FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO ABANDONO DO ACOMPANHAMENTO APÓS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Adriana Carla Garcia Negri
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Orientando(s) |
- Thaynara Azevedo dos Santos
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Banca |
- Aline Moraes da Silva
- Angelita Fernandes Druzian
- Claudia Elizabeth Volpe Chaves
- James Venturini
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Resumo |
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POTENCIAL ATIVIDADE DE FÁRMACOS COMBINADOS SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE Trypanosoma cruzi. |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/03/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Aline Etelvina Casaril Arrua
- Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
- Ines Aparecida Tozetti
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
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AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE DOS DADOS DE COBERTURA VACINAL DE CRIANÇAS EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL: UM INQUÉRITO DOMICILIAR |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/02/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Everton Falcao de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Sayuri Sato
- Everton Falcao de Oliveira
- Maria Elizabeth Araujo Ajalla
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
A vacinação é uma das medidas com melhor custo-efetividade na prevenção de doenças infecciosas. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é responsável pelo planejamento e coordenação das ações de imunizações, desde o fornecimento e distribuição até o registro das doses administradas. Considerando a necessidade de monitoramento contínuo da cobertura vacinal e o uso dedadosdossistemas deinformações para esta atividade,este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de comparar a cobertura vacinal estimada com dados obtidos a partir de um inquérito domiciliar e com os registros informatizados de imunização em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Para tal, foi realizado um inquérito domiciliar de base populacional que foi delineado segundo o protocolo da Organização Mundial de Saúde para a avaliação da cobertura vacinal. A amostragem por conglomerados em dois estágios foi adotada para a seleção dos conglomerados e residências que foram incluídas no estudo. O inquérito ocorreu entre outubro de 2022 e setembro de 2023. Foram coletados dados sociodemográficos dos participantes, além de uma captura de imagem do cartão de vacinação extração dos d ad os/regist ros vacinais, que post eriorment e f oram comparad os com os regist ros informatizados de imunização contidos em dois sistemas de informação: Sistema de Gerenciamentos de Informação da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU- Hygia) e Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC e-SUS). Foram entrevistados 535 indivíduos, sendo verificados 157 cartões de vacinação. Destes, 63 (42.4%) eram crianças, 40,1% receberam a vacina BCG e a primeira dose da Hepatite B. No sistema Hygia-SESAU, 71,7% dos participantes tinham registros vacinais, com divergências nas coberturas entre as fontes de dados. Para crianças, no PEC e-SUS foi observada a maior cobertura para BCG e Hepatite B (39,2% e 40,4%, respectivamente). Os resultados indicam que, na avaliação de concordância, há falhas no monitoramento, e apesar da disparidade, para as três fontes de registro há poucos casos de esquema vacinal incompleto, porém demonstram atraso para maioria. Os diferentes números de doses entre as fontes reforçam a necessidade de aprimorar os sistemas de registro e promover o uso da carteira de vacinação como ferramenta indispensável para assegurar a rastreabilidade e aumentar a adesão à vacinação.
Palavras-chave: cobertura vacinal, inquérito domiciliar, sistemas de informação, registros informatizados de imunização. |
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PREVALÊNCIA DE ANTIGENÚRIA DE HISTOPLASMA SP. EM PACIENTES COM HIV/AIDS EM MATO GROSSO DO SUL, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/02/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriana Pardini Vicentini
- Anamaria Mello Miranda Paniago
- James Venturini
- Ricardo de Souza Cavalcante
- Silvia Naomi de Oliveira Uehara
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Resumo |
A histoplasmose, uma infecção fúngica com elevada letalidade entre pacientes vivendo com HIV (PVHIV) e imunossupressão grave, foi designada pela Organização Mundial da Saúde como uma doença negligenciada de alta prioridade. Desafios diagnósticos significativos, como a baixa sensibilidade dos métodos micológicos convencionais e moleculares, têm ressaltado a importância da detecção de galactomanana de Histoplasma capsulatum em amostras de urina. Esse biomarcador tem se mostrado essencial para um diagnóstico preciso e início oportuno de terapias antifúngicas, contribuindo para a redução da mortalidade. Atualmente, esse antígeno é detectado pelo ensaio imunoenzimático (ELISA) e, mais recentemente, pela Imunocromatografia, também conhecida como teste rápido ou ensaio de fluxo lateral (LFA). Esses testes também auxiliam os estudos de prevalência de antigenúria para avaliar a carga da doença. Em PVHIV com suspeita de histoplasmose disseminada (HD) na África e América Latina, a prevalência de antigenúria varia de 13% a 26%. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de antigenúria de Histoplasma sp. em PVHIV com suspeita clínica de HD em um hospital de referência na região Centro-Oeste no estado do Mato Grosso do Sul, utilizando as duas metodologias disponíveis comercialmente. Durante um ano (2022-2023), 241 pacientes foram avaliados clinicamente, e 78 com suspeita clínica de HD foram incluídos no estudo. Amostras de urina foram testadas usando ambos os métodos ELISA (IMMY-GM CLARUS HISTOPLASMA) e LFA (MIRAVISTA-Fluxo Lateral). Além disso, foram realizados testes de imunodiagnósticos para Paracoccidioidomicose e Histoplasmose por imunodifusão dupla em gel de ágar, aspergilose (Platelia IgG, Bio-Rad) e criptococose (CrAg, IMMY). Durante o estudo, 18 dos 78 pacientes (23%) testaram positivo para antigenúria de H. capsulatum. independentemente do teste usado. Os sintomas comuns incluíram perda de peso (66,7%), febre (44,4%) e tosse (44,4%); um dos pacientes apresentou criptococose como coinfecção, e a taxa de letalidade foi de 22%. Entre os pacientes, dois tiveram amostras que apresentaram crescimento fúngico ou testaram positivo em exames micológicos diretos. Não houve reação cruzada com os testes sorológicos avaliados. A concordância entre ELISA e LFA foi de 90%. Nosso estudo mostrou uma prevalência esperada de antigenúria de H. capsulatum e reforça que o LFA pode ser uma opção viável para o diagnóstico de HD provável em PVHIV sintomáticos. |
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ANÁLISE DAS CÉLULAS HEMATOLÓGICAS E DO METABOLISMO DO FERRO NA ASPERGILOSE PULMONAR CRÔNICA |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Anamaria Mello Miranda Paniago
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Coorientador(es) |
- Eliana da Costa Alvarenga de Brito
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anamaria Mello Miranda Paniago
- Claudia Elizabeth Volpe Chaves
- James Venturini
- Jeniffer Michelline de Oliveira
- VINÍCIUS SOARES DE OLIVEIRA
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Resumo |
A aspergilose pulmonar crônica (APC) é uma infecção fúngica causada por Aspergillus spp., frequentemente observada em pacientes com lesões pulmonares preexistentes, como aquelas resultantes de tuberculose pulmonar (TBP) e outras infecções pulmonares. Os sintomas típicos incluem tosse crônica, perda de peso, dispneia, hemoptise e escarro hemoptoico. Este estudo visa compreender o impacto da APC nas células hematológicas e no metabolismo do ferro de pacientes com a doença. Foram analisados dados de uma coorte de 14 pacientes com APC atendidos entre janeiro de 2016 e julho de 2024 no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande-MS. Os critérios de inclusão envolveram pacientes com 18 anos ou mais, diagnosticados com APC, cujos exames laboratoriais foram analisados em dois momentos: no início do tratamento e após seis meses de uso de itraconazol. Foram avaliadas variáveis clínicas e exames laboratoriais, incluindo hemograma, proteína C reativa (PCR), ferro sérico, capacidade total de ligação do ferro (TIBC), índice de saturação de transferrina (ISAT), ferritina, hepcidina e interleucina 6 (IL-6). Os testes estatísticos utilizados para análise foram o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, teste T de Student, teste de Mann-Whitney, coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman, e o p considerado significativo foi |
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AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE CRIADOUROS DE Aedes aegypti NA CIDADE DE CAMPO GRANDE, MS, BRASIL, ENTRE 2022 E 2023 |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/02/2025 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Eliane Mattos Piranda
- Paulo Roberto Urbinatti
- SUELLEM PETILIM GOMES
- Zoraida del Carmen Fernandez Grillo
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Resumo |
Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) é o principal vetor dos agentes etiológicos da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela, arboviroses de grande relevância para a saúde pública. Com um ciclo de vida holometábolo e alta capacidade de adaptação, o controle desse vetor é focado na eliminação de criadouros. Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), os criadouros são depósitos de água propícios ao desenvolvimento larval, classificados em cinco grupos distintos A (depósitos de água), B (criadouros móveis) C (criadouros fixos), D (passíveis de remoção) e E (criadoutros naturais). Este estudo teve como objetivo geral avaliar a ocorrência dos diferentes tipos de criadouros em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, entre 2022 e 2023. Especificamente, buscou-se analisar a influência da superlotação e do analfabetismo na distribuição desses criadouros, além de identificar possíveis mudanças na proporção de cada tipo ao longo do tempo. Os dados foram obtidos a partir do programa de vigilância larvária da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) e de informações socioeconômicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As análises consideraram variações espaço-temporais na prevalência dos criadouros, utilizando um Modelo Estatístico Multinível Multinomial Aditivo com abordagem Bayesiana. Utilizando as caixas d'água como referência, o lixo e os recipientes móveis foram os mais relevantes para a proliferação do mosquito, enquanto os criadouros naturais apresentaram menor impacto. Em áreas superlotadas, recipientes móveis tornaram-se mais expressivos, enquanto caixas d'água perderam importância. Já recipientes fixos, lixo e criadouros naturais não foram influenciados pela densidade populacional. Observou-se que, em regiões com maior taxa de analfabetismo, criadouros móveis, fixos e lixo diminuíram, enquanto os criadouros de armazenamento de água aumentaram. Esses achados são fundamentais para orientar estratégias de controle entomológico, contribuindo para a redução da incidência de arboviroses, especialmente da dengue, em Campo Grande, MS.
Palavras-chaves: Arboviroses. Ações de controle. Indicador entomológico. LIRAa. |
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VARIABILIDADE GENÉTICA E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIFÚNGICOS DE CEPAS DE Cryptococcus spp. NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/12/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Marcia de Souza Carvalho Melhem
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Bárbara Casella Amorim
- LUANA ROSSATO
- Marcia de Souza Carvalho Melhem
- Marilene Rodrigues Chang
- Wellington Santos Fava
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Resumo |
A criptococose é uma micose sistêmica causada por Cryptococcus spp, levedura, por vezes oportunista, sendo a meningoencefalite a manifestação mais frequente. Devido às distintas características de tipos moleculares dos agentes de criptococose, faz-se necessário ampliar tais conhecimentos para orientar tratamentos menos empíricos. O objetivo deste estudo foi caracterizar cepas dos agentes de criptococose, obtidos entre 2002 e 2022, de regiões do estado de Mato Grosso do Sul (MS), determinar a ocorrência de fenótipos de resistência e avaliar sua variabilidade genética. Foram compilados dados contidos na requisição de exames: ano, procedência e tipo de amostra biológica. A identificação de gênero dos isolados foram previamente realizados por meio de técnicas convencionais de microbiologia e testes bioquímicos como microcultivo em lâmina, produção de fenol-oxidase em ágar Níger, cultivo em meio de Canavanina, glicina e azul de bromotimol (CGB) e auxanograma (assimilação de açúcares – equipamento Phoenix®). O perfil de sensibilidade foi determinado através da microdiluição em caldo pelo método do European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) com os antifúngicos: anfotericina B, fluconazol e voriconazol. Para a confirmação das espécies e da variabilidade genética, os isolados foram identificados por ionização e dessorção a laser assistida por matriz (MALDI-TOF MS), e os espectros proteicos foram analisados em dois bancos de dados: Bruker Daltonics e Mass Spectrometry Identification- MSI V2. Entre 127 isolados estudados, todas foram classificadas a nível de espécie, sendo 113 (88,98%) C. neoformans e 14 (11,02%) C. gattii. A genotipagem realizada em 98 isolados, permitiu identificação adequada (score A) para 58 isolados (59,1%). Os resultados chamam a atenção para 44 genótipos AD híbridos VNIII (44,9%). A concentração inibitória mínima (MIC), foi determinada para os 127 isolados; não foram identificadas cepas resistentes a anfotericina B (ponto de corte clínico 1 mg/L) ou não-selvagens para voriconazol (ponto de corte epidemiológico, 0,5 mg/L para C. neoformans. Para o fluconazol, não há pontos de corte, clínicos ou epidemiológicos definidos, e os valores de MIC situdos abaixo de 16 mg/L caracterizaram cepas sensíveis. Confirma-se a maior prevalência, já esperada, de C. neoformans (114; 89,8%) sobre C. gattii (13; 10,2%), na região de MS. Ressalta-se a notável frequência de genótipos híbridos, como dado inédito que requer confirmação por metodologia padrão ouro. A completa sensibilidade dos agentes de criptococose na região de MS está em concordância com dados anteriores da região Centro Oeste e do Brasil.
Palavras chave: Criptococose. Meningite criptocócica. Variação genética. Fluconazol. Anfotericina B. Farmacorresistência fúngica. |
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INFECÇÃO POR VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO NA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA DE MATO GROSSO DO SUL ENTRE 2019 E 2023 |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/11/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anamaria Mello Miranda Paniago
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
- Everton Falcao de Oliveira
- Grazielli Rocha de Rezende
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
As infecções respiratórias inferiores, principalmente causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório, são uma das principais causas de mortalidade global e internações pediátricas. Por esse motivo, o estudo teve por objetivo descrever o cenário epidemiológico das infecções por Vírus Sincicial Respiratório nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em menores de 5 anos no estado de Mato Grosso do Sul entre 2019 e 2023. Foi realizado um estudo descritivo, transversal, retrospectivo e quantitativo. Utilizaram-se dados secundários do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe, obtidos entre janeiro de 2019 e dezembro de 2023, abrangendo os 79 municípios do Estado. Para definição de caso e coleta de dados no sistema foram considerados os seguintes aspectos: números absolutos de hospitalizações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave causados por Vírus Sincicial Respiratório com diagnóstico laboratorial pela metodologia de RT-PCR para a faixa etária de menores de 5 anos, residentes em Mato Grosso do Sul. Os dados obtidos foram tabulados no software R versão 4.4.0 e submetidos a análise estatística. Foi utilizado o teste qui-quadrado para comparar a distribuição de frequências das variáveis categóricas. Para as variáveis numéricas, foi verificada a diferença de médias com o teste Mann-Whitney. Foram registrados 2.060 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causados pelo Vírus Sincicial Respiratório em crianças menores de cinco anos, resultando em uma incidência acumulada de 9,4 casos por mil crianças nessa faixa etária. A maioria dos casos (73,9%) ocorreu em crianças com menos de um ano de idade. Do total, 46 casos evoluíram para óbito, resultando em uma taxa de letalidade de 2,2%. Além disso, 14,2% das hospitalizações evoluíram para internação em Unidade de Terapia Intensiva. Os municípios com maiores incidências, superiores a 22 casos por mil crianças, foram localizados principalmente na parte norte e central do estado, com destaque para Paraíso das Águas e São Gabriel do Oeste. Fatores de risco, como cardiopatias, imunodepressão e Síndrome de Down, mostraram associação significativa com evolução a óbito. A necessidade de suporte ventilatório invasivo esteve significativamente associada a casos de prematuridade, à idade, com maior número de casos em crianças menores de um ano, à cardiopatia e imunossupressão. Houve um aumento progressivo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Vírus Sincicial Respiratório a partir de 2021, especialmente durante e após a pandemia de COVID-19. Ao analisar as caracteristicas epidemiológicas das infecções por VSR na população pediátrica em Mato Grosso do Sul, foi possível verificar o predomínio em crianças menores de um ano e com comorbidades, principalmente cardiopatia, imunossupressão, prematuridade e Síndrome de Down, as quais foram as mais relacionadas as altas taxas de hospitalização, uso de suporte ventilatório e óbito. Tais achados podem subsidiar a formulação de estratégias preventivas a fim de reduzir a incidência e os desfechos negativos associados ao VSR.
Palavras-chave: Infecção por Vírus Sincicial Respiratório; Criança; Hospitalização Mortalidade; Monitoramento Epidemiológico |
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VIGILÂNCIA GENÔMICA DA VARIANTE ÔMICRON EM MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/10/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Livia de Mello Almeida Maziero
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
- James Venturini
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
A vigilância genômica emergiu como uma ferramenta crucial no monitoramento e
compreensão da dinâmica das variantes virais durante a pandemia COVID-19. Na
região Centro-Oeste do Brasil, o estado do Mato Grosso do Sul tem enfrentado uma
carga significativa da epidemia de SARS-CoV-2, com um total de 613.000 casos
confirmados em junho de 2023. Em colaboração com o Laboratório Central de
Saúde Pública na capital Campo Grande, realizamos um sequenciamento portátil do
genoma completo de um total de 69 sequências genômicas obtidas de amostras
positivas para SARS-CoV-2 via RT-qPCR e análise filogenética para investigar a
circulação da variante Omicron na região. A pesquisa teve como objetivo descobrir o
cenário genômico e fornecer percepções valiosas sobre a prevalência e os padrões
de transmissão dessa variante altamente transmissível. Nossos resultados
revelaram um aumento no número de casos na região durante 2022, seguido por um
declínio gradual como resultado do impacto bem-sucedido do programa de
vacinação, juntamente com a capacidade desta variante imprevisível e muito
transmissível de afetar rapidamente a proporção da população suscetível. Os dados
genômicos indicaram múltiplos eventos de introdução, sugerindo que a mobilidade
humana desempenhou um papel diferencial na dinâmica de dispersão da variante
pelo estado. Esses resultados enfatizam a importância da implementação de
intervenções de saúde pública para mitigar a disseminação e destacam o papel
poderoso do monitoramento genômico no rastreamento e descoberta rápida da
circulação de cepas virais. Juntos, esses resultados ressaltam a importância da
vigilância proativa, do rápido sequenciamento genômico e do compartilhamento de
dados para facilitar respostas oportunas de saúde pública. |
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ARARAS-CANINDÉS (Ara ararauna - Psittacidae) COMO HOSPEDEIRAS DE Leishmania spp. |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/09/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Judson Matias de Arruda dos Santos
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Glaucia Elisete Barbosa Marcon
- JAIRE MARINHO TORRES
- Larissa Tinoco
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Resumo |
As leishmanioses são um conjunto de doenças infecciosas que apresentam diferentes manifestações clínico-epidemiológicas e ampla distribuição mundial. No Novo Mundo são consideradas zoonoses, cujos agentes etiológicos são protozoários do gênero Leishmania, parasitos de grande importância para a saúde pública no Brasil, país endêmico para todas as formas da doença. Atualmente os mamíferos são considerados os principais reservatórios da Leishmania spp. no meio ambiente, porém há relatos escassos de contato de espécies de aves domésticas e silvestres com o parasito, levantando assim o questionamento sobre o possível papel das aves no ciclo de transmissão das leishmanioses na natureza. O objetivo deste trabalho foi analisar as araras-canindés (Ara ararauna) como possíveis hospedeiras de Leishmania spp. em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foram analisadas amostras de sangue de 47 indivíduos da espécie A. ararauna, em vida livre e em reabilitação, utilizando técnicas de biologia molecular para a detecção de DNA de Leishmania. Os resultados mostram que houve um total de seis (12,7%) espécimes positivos para Leishmania, dos quais quatro eram filhotes. Destes, quatro são de vida livre e dois em reabilitação. Pela primeira vez foi relatado aves da espécie A. ararauna albergando o parasito da Leishmania, porém, este achado não é suficiente para afirmar que essas aves participam do ciclo de transmissão da leishmaniose. Mais estudos são necessários para esclarecer a ecoepidemiologia das leishmanioses. |
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IXODOFAUNA E SEUS AGENTES INFECCIOSOS NO PARQUE DA LAGOA COMPRIDA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA/MS, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- André de Abreu Rangel Aguirre
- Namor Pinheiro Zimmermann
- Renato Andreotti e Silva
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Resumo |
Carrapatos são ectoparasitas hematófagos obrigatórios que infestam uma variedade de animais vertebrados e têm o potencial de transmitir vírus, bactérias e protozoários. Este estudo visou a investigar a ixodofauna e seus agentes infecciosos no Parque Natural da Lagoa Comprida (PNMLC), no município de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil. Os carrapatos foram coletados por meio do arraste de flanela e visualização/busca ativa. Após a coleta, os carrapatos foram armazenados em álcool etílico a 70% e encaminhados ao laboratório de biologia do carrapato da Embrapa Gado de Corte, para a identificação taxonômica. Em seguida, as amostras foram submetidas à extração de DNA, PCR e sequenciamento, para detectar a presença dos agentes infecciosos Rickettsia spp., Borrelia spp., e Babesia spp. Os 1.216 carrapatos encontrados foram identificados como Amblyomma sculptum e Amblyomma dubitatum; 31 dessas amostras, ou seja, 2,55% do total, testaram positivo para o protozoário Babesia. Uma dessas amostras positivas apresentou 100% de similaridade com a espécie Babesia bigemina, sendo proveniente de um carrapato da espécie A. sculptum. Este trabalho fornece informações valiosas no âmbito de saúde única, contribuindo para a descoberta de diferentes agentes infecciosos em espécies de carrapatos sem relatos de associação. |
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DETECÇÃO MOLECULAR DE Leishmania spp. EM PESSOAS QUE VIVEM COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (PVHIV) ATENDIDOS EM SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/08/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
- Eduardo de Castro Ferreira
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Orientando(s) |
- Guilherme Augusto Henrique da Silva
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Everton Falcao de Oliveira
- Suellem Luzia Costa Borges
- Zulma Maria de Medeiros
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Resumo |
Introdução As leishmanioses são doenças zoonóticas causadas por protozoários do gênero
Leishmania e transmitidas por fêmeas de flebotomíneos infectadas, representando um desafio
significativo para a saúde pública, especialmente em regiões tropicais. A coinfecção com HIV
agrava a leishmaniose devido à imunossupressão, comprometendo o controle do parasito e
potencializando sua disseminação sistêmica. Objetivo Este estudo teve como objetivo
identificar casos de leishmaniose em pessoas vivendo com HIV no estado de Mato Grosso do
Sul, Brasil, utilizando métodos moleculares. Materiais e métodos Entre março e maio de 2023,
103 participantes foram selecionados em serviços de referência, onde questionários foram
aplicados para coletar dados sociodemográficos e epidemiológicos. Além disso, prontuários
médicos foram analisados para obter informações sobre carga viral e contagem de células
TCD4+. Foram coletadas amostras de sangue total para detectar Leishmania spp. por meio da
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), tendo como alvo o KDNA e a LnPCR com alvo
SSUrRNA. Resultado Dos 103 participantes, 13 foram positivos para pelo menos um dos alvos
da PCR, sendo que 7 foram positivos apenas para SSUrRNA, 4 apenas para KDNA e 2 para
ambos. A maioria dos casos se concentraram em Campo Grande-MS, com predominância de
homens e uma média de idade de 40 anos. Muitos dos afetados eram brancos, de baixa
escolaridade ou donos de cães. A carga viral foi indetectável em participantes positivos para a
PCR de Leishmania, assim como a contagem média de linfócitos T CD4+, foi semelhante à
observada no grupo de portadores de HIV com resultados negativos para a PCR. Conclusão A
positividade da coinfecção assintomática por Leishmania/HIV, avaliada pela PCR entre os
participantes deste estudo foi de 12,62% (13/103), com 69,2% (9/13) dos participantes positivos
sendo detectados pelo gene SSUrRNA. Destacando a importância do diagnóstico molecular
para identificar essa condição em pacientes vivendo com HIV. |
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AÇÃO DE FÁRMACOS SELECIONADOS IN SILICO SOBRE ALVOS FUNCIONAIS EM FORMAS EPIMASTIGOTAS DE Trypanosoma cruzi |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/07/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carlos Miguel de Freitas Simões
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Eliane Mattos Piranda
- Ines Aparecida Tozetti
- Maria Carolina Silva Marques
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Resumo |
A doença de Chagas (DC) é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, o qual é transmitido predominantemente pelo contato com os dejetos dos insetos vetores conhecidos como "barbeiros”. Embora essa doença represente um grande desafio para a saúde pública, atualmente no Brasil há somente um fármaco para o seu tratamento, o benznidazol, o qual apresenta baixa eficácia na fase crônica e severos efeitos adversos. Sendo assim, a busca por novos fármacos que possam atuar de forma mais segura e eficiente ao longo da infecção torna-se justificável. Visando tal objetivo, este trabalho investigou potenciais alvos funcionais como a replicação, integridade de membrana plasmática, ciclo celular, potencial de membrana mitocondrial, complexidade e tamanho celular de epimastigotas de T. cruzi tratados o com a Concentração Inibitória 50% (CI50) dos fármacos selecionados anteriormente in silico, nitrato de oxiconazol e lansoprazol. Trata-se de uma pesquisa experimental, desenvolvida com ensaios in vitro, utilizando uma população clonal de Trypanosoma cruzi cepa Dm28c, mantida sob repiques periódicos em meio Liver Infusion Tryptose (LIT). Para os experimentos foi utilizada a forma epimastigota do parasito, submetidos ao tratamento com diferentes concentrações de fármacos por 24h para determinação da CI50/24h. Para os ensaios com citometria de fluxo, os parasitos foram tratados com a CI50 de cada fármaco durante 24h. O efeito dos fármacos (CI50) na replicação do parasito também foi avaliado ao longo de 120h. Foram utilizados os softwares Microsoft Excel 2020 e GraphPadPrism 7.04 para a análise das variáveis tempo de tratamento e fármacos; e os softwares FACSDIVA e FlowJo para análise dos dados da citometria. Quanto à análise estatística, os experimentos foram realizados em triplicata, e as diferenças entre o percentual de viabilidade dos parasitos foram comparadas entre os tempos, e para cada fármaco, pela análise de
variância (ANOVA), com post test de Tukey. Os valores de p iguais ou menores que 0,05 foram considerados significativos. Dentre os achados desse trabalho, foi observado que o nitrato de oxiconazol afetou a replicação do parasito, além da capacidade de permeabilizar a membrana citoplasmática e de interferir em seu ciclo celular; o lansoprazol por sua vez apresentou resultados semelhantes ao controle não tratado. Sendo assim, o nitrato de oxiconazol demonstrou ser um candidato promissor como fármaco ativo contra T. cruzi. Sugere-se análises complementares para melhor compreensão do possível mecanismo de ação do lansoprazol sobre o microrganismo. |
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PESQUISA DE COXIELLA BURNETTI E RICKETTSIA SPP. EM REBANHOS DE OVINOS PANTANEIROS DOS MUNICÍPIOS DE CAMPO GRANDE E TERENOS, MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
- Marcos Barbosa Ferreira
- Mauricio Claudio Horta
- Renato Andreotti e Silva
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Resumo |
Febre Q e febre maculosa brasileira são zoonoses conhecidas mundialmente, causadas por bactérias dos gêneros Coxiella e Rickettsia, respectivamente, que apresentam ameaça global e têm impactos substanciais na saúde humana e animal, bem como na economia da criação de animais. Com o objetivo de analisar a participação dos ovinos na epidemiologia das doenças causadas por C. burnetii e Rickettsia spp., um estudo epidemiológico descritivo foi desenvolvido em duas propriedades: Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO) da UNIDERP em Campo Grande e Fazenda Modelo da Embrapa Gado de Corte, em Terenos, ambas no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Amostras de sangue total e sangue-EDTA de 287 ovinos foram coletadas em setembro de 2021, nas duas áreas, seguidas por breve anamnese e coleta de dados dos rebanhos. As amostras de soro foram submetidas à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para detecção de anticorpos IgG anti-C. burnetii e anti-R. rickettsii. Das 287 amostras testadas, 4 (1,4%) foram reagentes para C. burnetii, com títulos iguais a 64. Para R. rickettsii, nenhuma amostra foi reagente. Para a investigação de C. burnetii, foi realizada PCR nested, utilizando-se oligonucleotídeos htpAB, apresentando tamanhos de 687pb e 440pb, na primeira e segunda PCR, respectivamente. Para a detecção de DNA de Rickettsia sp., foram utilizados oligonucleotídeos CS-78/CS-323, amplificando um fragmento de 401pb do gene citrato sintase (gltA). A presença de inibidores de PCR foi verificada para amplificação do IRBP. Ectoparasitas não foram encontrados no momento da anamnese. Na PCR, os DNAs de C. burnetii e de Rickettsia sp., não foram amplificados em nenhuma das amostras testadas. O estudo mostrou a presença de anticorpos anti-C. burnetii em ovinos pantaneiros nos rebanhos testados, confirmando pela primeira vez que este agente está circulando entre os rebanhos e ausência de Rickettsia spp. nas duas áreas estudadas. A compreensão aprofundada da presença desses patógenos em populações animais é crucial para a promoção da saúde pública e da saúde única, integrando aspectos da saúde animal, humana e ambiental.
Palavras-chave: Febre Q. Febre Maculosa. Vigilância. Zoonoses. Saúde Única. |
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MONITORAMENTO EPIDEMIOLÓGICO E GENÔMICO DA COVID-19 EM INDIVÍDUOS ENCARCERADOS NO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Liliane Ferreira da Silva
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Everton Falcao de Oliveira
- Everton Ferreira Lemos
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
Com o advento da pandemia COVID-19 o contexto das Unidades Prisionais (UP) passou a ser motivo de investigação por abrigar um grupo particularmente suscetível à COVID-19, os indivíduos encarcerados. O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com celas superlotadas, mal ventiladas e transferências frequentes, o que agrava o risco de transmissão de agentes infecciosos, sendo o estado de Mato Grosso do Sul o que possui a terceira maior taxa de encarceramento. O objetivo do estudo foi analisar as características epidemiológicas e genômicas e a dinâmica de disseminação do SARS-CoV-2 para compreensão dos mecanismos de transmissão e evolução do vírus entre os indivíduos encarcerados. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo transversal, realizado em duas prisões masculina de regime fechado em Campo Grande – MS: Penitenciárias Masculina Fechada Gameleira I e II (PEMRFG I; PEMRFG II). O estudo envolveu 1.927 pessoas privadas de liberdade – PPL (83,93% da população carcerária total) nas duas instalações, entre maio e outubro de 2022, utilizando swabs nasofaríngeos, testes RT-qPCR para detecção de SARS-CoV-2, e o sequenciamento genômico. Como medidas de contenção, incluímos o isolamento e a estratégia de rastreamento de contato para monitorar a exposição dentro das celas. Das 2.108 amostras, foram identificados 66 diagnósticos moleculares positivos (3,13%), predominantemente entre indivíduos assintomáticos (77,27%). Quanto à distribuição etária, a mediana de idade foi de 29 anos, variando entre 18 anos a 47 anos, a situação vacinal variou de não vacinado à terceira dose. Foi realizada análise genômica usando sequenciamento de nova geração, Oxford Nanopore, em que se identificou a variante Ômicron (linhagem BA.2 e BA.5) com cobertura média de 99%. A árvore filogenética também foi realizada pelo Genome Detective em que se identificou clados monofiléticos, que fornece evidências robustas de transmissão linear e rastreável do vírus, enfatizando a presença de cadeias de transmissão específicas dentro do ambiente prisional estudado. O estudo destaca a necessidade de estratégias de controle abrangentes nas UP, incluindo rastreamento, protocolos de isolamento e vacinação. |
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POTENCIAL ATIVIDADE DOS FÁRMACOS OXICONAZOL E LANSOPRAZOL SOBRE FORMAS TRIPOMASTIGOTAS DE Trypanosoma cruzi Dm28c |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Daniel Camilo Fonseca Cavalcanti
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Carla Cardozo Pinto de Arruda
- Eliane Mattos Piranda
- Ines Aparecida Tozetti
- Thalita Bachelli Riul
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Resumo |
A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Classificada como uma Doença Tropical Negligenciada e endêmica da América Latina, acredita-se que até 7 milhões de pessoas estejam infectadas. Os tratamentos disponíveis para essa doença são pouco eficientes na fase crônica, além de apresentarem efeitos adversos. O processo de descoberta de novos fármacos é longo e de alto custo, sendo assim estratégias de reposicionamento de fármacos vem ganhando destaque, pois possibilita a redução de custos e período até sua disponibilização para uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade de dois fármacos, selecionados previamente in silico, sobre formas tripomastigotas metacíclicas de T. cruzi Dm28c. Foram realizados ensaios de citotoxicidade com os fármacos Oxiconazol (OXI) e Lansoprazol (LZP) frente às células Vero e em formas tripomastigotas metacíclicas, obtidas in vitro, sob condições quimicamente definidas com o objetivo de determinar a concentração capaz de inibir 50% da viabilidade dos parasitos. Posteriormente, foram realizados ensaios para avaliar a influência dos fármacos sobre o processo de metaciclogênese in vitro. Com os dados obtidos de CC50 (concentração citotóxica de 50%) e CI50 (concentração inibitória de 50%) foi calculado o IS (Índice de Seletividade). O OXI apresentou efeito citotóxico com CC50 de 45,11 μM, ao contrário do LZP que não apresentou citotoxicidade. O OXI teve efeito sobre formas tripomastigotas, com CI50 de 279,6 μM de 0,16, já o LZP teve um IS de 2,46 e com menor atividade contra o parasito. Ambos os fármacos foram ativos sobre o processo de diferenciação, onde formas intermediárias estiveram mais presentes que as tripomastigotas metacíclicas, revelando que desde o período de deflagração da diferenciação os fármacos afetaram o processo, impedindo ou retardando a finalização do mesmo. Sendo assim, os dois fármacos apresentaram efeito durante a metaciclogênese, contudo, apenas o OXI apresentou atividade contra as formas tripomastigotas metacíclicas. |
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HESITAÇÃO VACINAL ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Everton Falcao de Oliveira
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Coorientador(es) |
- Claudia Du Bocage Santos Pinto
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Orientando(s) |
- Danilo dos Santos Conrado
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Everton Falcao de Oliveira
- Maria Elizabeth Araujo Ajalla
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
A vacinação é ainda a melhor medida para o controle das doenças imunopreveníveis. Contudo, tem-se observado, nos últimos anos, queda nas coberturas vacinais, culminando em surtos de doenças que há anos estavam controladas. Neste cenário, a hesitação vacinal, definida como o atraso, receio ou recusa em se vacinar, apesar da disponibilidade das vacinas nos serviços de saúde, tem tomado força, potencializada pela disseminação de falsas informações sobre vacinas. A hesitação vacinal é um fenômeno complexo e precisa ser melhor compreendido de forma a contribuir no planejamento das ações para aumentar a cobertura vacinal a níveis recomendados. Esta pode estar presente também em profissionais de saúde, que são potenciais influenciadores para a vacinação da população em geral, especialmente para aqueles que atuam em unidades de atenção primária à saúde (APS) que estabelecem vínculos com os pacientes atendidos. Este trabalho tem por objetivo avaliar a hesitação vacinal entre profissionais de saúde da atenção primária de Campo Grande-MS, compreendendo os fatores que a determinam. Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado no período de novembro de 2022 a agosto de 2023, através da aplicação de um questionário estruturado com base na avaliação de hesitação vacinal da Organização Mundial da Saúde (OMS). Participaram da pesquisa todos os profissionais que trabalham nas unidades de APS das áreas urbana e rural, selecionados por amostragem por conveniência. A análise dos dados se deu por estatística descritiva e inferencial (análise univariada e multivariada) para verificar a associação da hesitação vacinal com as variáveis do estudo. Foram entrevistados 349 profissionais de 73 unidades de saúde. A hesitação vacinal foi de 26,9%, com predominância após o início da pandemia de COVID-19 e em relação à vacinação contra o vírus pandêmico. A média de idade dos hesitantes foi de 40 anos, com predominância do sexo feminino, de cor/raça não branca, com ensino superior completo e renda média e tempo de atuação profissional maior que dos não hesitantes; porém estas variáveis não foram significativas para hesitação. Profissionais que prestam atenção direta aos pacientes como médicos e enfermeiros foram menos hesitantes. Os principais motivos para hesitação foram medo de eventos adversos, experiências ruins prévias com vacinas e ouvir informações negativas sobre vacinas. Ser influenciado por informações negativas sobre vacinas, conhecer profissionais que hesitam em se vacinar e em recomendar vacinas e ter outras pressões em suas vidas que os impeçam de se vacinar foram estatisticamente significativos para hesitação. Este estudo identificou a presença de hesitação vacinal entre os profissionais de saúde da atenção primária, mesmo para vacinas já estabelecidas há anos e aponta a complexidade deste fenômeno na população estuda, destacando a necessidade de melhor esclarecimento dos fatores que caracterizam esta hesitação bem como a educação destes profissionais para melhor aceitação da vacinação, culminando em aceitação vacinal coletiva na população em geral. |
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VIGILÂNCIA DA DENGUE NO MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE GENÔMICA |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
- Luiz Carlos Júnior Alcantara
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Orientando(s) |
- Larissa Domingues Castilho de Arruda
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
- James Venturini
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
A dengue, uma doença prevalente transmitida por vetores no Brasil, tem
desencadeado surtos urbanos generalizados, representando um risco substancial à saúde pública desde seu surgimento no início de 1916. Investigar a dinâmica dos sorotipos do vírus da dengue (DENV) circulantes em diferentes regiões do Brasil é crucial para a implementação de medidas eficazes de controle e prevenção de doenças. Este estudo, descritivo e retrospectivo, abrange o período de 2021 e 2022 e envolveu 177 amostras de RNA com resultado positivo para arboviroses provenientes do Laboratório Central de Saúde Pública do estado de Mato Grosso do Sul (LACEN MS). Essas amostras foram originárias dos serviços de saúde para diagnóstico de dengue e outras arboviroses circulantes, visando a vigilância epidemiológica. As amostras recebidas continham informações sobre localização, início de sintomas, manifestações clínicas e classificação final. Em resposta à necessidade urgente, realizamos um programa de treinamento in loco em vigilância genômica, em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública e a Secretaria de Saúde do estado de Mato Grosso do Sul. Essa iniciativa resultou na geração de 177 sequências genômicas de DENV coletadas entre maio de 2021 e maio de 2022, período durante o qual foram notificados mais de 11.391 casos de dengue no estado. Identificamos a co-circulação de dois sorotipos diferentes de dengue (DENV-1 e DENV-2) e
observamos a presença de linhagens virais distintas dentro de cada genótipo, indicando múltiplos eventos de introdução de diferentes cepas virais na região. Em análises filogenéticas, as novas cepas de DENV1 foram classificadas como genótipo V e formaram quatro clados distintos (I-IV), sendo que os clados III e IV formaram agrupamentos monofiléticos robustos. No DENV2, foram classificadas no genótipo III BR4 Clado 2, anteriormente identificado no país em 2019. Integrando dados epidemiológicos, nossas descobertas revelaram flutuações temporais na abundância relativa de diferentes sorotipos ao longo de várias temporadas epidêmicas, destacando a dinâmica complexa e evolutiva da transmissão do DENV ao longo do
tempo. Esses resultados enfatizam a importância contínua dos esforços de vigilância para monitorar a evolução viral, rastrear padrões de transmissão e orientar intervenções de saúde pública.
Palavras-chave: Dengue vírus. Vigilância genômica. Filodinâmica. Epidemiologia. |
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AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE AGRUPAMENTO DE AMOSTRAS DE ESCARRO EM UM PROGRAMA DE TRIAGEM EM MASSA PARA TUBERCULOSE EM PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Julio Henrique Rosa Croda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Dâmaris Porto Batestin Silva
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Banca |
- Ana Rita Coimbra Motta de Castro
- ANDREA DA SILVA SANTOS
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Julio Henrique Rosa Croda
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
1.Introdução: A tuberculose (TB) é a segunda principal causa de óbito, por um único agente etiológico, perdendo somente para o COVID-19. Em países com endemicidade elevada, assim como o Brasil, há algumas populações vulneráveis e susceptíveis à TB, como as pessoas privadas de liberdade (PPL). O Brasil está classificado, mundialmente, como o 3º país com maior número de PPL, sendo consideradas público-alvo para ações de controle da TB, como a testagem em massa. 2.Objetivo: Avaliar a estratégia de agrupamento de amostras de escarro em um programa de triagem em massa para TB na PPL do Mato Grosso do Sul, Brasil. 3.Metodologia: Estudo descritivo transversal, sendo realizada a triagem em massa de TB ativa em quatro prisões de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, Brasil, entre novembro de 2021 e maio de 2022. Todas as prisões eram de regime fechado, que incluíam homens maiores de 18 anos, e foram codificados em A, B, C e D. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos por meio de questionário padronizado em entrevista. Posteriormente, todos os participantes consentiram e forneceram uma amostra de escarro, independentemente dos sintomas de TB. As amostras foram testadas com o agrupamento de 8 amostras de escarro no GeneXpert MTB/RIF Ultra, seguido de teste individual com cultura em meio Ogawa-Kudoh, daqueles que foram positivos no teste agrupado. 4.Resultados: Rastreamos >95% das PPL (n=4564) em 61 dias. Das PPL rastreadas, 128 foram positivas para TB, com posterior confirmação individual, gerando uma prevalência de TB de 2,8% (95% IC 2.2-3.1). A maior prevalência de TB foi relatada na maior prisão incluída no estudo, com 2.134 participantes triados em 24 dias e prevalência de TB de 4,0%. A prevalência mais baixa foi encontrada no menor presídio, com 472 participantes triados em 8 dias e prevalência de 1,1%. 5.Conclusão: Ao implementar o método de agrupamento de amostras de escarro em triagem em massa, usamos 60% menos cartuchos GeneXpert MTB/RIF Ultra em comparação com o teste de todos os participantes individualmente, reduzindo os custos. Em locais com alta prevalência de TB, como prisões, reunir amostras de escarro e triagem em massa pode ser uma estratégia eficiente para diagnosticar precocemente os casos de TB, permitindo que a triagem seja realizada mais rapidamente e com menos recursos do que o teste individual. |
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AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO POR Candida glabrata EM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maricelma Francelino Fialho Cândido
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Banca |
- Adriana de Oliveira Franca
- Camila Marçon
- Ricardo de Souza Cavalcante
- Rinaldo Poncio Mendes
- Thales Domingos Arantes
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Resumo |
Introdução. A denominação de Candida, como gênero de leveduras que apresentam características micológicas específicas, só foi oficializada em 1954. No contexto epidemiológico, são patógenos oportunistas encontrados em diversos ambientes, principalmente no corpo humano, podendo causar desde infecções superficiais até sistêmicas. O presente estudo focalizou a espécie Candida glabrata, desde a identificação molecular de isolados obtidos de diferentes espécimes clínicos de pacientes hospitalizados, sua distribuição segundo as unidades hospitalares e a avaliação da sensibilidade / resistência a compostos antifúngicos pertencentes a diferentes grupos farmacológicos. Pacientes e Métodos. Foram estudados isolados de vários espécimes clínicos de 80 pacientes atendidos em diferentes unidades de um hospital terciário. A identificação molecular foi feita utilizando-se a técnica MALDITOF MS e a avaliação da sensibilidade a antifúngicos foi realizada usando-se a metodologia preconizada pelo EUCAST e seis antifúngicos – um poliênico (anfotericina B desoxicolato - AmB), dois derivados triazólicos (fluconazol-FLC e voriconazol-VRC) e três equinocandinas (caspofungina, micafungina e anidulafungina). Resultados. Todos os isolados foram identificados como Candida glabrata stricto sensu. As cepas apresentavam elevada sensibilidade à AmB, às três equinocandinas e ao VRC, mas sensibilidade intermediária ao FLC. A prevalência de resistência à AmB e ao VRC era maior que às equinocandinas. Embora ainda dentro das faixas de sensibilidade, as concentrações inibitórias mínimas de AmB, anidulafungina e micafungina do presente estudo eram maiores que as publicadas pelo EUCAST, tomadas como referência. Conclusões. O presente estudo permite concluir que as cepas de Candida glabrata stricto sensu predominam nos diferentes espécimes clínicos avaliados nesta região e que não são sensíveis ao fluconazol, motivo pelo qual este composto antifúngico não deve ser primeira escolha no tratamento de pacientes graves. A alta prevalência de concentrações inibitórias mínimas elevadas, embora ainda dentro da faixa de sensibilidade, indicam a necessidade de identificação de todas as amostras em nível de espécie e, para os isolados de C. glabrata, a realização rotineira do teste de sensibilidade antifúngica, cujos resultados devem ser divulgados ao corpo clínico. |
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