Santos
                      Banca
                      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                      • Ilda de Souza
                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                      Resumo Neste artigo procuramos refletir e discutir a escola indígena urbana, a cultura indígena e a necessidade e importância da preservação da língua tradicional e todas as práticas tradicionais em cada comunidade indígena urbana. As comunidades indígenas desaldeadas ou urbanas precisam recuperar sua cultura e suas tradições. Esses povos devem repassar para cada geração os valores culturais, e é importante para a sociedade em geral conhecer e respeitar a cultura indígena, pois desde o princípio os índios estavam presentes em terras brasileiras. É de extrema importância que o próprio índio mantenha sua origem, mostre como é interessante seus ensinamentos, sua cultura na cura com ervas medicinais, suas tradições e principalmente sua culinária. Se o índio não der importância à sua língua tradicional que necessita da fala e da escrita, ela irá se perder conforme o passar do tempo.
                      O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUA TERENA NA ESCOLA INDÍGENA: comunidade terena Aldeia Tereré Sidrolândia-MS
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 24/06/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Ilda de Souza
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Maria Socorro de Oliveira Araujo
                        Banca
                        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                        • Ilda de Souza
                        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                        Resumo O presente texto trata do resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Escola Municipal Indígena Cacique João Batista Figueiredo, localizada na Aldeia Buritizinho, em Sidrolândia/ MS. A pesquisa tratou do ensino da língua tradicional (terena) na escola. Como vem acontecendo? Se, a formação acadêmica ajuda ou não o professor dentro da sala de aula? Se ajuda, como? Na pesquisa pude perceber o tanto que é importante a formação do professor de Língua Terena, como era o trabalho de um professor sem formação na sala de aula, como melhorou o ensino e a aprendizagem dos alunos com professores que estão cursando uma Universidade, com professores que têm interesse em ensinar. Já que a Secretária Municipal de Educação não tem materiais para auxiliar esses professores, nem promove capacitação para eles, então depende muito da força de vontade de cada professor em elaborar seus próprios materiais e uma metodologia que chame a atenção dos alunos. E isso vem acontecendo gradativamente na Escola, com metodologia de interação, um aluno falante ajudando o outro que não é falante, haja visto que na Escola tem muitos alunos não índios, guarani, kaiowá, xavante, alunos que moraram em fazendas. Esta multiculturalidade é presente na Escola, então os professores de língua terena têm de ter uma metodologia muito boa para chamar a atenção deles.
                        DIREITO LINGUÍSTICO: UMA REFLEXAO SOBRE A LEGITIMIDADE DO PEDIDO DE INDÍGENAS PARA SE DEFENDEREM EM SUA LINGUA MATERNA
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 24/06/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Ilda de Souza
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Paulo Cézar Gonçalves Fernandes
                          Banca
                          • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                          • Ilda de Souza
                          • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                          Resumo A Constituição de 1988 prescreve, no seu Art. 1º, que a República Federativa do Brasil se constitui em Estado Democrático de Direito, tendo como fundamentos os princípios (...) (II) da cidadania e (III) da dignidade da pessoa humana. E o Art. 3º afirma que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...); IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Essas normas iniciais apontam para a direção de que o Brasil, enquanto um Estado, deve buscar meios para proteger e promover os direitos fundamentais de todos os brasileiros, respeitando a diversidade cultural, estando aí subentendido os direitos dos povos indígenas, ou seja, dos cidadãos índios. Este texto tem por objetivo levantar uma discussão e uma reflexão sobre um fato que envolve questões dos direitos, e verificar se, ao ignorar os direitos fundamentais culturais dos indígenas, os parlamentares desrespeitaram as normas, os princípios de nossa Constituição Federal e os tratados internacionais, ratificados pelo Brasil, tendo como motivação um fato ocorrido no Estado de Mato Grosso do Sul, com cidadão índio em que, acreditamos, houve negação de um direito, pela Comissão Parlamentar de Inquérito, à testemunha/vítima indígena. Nesse sentido, será discutido o direito linguístico do cidadão índio, de acordo com interpretação da Constituição Federal de 1988, Declaração Universal dos Direitos Linguísticos Barcelona/1996 (UNESCO) e da Declaração da ONU 2007, sobre os Direitos dos Povos Indígenas. A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental, realizado por meio de consultas à Constituição Federal e outros instrumentos jurídicos em websites oficiais, livros e artigos de periódicos nacionais.
                          A AQUISIÇÃO DA LÍNGUA INGLESA PELOS ESTUDANTES INDÍGENAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO: O CASO DE SIDROLÂNDIA – MS
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 24/06/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Gustavo Gracioli da Silva
                            Banca
                            • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                            • Ilda de Souza
                            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                            Resumo o presente artigo pretende colocar em evidência e discutir a experiência de trabalhar a língua inglesa em sala de aula, em turmas de 6º a 9º ano da rede pública de ensino, no que tange aos resultados e respostas produzidas pelos alunos indígenas, que significam, no município de Sidrolândia – MS, parte expressiva dos estudantes. Discutem-se também questões relacionadas ao preconceito e questões acerca das políticas nacionais de ensino/aprendizagem da língua inglesa. A intenção principal deste breve estudo é localizar as questões que surgem nesta interação entre a matéria, o professor e os estudantes, de modo que se possam traçar estratégias pedagógicas que solucionem ou aprimorem o trabalho didático para melhor aproveitamento das aulas para o público deste recorte. É importante ressaltar que a maioria dos estudantes indígenas do município é da etnia Terena, porém existem outras etnias que se fazem presentes nas salas de aula do município. O corpus teórico que sustenta a discussão aqui apresentada é tomado de empréstimo de várias áreas do conhecimento, tais como Letras e Linguística, História e Antropologia. O trabalho conclui, sem a pretensão de ser lapidar, no sentido de dar respostas definitivas e soluções impossíveis diante da realidade da educação no Brasil, que o ensino de língua inglesa, ou de qualquer outra, só se torna efetivo com investimentos de toda sorte, desde logístico até humanístico. Os alunos indígenas têm as mesmas capacidades, e até mais – a depender do indivíduo –, dos membros da sociedade envolvente. Mas é preciso investimento maciço para aprimorar o material didático-pedagógico utilizado em sala de aula; aumento expressivo da carga horária do ensino de línguas; investimento no treinamento continuado dos professores indígenas, e não indígenas, de língua inglesa; realização de intercâmbios entre as escolas de nações que têm o inglês como língua materna; criação de políticas públicas de valorização do profissional bilíngue, tanto social quanto econômica – por exemplo: salários diferenciados àqueles que apresentem excelência no domínio da língua inglesa.
                            MORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNAS DE FÍGADO E VIAS BILIARES INTRA-HEPÁTICAS EM CAMPO GRANDE/MS, DE 1996 A 2015
                            Curso Mestrado em Enfermagem
                            Tipo Dissertação
                            Data 21/06/2017
                            Área ENFERMAGEM
                            Orientador(es)
                            • Sonia Maria Fernandes Fitts
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Áurea Lília Batista Silva
                              Banca
                              • Margarete Knoch
                              • Maria Gorette dos Reis
                              • Marisa Dias Rolan Loureiro
                              • Sonia Maria Fernandes Fitts
                              Resumo O conhecimento sobre a tendência da mortalidade representa uma importante contribuição para o fortalecimento das práticas de prevenção, controle e tratamento das neoplasias malignas de fígado e das vias biliares intra-hepáticas (NMFVBIH). Permite também auxiliar na avaliação do impacto da doença em relação a outras causas de morte, além de subsidiar a elaboração de hipóteses que poderão ser testadas em estudos futuros. O objetivo deste estudo epidemiológico e descritivo foi analisar e descrever a tendência temporal da mortalidade por NMFVBIH, no intervalo de 1996 a 2015, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS). As informações sobre os óbitos foram coletadas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e as estimativas populacionais anuais do Censo e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para a análise dos resultados, os anos estudados foram agrupados em quatro períodos, sendo que as tendências de mortalidade foram analisadas por meio dos modelos de regressão linear e quadrática. Os resultados mostraram que 454 indivíduos morreram por NMFVBIH em Campo Grande/MS no período estudado. Esse número representou 31,65 óbitos para cada mil ocorridos sendo que a maioria era do sexo masculino com 270 óbitos (59,50%), apresentaram 50 a 79 anos de idade e somados resultaram em 321 óbitos (70,70%), era de raça branca, igual a 231 óbitos ( 50,88%) e tinha de 1 a 11 anos de estudo, com 339 óbitos (62,32%). Foi observado um aumento significativo na proporção de óbitos por neoplasias (p<0,0001) assim como por NMFVBIH (p=0,006) quando comparados o primeiro
                              e o último período do estudo. O ajuste das curvas de regressão linear revelou uma tendência crescente para a taxa de mortalidade proporcional (R2= 0,58; p<0,001) e para o coeficiente de mortalidade (R2= 0,95; p= 0,027) somente para o sexo masculino ao longo dos anos estudados. A taxa de mortalidade proporcional também aumentou significativamente de acordo com a idade em todos os períodos (R2 = 0,66 a 0,85; p<0,014). O ajuste das curvas de regressão quadrática revelou uma tendência crescente para o coeficiente de mortalidade segundo a faixa etária em todos os períodos estudados (R2= 0,93 a 0,99; p=0,001). Os achados deste estudo justificam a necessidade de pesquisas futuras para a investigação e maior compreensão dos efeitos relacionados aos fatores de risco que interferem na instalação e evolução da doença e que consequentemente influenciam na tendência crescente das taxas de mortalidade por NMFVBIH. Nesse contexto, destaca-se o papel do enfermeiro enquanto profissional de saúde que contribui com a implementação do uso de indicadores de mortalidade para nortear as ações das políticas de atenção à saúde. Tais ações são fundamentais para controlar e minimizar as consequências dos fatores de risco para as NMFVBIH sobre a população em geral como, a infecção pelo vírus das hepatites B e C, obesidade, uso de álcool e drogas.
                              O que é ser índio sendo surdo? Um olhar transdisciplinar
                              Curso Mestrado em Letras
                              Tipo Dissertação
                              Data 21/06/2017
                              Área LETRAS
                              Orientador(es)
                              • Claudete Cameschi de Souza
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Michelle Sousa Mussato
                                Banca
                                • Celina Aparecida Garcia de Souza Nascimento
                                • Claudete Cameschi de Souza
                                • Márcia Aparecida Amador Mascia
                                • Vania Maria Lescano Guerra
                                Resumo MUSSATO, Michelle Sousa. O que é ser índio sendo surdo?: um olhar transdisciplinar. Três Lagoas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2017, 177f. (Dissertação de Mestrado)
                                Ao lançar um olhar sobre os discursos dos sujeitos surdos de etnia Terena, apresenta-se uma diversidade de representações, construções, deslocamentos e traços identitários atravessados por relações de saber-poder. Dessa forma, nossa hipótese é que esses sujeitos de pesquisa estão à margem da sociedade hegemônica numa dupla exclusão: por serem indígenas e surdos, uma vez que não se encontra uma discursividade que os legitime, que os inscreva como índio surdo. Assim, tendo o discurso como objeto de pesquisa, o objetivo é problematizar o processo de constituição identitária do sujeito surdo indígena por meio de narrativas de si e do outro, pela subjetividade do sujeito em descrever como se vê, como vê o outro (seus pares e o branco) e como acredita que o outro o vê (seus pares e o branco), sendo índio e surdo. Como objetivos específicos buscamos: analisar os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdo sobre si; interpretar os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdos a partir de como ele acredita que o outro o vê na sala de aula e na aldeia onde reside; compreender os modos de dizer nos quais são evocadas as representações do índio surdo acerca da língua de sinais emergente, língua brasileira de sinais, língua portuguesa e língua terena. Desse modo, o indígena surdo é trazido para o centro da nossa investigação por meio de entrevistas gravadas/filmadas em vídeo em língua de sinais, transcritas, na cidade de Miranda, no ano de 2015 e que, devido às regularidades apresentadas, quatorze recortes constituem nosso corpus. Para tanto, valemo-nos das contribuições teóricas da perspectiva discursiva, por entendermos que o discurso se constitui sobre o primado dos interdiscursos, construído, sobretudo, pela presença do o(O)utro, pela heterogeneidade, com auxílio do suporte teórico-metodológico foucaultiano, o arqueogenealógico, que vem suplementar as metodologias teóricas da perspectiva discursiva. O primeiro capítulo volta-se às condições de produção dos discursos, para que, na análise dos dizeres do índio surdo Terena, se possa compreender onde esse sujeito se encontra e como se dá esse entre-lugar que se forja num espaço-tempo simultaneamente real e virtual, caracterizando-se como um limiar, uma fronteira, que une e separa, que abarca e delimita, que abre horizontes e restringe possibilidades. O segundo capítulo tece a base teórica para a sustentação de nossos gestos de interpretação, trazendo uma reflexão mais elaborada a respeito das noções teóricas da Análise do Discurso, dos estudos culturais e também do método arqueogenealógico de Foucault, que nos apoiam na construção do dispositivo de análise em meio a transdisciplinaridade. Por fim, no terceiro capítulo são empreendidos os gestos analíticos divididos em três eixos: Como me vejo?: representação de si; Como acredito que o outro me vê?: representação de si e do outro; Em que universo linguístico me encontro?: representação de língua/linguagem. Dessa forma, foram observadas representações de si, do outro sobre si e da língua/linguagem que não legitimam, que não garantem a inscrição dos sujeitos como sendo índios surdos, pois os traços que constituem a identidade do surdo indígena por meio das (re)construções de sentido acerca da Língua Portuguesa, Libras, Língua Terena e língua de sinais emergentes ressoam vozes que perpetuam a imagem estereotipada do sujeito surdo indígena como sujeito da falta, como corpo deficiente, como aquele que é anormal por ser diferente do branco, sob uma in(ex)clusão.
                                Palavras-chave: Análise do Discurso; identidade; surdez; índio Terena.
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                                AVALIAÇÃO ANATÔMICA E FUNCIONAL DA LARINGE EM PACIENTES COM PARACOCCIDIOIDOMICOSE LARÍNGEA TRATADA
                                Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                                Tipo Dissertação
                                Data 20/06/2017
                                Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                                Orientador(es)
                                • Anamaria Mello Miranda Paniago
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Neisa Santos Carvalho Alves Pissurno
                                  Banca
                                  • Anamaria Mello Miranda Paniago
                                  • Maria Inesila Montenegro Garcia de Oliveira
                                  • Rinaldo Poncio Mendes
                                  • Silvia Naomi de Oliveira Uehara
                                  Resumo A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica restrita às Américas, causada pelo fungo do gênero Paracoccidioides. O envolvimento laríngeo é encontrado em cerca de 22 a 43% dos casos, podendo desencadear sequelas anatômicas e funcionais, mesmo com a adoção de terapêutica adequada. O objetivo deste estudo consiste em avaliar as sequelas anatômicas e funcionais da laringe em pacientes com paracoccidioidomicose laríngea tratada. Foram incluídos no estudo 32 pacientes com cura clínica e imunológica da PCM, sendo 50% (n=16) com envolvimento laríngeo na fase ativa da doença (grupo PCM laríngea) e 50% (n=16) sem envolvimento laríngeo (grupo controle). Todos foram submetidos a uma entrevista estruturada, ao exame físico otorrinolaringológico, a exames de videolaringoscopia e videoendoscopia da deglutição, ao preenchimento de 2 questionários de autoavaliação vocal – qualidade de vida em voz (QVV) e índice de desvantagem vocal (IDV) e solicitado que desse um nota de zero a 10 à sua voz (auto-relato da qualidade vocal). As sequelas anatômicas na laringe ocorreram em 43,8% dos pacientes do grupo PCM laríngea. Os sítios anatômicos mais acometidos pelas lesões residuais foram as pregas vocais, epiglote e aritenóides; e os aspectos macroscópicos mais encontrados foram edema, hiperemia, amputação e fibrose. A disfonia foi a principal sequela funcional do órgão, presente em 50% dos casos. Os instrumentos de autoavaliação vocal apresentaram fortes correlações entre si, entretanto, os pacientes com PCM laríngea apresentaram piores escores de qualidade de voz no domínio físico e total do QVV e piores notas no auto-relato de qualidade vocal quando comparados ao grupo controle, não havendo diferenças significativas entre os grupos no IDV. Nenhum dos participantes do estudo evoluiu com sequelas disfágicas embora algumas alterações de grau leve na fase faríngea da deglutição tenham sido observadas ao exame videoendoscópico. A presença de sequelas anatômicas na laringe ocorreu em quase metade dos pacientes do grupo PCM laríngea, sendo a epiglote a topografia mais acometida e, a amputação, o aspecto macroscópico mais comum das lesões encontradas. Em nossa casuística, o QVV e auto-relato da voz foram superiores ao IDV na avaliação do impacto da disfonia na qualidade de vida nos pacientes com PCM laríngea. Nenhum dos pacientes do grupo PCM laríngea evoluiu com disfagia. As sequelas da paracoccidioidomicose laríngea apresentam importante impacto social, econômico e na qualidade de vida do paciente. Neste contexto, o presente estudo visa a contribuir com a temática, visto que existem escassos trabalhos publicados, sobretudo no que concerne à avaliação funcional da laringe e o impacto da disfonia na qualidade de vida.
                                  Estudo Anatomopatológico do Ligamento Amarelo na Coluna Vertebral Lombar Normal e Estenótica.
                                  Curso Especialização em Medicina e Cirurgia da Coluna Vertebral
                                  Tipo Monografia
                                  Data 20/06/2017
                                  Área ORTOPEDIA
                                  Orientador(es)
                                  • Augustin Malzac
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Ricardo Marques Miranda
                                    Banca
                                    • Augustin Malzac
                                    • Marcio Cley Fernandes dos Reis
                                    • Rafael Kmiecik
                                    Resumo
                                    QUÍMICA COMBINATORIA APLICADA AO DESENVOLVIMENTO DE ELETROCATALISADORES UTILIZADOS EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL
                                    Curso Doutorado em Química
                                    Tipo Tese
                                    Data 16/06/2017
                                    Área ELETROQUÍMICA
                                    Orientador(es)
                                    • Giuseppe Abiola Camara da Silva
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Vitor Antonio Ruffo
                                      Banca
                                      • Caue Alves Martins
                                      • Fabio de Lima
                                      • Gilberto Maia
                                      • Giuseppe Abiola Camara da Silva
                                      • Raimundo Ribeiro Passos
                                      Resumo Vários aspectos negativos são associados ao uso de combustíveis fósseis como geradores de potência, destacando os níveis de poluição acima do recomendado, aliado ao fato destes não serem uma forma renovável de energia. Existe a necessidade de estudo e pesquisa de novas fontes energéticas limpas e renováveis que possibilitem suprir esse déficit tecnológico. O desenvolvimento e a intensiva pesquisa sobre células a combustível são atraentes por conta da conversão de energia química em energia elétrica além de reduzir a emissão de gases. Entretanto, o estudo de catalisadores que viabilizam o uso desta tecnologia é muito moroso. Neste contexto, o uso da química combinatória para estudos de catalisadores de células a combustível teve início com Jeon, que desenvolveu 63 composições ternárias para a eletro-oxidação de Metanol. O sistema utilizado requer um equipamento extremamente caro, da ordem de alguns milhões de dólares o que torna essa técnica inacessível para a maioria dos pesquisadores. A partir do exposto, esse trabalho visa o desenvolvimento de um sistema alternativo que permita a confecção de uma ampla faixa de composições de catalisadores binários por via eletroquímica e que seja acessível. Os metais escolhidos foram Pt e Rh, justificados pelo fato de serem amplamente estudados na literatura. Para o processo de redução do metal, um fio de ouro foi colocado dentro de uma célula capilar e os íons precursores foram eletrorreduzidos a partir de soluções aquosas em condições de difusão controlada. Depois de obtidos os depósitos, utilizou-se a técnica de microanálise por sonda de elétrons para a análise elementar da amostra. Os resultados evidenciaram a formação de 26 combinações distintas de PtRh num segmento do fio de ouro. Através da técnica de voltametria cíclica, as mesmas combinações de PtRh foram caracterizadas eletroquimicamente e corroboraram a validação do novo protocolo de síntese e preparo de catalisadores. As atividades catalíticas das 26 composições também foram testadas para a eletro-oxidação de etanol. Os resultados de caracterização física, eletroquímica e de atividade catalítica demonstram que é possível o controle superficial de deposição em função do comprimento do fio.
                                      EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: (DES)CAMINHOS PERCORRIDOS POR ALUNOS INDÍGENAS ORIUNDOS DA ESCOLA INDÍGENA ARANDU RENDA GUARANI KAIOWÁ NO MUNICÍPIO DE ARAL MOREIRA AO FINALIZAREM OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 16/06/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Thiago Moessa Alves
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Anildo Soares Flôr
                                        Banca
                                        • Jose Henrique Prado
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        • Thiago Moessa Alves
                                        Resumo Esta pesquisa buscou verificar a percepção da comunidade escolar não indígena do Município de Aral Moreira-Ms, bem como também maior compreensão do percurso dos alunos oriundos da Escola Municipal Indígena Arandu Renda Guarani Kaiowá localizada na Aldeia Guassuty no Município de Aral Moreira, pois no referido município há somente uma escola indígena, que oferece somente os anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como analisar as dificuldades enfrentadas por esses alunos na interação com alunos não indígenas nas escolas urbanas ao dar continuidade de seus estudos. Como metodologia de pesquisa optou-se pelo modelo de pesquisa exploratória. Este tipo de pesquisa busca proporcionar familiaridade ou uma nova visão do problema pesquisado, facilitando sua compreensão. Para esta pesquisa foi utilizado como técnica de coleta de dados: questionários, observações, entrevistas e debate com os professores das duas escolas da rede estadual de ensino que oferece o Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio a fim de verificar suas formações, o trabalho em sala de aula com os alunos indígenas. Verificou-se que a escola não está preparada para ensinar o aluno indígena. Além das dificuldades oriundas da diferença cultural ainda sofrem atitudes de preconceito e de discriminação, presentes de forma sutil no cotidiano escolar. A investigação permitiu averiguar a necessidade de preparação da escola e professores para tratar com a diversidade cultural na tentativa de combater e acabar com o
                                        preconceito e a discriminação e, por conseguinte, a exclusão dos alunos, em direção a uma escola que realmente seja acolhedora e comprometida com um ensino de qualidade
                                        ESCOLA: ESPAÇOS E TEMPOS DE REPRODUÇÃO E RESISTENCIAS DA POBREZA, PROGRAMA BOLSA FAMILIA EM CAMPO GRANDE - MS
                                        Curso Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social
                                        Tipo Artigo Científico
                                        Data 15/06/2017
                                        Área EDUCAÇÃO
                                        Orientador(es)
                                        • Ana Carolina Pontes Costa
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Ariel Vargas de Oliveira
                                          Banca
                                          • Ana Carolina Pontes Costa
                                          • Daiani Damm Tonetto Riedner
                                          • Marcos Sergio Tiaen
                                          Resumo
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